Filmes

Notícia

Depois do Universo: Giulia Be e Henry Zaga comentam química em romance

Longa brasileiro já está disponível na Netflix

Omelete
4 min de leitura
28.10.2022, às 19H57.
Atualizada em 10.11.2022, ÀS 14H26

Nesta quinta-feira (27) estreou Depois do Universo, novo romance da Netflix, que conta com a cantora Giulia Be estreando na atuação ao lado de Henry Zaga (Novos Mutantes e 13 Reasons Why). A trama retrata Nina (Be), uma talentosa pianista que sofre de lúpus, uma doença autoimune que ataca os rins dela. Na fila por um transplante e em tratamento de hemodiálise, a jovem tem uma forte conexão com Gabriel (Zaga), um dos médicos da equipe que a atende; com o apoio dele, Nina tenta superar as adversidades e conquistar o sonho de tocar na Orquestra Sinfônica de São Paulo. 

É notável a química cativante entre os atores no decorrer da história. Em entrevista ao Omelete, a artista comentou que houve uma conexão desde o primeiro dia que se conheceram. No teste, ele me fez sentir à vontade, super confortável e depois a gente sentou para falar mais a fundo e encontramos vários pontos de semelhança”, disse, comentando que essa afinidade foi além das gravações.”Ele me apresentou os amigos dele, e eu os meus, eu conheci a mãe dele e ele conheceu a minha; então a gente foi ficando muito brother para passar essa vulnerabilidade, essa troca, de maneira mais verdadeira".

Conhecida pela carreira musical com os hits "menina solta" e "pessoa certa hora errada", Giulia tem em Depois do Universo seu primeiro trabalho como atriz. Ela acredita que muito do que entregou em cena foi graças à equipe que lhe deu confiança e retorno.  "O Diego [Freitas, diretor do filme], o Henrique [Zaga], o pessoal da produção foram meus anjos me dando muita confiança. Qualquer coisa eles falavam 'você consegue' ou 'isso está bom', então fui sentindo muito feedback e muito aberta para falar o que a gente achava".

"A Giulia tem um instinto muito legal para crescer uma cena, e é muito gostoso ver alguém que está trabalhando junto”; diz Henry sobre sua experiência ao lado da cantora. “De um ponto de vista pessoal, isso é muito raro de ver, uma pessoa que não está pensando nela, mas no filme, no macro da situação".

Uma das cenas mais marcantes é quando o médico Gabriel mostra para Nina as estrelas em cima de um prédio. Questionado sobre como foi feito o trabalho de intimidade na cena, Henry conta que houve todo um cuidado. “A gente teve uma coordenadora técnica de intimidade e coreografamos a cena. O Diego tentou mapear no quesito câmera e trazer conforto para a Giulia naquele momento para saber o quanto a Nina estaria nervosa e o quanto a Giulia poderia deixar a Nina ficar nervosa e vice-versa”. 

Be conta que, apesar dos contratempos de ter gravado de madrugada, com chuva artificial e frio, ela se sentiu bastante segura para realizar o take. “A gente estava tão preparado, tão confortável, o Diego me falou 'Giulia, está tudo bem por essa cena? Eu quero que você se sinta bem' eu respondi 'Eu vou fazer o que for melhor pra Nina, a Giulia não interessa agora [risos]. Se essa é a cena que você pensou, estou dentro', eu faço o que for preciso para o resultado".

Netflix/Divulgação

Um dos pontos centrais da trama é a doação de órgãos, tanto que grande parte do filme se passa no hospital, onde acompanhamos Nina entre as consultas e o tratamento, e a rotina de médico do Gabriel. Ambos acreditam que o filme tem um importante papel de educar e conscientizar e, para isso, eles acompanharam a rotina de pacientes e médicos para encarnar seus personagens. "Conversei com muitas pacientes de hemodiálise para a preparação do filme", relembra Giulia. Entendi muito o processo, anotei coisas pessoais que poderia ou não trazer para a personagem. Minha prioridade sempre foi trazer da maneira mais verdadeira o possível.” 

O ator conta como foi acompanhar o dia-a-dia pelo olhar dos profissionais da saúde. "Eu tentei entender o lado do médico: como ele cuida desse assunto, de que maneira incluir a vida do paciente com a dele como iguais, um está para ajudar o outro. Muitas vezes o paciente muda a vida do médico".

Ela menciona que o diretor, Diego Freitas, também escreveu Depois do Universo para a mãe dele, que estava na fila de transplante de órgãos, e sabe a importância que o filme pode informar quem for assistir. "Eu sabia o lugar emocional e a importância para ele que era trazer esse assunto. Por mais que o nosso objetivo seja conseguir conscientizar sobre diferentes partes do processo, acho que precisa desmistificar também”, diz Giulia.

Depois do Universo se encontra disponível na Netflix.

 

Ao continuar navegando, declaro que estou ciente e concordo com a nossa Política de Privacidade bem como manifesto o consentimento quanto ao fornecimento e tratamento dos dados e cookies para as finalidades ali constantes.