A adaptação dos romances de The Witcher para a Netflix teve sua cota de ajustes, entre eles a suavização de aspectos do bardo Jaskier (Joey Batey), que é menos mulherengo na série de TV do que nos livros de Andrzej Sapkowski.
A showrunner Lauren S. Hissrich disse a Vulture que essa mudança na personalidade de Jaskier foi uma escolha intencional dela e de Batey, que discutiram “como pegar um personagem que ama mulheres e não fazer dele um mulherengo que se aproveita de mulheres indefesas”. A solução encontrada foi não cercar o bardo por mulheres indefesas.
“Assim que você fortalece as personagens femininas na série, você imediatamente fortalece os personagens masculinos também. Isso é algo que sempre é incompreendido. Muita gente pensa que se você tem personagens femininas fortes, obviamente os homens são fracos. Não. Isso faz os homens mais fortes também. Jaskier ama as pessoas. Especialmente as mulheres. Mas o que ele ama mesmo são mulheres que o amem também”, explicou a showrunner.
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Hissrich disse que ao remover os piores aspectos de Jaskier, o personagem se tornou alguém por quem o público quer torcer. “Ele deixa de ser um mulherengo desprezível. Você torce para ele encontrar o amor verdadeiro… se for isso que ele estiver procurando”.
A primeira temporada de The Witcher está disponível no catálogo da Netflix. O segundo ano já foi confirmado e deve ser lançado em 2021, também com oito episódios.
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