Se para você, fã de Sweet Home, não foi fácil dizer “adeus” à série sul-coreana - que lançou sua terceira e última temporada na Netflix na sexta-feira (19) -, pode ficar tranquilo: você não está sozinho. O ator Lee Jin-uk, responsável por viver Sang-wook, confessou em entrevista ao Omelete que também já está com saudades do set.
“Estou trabalhando nesse projeto há cinco anos, então foi bem difícil dizer adeus. Estou um pouco triste com isso, para ser sincero”, comentou. “Foi uma honra poder trabalhar nisso até o fim, tenho muitas boas memórias do set, mas acima de tudo foi divertido experimentar personagens diferentes com o passar da série. Foi um grande aprendizado para mim”.
O ator se refere ao fato de que o corpo de seu personagem - e, portanto, o seu - foi “utilizado” por várias consciências nas temporadas dois e três de Sweet Home, incluindo a do vilão Ui-myeong (no mundo pós-apocalíptico da série, os monstros que invadem a Terra são capazes de ocupar vários corpos diferentes, a depender da necessidade). E Lee é o primeiro a admitir que muitas de suas personalidades na série “não eram exatamente virtuosas”, mas acredita que fez um bom trabalho como herói, anti-herói e vilão.
“Eu ainda estava no corpo de Sang-wook, certo? Espero que isso tenha feito as pessoas não me odiarem tanto!”, brincou. “Eu sei que essas pessoas parecem maliciosas demais na tela, mas acho que todas elas têm suas próprias razões para fazerem o que fazem, e a série explorou essas razões - por isso, espero que o público tenha conseguido se identificar até com elas.Essas personagens são as que realmente mostram que todos nós somos humanos”.
De fato, Lee admitiu que, conforme sua carreira progride (veterano da indústria, ele é um superastro na Coreia do Sul desde meados dos anos 2000), os papéis vilanescos parecem cada vez mais atraentes: “Acho que todos os atores te diriam a mesma coisa. Parte disso é que interpretar vilões te dá um senso de catarse, porque você não pode viver daquele jeito na vida real - você não pode ser mau com os outros na realidade, mas na série está encenando tudo aquilo. Há um senso de alívio nisso, e um interesse muito grande em entender esses personagens, aprender com eles”.
No fim das contas, emendou o sul-coreano, o que importa é a mensagem positiva deixada pelo final de Sweet Home - uma mensagem que ele vê como de união apesar das diferenças, e valorização da vida humana: “Na série, apesar de todos os elementos de fantasia da trama, estamos contando a história de pessoas e como elas vivem suas vidas. Espero que tenhamos mostrado ao público como a vida é algo precioso, como ela tem significado mesmo dentro das coisas mais rotineiras”.
“E também espero, é claro, que as pessoas aprendam que não devemos achar que esta vida está garantida, temos muita sorte de tê-la em nossas mãos”, completou Lee. “ A mensagem é que, não importa o que aconteça, o mais importante é viver em harmonia com as pessoas ao seu redor”.
Todos os episódios de Sweet Home já estão disponíveis para streaming na Netflix.
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