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Tomorrowland Brasil | Procura de ingressos é semelhante à Olimpíada, diz organização

Pessoas de 203 países se cadastraram para participar o evento

05.09.2014, às 18H14.
Atualizada em 09.11.2016, ÀS 15H04

A música eletrônica no Brasil é um sucesso há anos. Em um país característico por valorizar a própria cultura, onde samba, sertanejo e forró predominam, a importação deste estilo musical chama atenção não só dos apreciadores do gênero, mas do mercado de entretenimento nacional. A procura de ingressos para o Tomorrowland Brasil, por exemplo, surpreende até mesmo a organização do evento. "Mais de 203 países fizeram a procura por ingressos. Isso é igual, se não mais, à demanda de uma Olimpíada", diz Luiz Eurico Klotz, diretor da Plus Talent, uma das idealizadoras do Tomorrowland Brasil, que será realizado em maio de 2015 e começa a sua venda de ingressos neste sábado (6/9) - saiba mais.

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O engajamento e a idade do público, segundo Klotz, é o diferencial do brasileiro. "A música eletrônica é o único gênero que cresce principalmente por causa da juventude virtual, que foi muito influenciada pelo uso da internet e das novas mídias sociais. Esse estilo de música é, no fim, um tipo de linguagem", diz. As plataformas digitais e a possibilidade de baixar um novo sucesso de forma imediata influência na disseminação da produção de conteúdo. Além disso, há o acesso à informação dos melhores eventos e festas direcionadas aos fãs de música elerônica. "Tudo isso ajuda na transmissão de informação. O fato é que a música eletrônica é social, tendo inúmeros estilos e batidas, o que faz qualquer geração dançar e ganhar gosto por ela."

Só o apreço pelo estilo, porém, não traz uma festa do tamanho do Tomorrowland ao Brasil. O custo e os impostos nacionais sempre foram um problema para o desenvolvimento de eventos de qualquer tipo - e esses festivais passaram pelo mesmo problema. "Sempre tivemos interesse em criar uma franquia brasileira, mas os problemas com custos e variações cambiais sempre atrapalharam. Na Europa não existem esses problemas. Mesmo com estes obstáculos, nós temos os brasileiros, que amam dançar e se divertir; isso faz as marcas olharem para o Brasil com outros olhos", diz o empresário.

A ramificação da música eletrônica em subgêneros - house, techno, dubstep etc. - é outro fator que ajuda na manutenção e promoção desses eventos. "Essa divisão da musica eletrônica é muito positiva e faz o mercado cada vez mais aquecido porque o publico está sempre sedento por novidades. A música eletrônica se subdivide em várias vertentes e cada vez mais esse leque de variantes está conquistando o Brasil", diz Ricardo Flores, sócio diretor do Green Valley, um dos idealizadores do Dream Valley Festival, que terá sua terceira edição nos dias 14 e 15 de novembro, no Beto Carrero World, em Santa Catarina.

Saiba mais sobre o Tomorrowland
Saiba mais sobre o Dream Valley Festival

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