A autora do livro que foi transformado pela Netflix na série Manual de Assassinato para Boas Garotas fez fortes comentários sobre o processo de adaptação de sua obra.
"Se eu não tivesse interferido — digo interferido, mas deveria usar uma palavra melhor — se eu não tivesse oferecido meu sábio conselho e orientação e me intrometido, a série não seria o que é hoje. Estou orgulhosa do que fizemos, mas no final das contas não fui eu quem escreveu o seriado", disse Holly Jackson em entrevista à Variety. "E no fim das contas, eu não tive poder de decisão. Então eu simpatizo totalmente com os fãs do livro que queriam ver seus momentos favoritos. Eu tenho uma interação tão próxima com o público que eu já esperava. Eu estava completamente envolvida com o projeto, eu fazia notas no roteiro a todo o tempo. Basicamente passei o último ano inteiro trabalhando no projeto. A série é literalmente irreconhecível por causa de mim", completou.
A obra é adaptada do livro homônimo lançado em 2022 e escrito por Jackson. Na trama, Andie Bell é a garota mais bonita e popular da escola, mas acaba assassinada por seu namorado, Sal Singh, que comete suicídio após o crime. A trama se ambienta cinco anos depois, quando as pessoas ainda vêem as marcas da tragédia na cidade. Pip, a protagonista, decide investigar para entender as peças que faltam nesse quebra-cabeças.
O elenco é liderado por Emma Myers (Wandinha) como Pip, e ainda conta com Anna Maxwell Martin (Philomena), Gary Beadle (No Coração do Mar) e Mathew Baynton (Wonka).
Manuel de Assassinato para Boas Garotas estreia em 1 de agosto na Netflix.