Há algumas semanas o longa Milagre na Cela 7 se tornou um dos mais assistidos da Netflix. A trama acompanha Memo (Aras Bulut Iynemli), um pai solteiro com deficiência intelectual que vive em um pequeno vilarejo da Turquia com a filha, Ova (Nisa Sofiya Aksongur) e a avó, Fatma (Celile Toyon Uysal). Memo é amável e querido por todos do local, mas acaba preso quando se envolve em um acidente que culmina na morte da filha de um importante tenente do exército.
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- Conheça todas as versões do longa
A história de amor entre pai e filha é o centro da produção, mas poucos fãs sabem que o longa é o remake de um longa coreano e há mais versões a caminho. Conheça abaixo todas as versões da história até agora:
Sul-coreano (2013)
A primeira versão da história foi lançada em 2013, na Coreia do Sul. Pelo trailer, fica claro que a produção tem um lado dramático pela acusação contra o protagonista, interpretado aqui por Seung-ryong Ryu (A Guerra das Flechas), mas também aposta no humor, especialmente na dinâmica de Yong-Goo com colegas de cela, e com a chegada da pequena Ye-seung ao local.
Mesmo sem nomes conhecidos no elenco, a produção fez bastante sucesso na Coreia do Sul, especialmente pelo boca a boca dos fãs, que fez a bilheteria aumentar nas semanas seguintes à estreia. Tal sucesso tornou o longa a 5ª maior bilheteria de todos os tempos no país. A produção também levou muitos prêmios em festivais locais, o que levou à confirmação dos primeiros remakes.
Indiano (2017)
A Índia foi o primeiro país a lançar um remake, em 2017. A história tem algumas mudanças, focando mais na relação entre pai e filha, do que no tempo dele na cadeia, mas segue a mesma premissa. A produção foi dirigida pelo estreante S. Ravindranath e contou com nomes conhecidos do cinema indiano, como Ramesh Aravind, que interpreta o pai e completou sua 100ª aparição nas telonas com o longa.
Também há um destaque maior para a parte de trilha sonora, feita pelo compositor indiano Charan Raj. A atriz de Bollywood Juhi Chawla fez uma participação especial no longa, cantando a música “Jilka Jilka”.
Filipino (2019)
Dois anos depois, a produção ganhou a versão feita nas Filipinas. Aqui o longa se assemelha mais com o original, principalmente na parte cômica do protagonista na cadeia. Até algumas cenas do trailer são bem parecidas, mostrando que o remake preferiu seguir um caminho mais seguro. A prévia também já adianta que, no futuro, a filha de Lito (Aga Muhlach) tentará provar a inocência do pai.
A produção é dirigida por Nuel C. Naval (The Love Afair) e, além de mudar o nome dos personagens, algo feito também na versão indiana, fez algumas adaptações para funcionar com o público local. Uma das diferenças, por exemplo, é que as prisões nas Filipinas têm grades mais abertas, o que dificulta o esconderijo da filha do protagonista.
Turco (2019)
A versão turca é a que está disponível atualmente na Netflix. Como dito acima, o personagem principal aqui é Memo, interpretado por Aras Bulut Iynemli. Com a mesma história, o longa aposta mais nas cenas dramáticas conduzidas pelo diretor Mehmet Ada Öztekin. A ligação do público com o protagonista é maior, o que justifica o grande sucesso na plataforma de streaming.
Outro aspecto trazido pelo filme é a reação dos colegas de prisão de Memo, quando percebem que ele tem uma deficiência intelectual e não deveria ser julgado da mesma forma que todos. Tal percepção faz com que eles próprios se questionem se serão perdoados de seus crimes na hora da morte - confira mais na nossa crítica.
Indonésio (2020)
O remake mais recente anunciado é feito na Indonésia e tem previsão de estreia para 2020, algo que pode mudar por conta da pandemia do coronavírus. Descrita como uma comédia dramática, a produção é dirigida por Hanung Bramantyo (The Gift) e tem Vino G. Bastian (Radit & Jani) no papel principal.
A sinopse adianta que a história será a mesma, mas haverá um foco maior na acusação injusta contra o protagonista, afirmando que ele é vítima da “corrupção das Forças Armadas” do país.