Ted Sarandos, co-CEO da Netflix, explicou nesta quarta-feira (18) parte do motivo pelo qual a plataforma não divulgava os dados de audiência e de consumo de suas produções originais. Segundo ele, a causa era nobre: "promessa aos criadores". As informações são do Indiewire.
"No início, quando começamos a criar conteúdo original, nossos criadores sentiam que estavam presos a um mundo de classificações e números que definiam os sucessos e os fracassos da indústria", explicou. "No entanto, como sabemos, uma produção pode ganhar tração ao longo do tempo e oferecer números mais expressivos que os registrados durante a estreia".
Desde 2021, no entanto, a Netflix passou a contar com a seção "Top 10", que disponibiliza listas com as 10 produções mais assistidas por país e gênero.
Para finalizar, o executivo argumentou que já estamos caminhando para um mundo em que os dados de streaming estarão muito mais prontamente disponíveis, assim como acontece com a televisão, a música e o cinema. "O streaming não é algo mais exótico, fazemos isso há 15 anos", pontuou.
Também nesta quarta-feira, durante sua apresentação de resultados do terceiro trimestre, a plataforma anunciou o fim do plano básico — aquele de R$ 25,90 sem anúncios — no Brasil. A mudança foi anunciada pela empresa em um comunicado para investidores, no mesmo relatório que mostrou os quase 9 milhões de novos assinantes.
Como o fim do plano acontecerá? Na próxima semana, os novos assinantes não terão mais a opção do plano básico. Apenas os planos padrão com anúncios (R$ 18,90), padrão sem anúncios (R$ 39,90) e premium (R$ 55,90) estarão disponíveis.
O plano padrão permite assistir às produções da Netflix sem anúncios em qualidade 1080p (Full HD). Porém, não é possível baixar as séries para assistir offline.
As informações foram confirmadas ao Omelete pela Netflix Brasil.
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