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One Piece | 5 pistas do teaser para sabermos o que esperar da série da Netflix

Live action ganhou data de estreia para agosto deste ano

Omelete
5 min de leitura
20.06.2023, às 20H41.

A espera finalmente terminou para os ansiosos fãs de One Piece. A Netflix revelou teaser, caracterização final dos personagens, efeitos e até a data de estreia durante o Tudum 2023. Em poucas horas, a bolha otaku das redes sociais iniciou inúmeros debates sobre cada detalhe do trailer, como a caracterização dos personagens e até os rumos da história. Aqui, vamos listar cinco tópicos que nos chamaram a atenção nos poucos minutos de teaser.

No elenco principal da série, os atores Iñaki Godoy e Mackenyu (Os Cavaleiros do Zodíaco e Samurai X) foram escalados para interpretar o capitão Monkey D. Luffy e Roronoa Zoro, respectivamente. Jacob Romero Gibson (Greenleaf) será Usopp, Emily Rudd (Rua do Medo) será a ladra de piratas Nami, enquanto o maior cozinheiro de East Blue, Sanji, será interpretado por Taz Skylar (Villain). 

Entre outros personagens, temos Shanks, o ruivo, sendo interpretado por Peter GadiotMorgan Davies (The End), Ilia Isorelýs (A Vida Sexual das Universitárias), Aidan Scott (A Barraca do Beijo 2), Jeff Ward (Agents of SHIELD), McKinley Belcher (História de um Casamento) e Vincent Regan (300) foram escalados respectivamente como Koby, Alvida, Helmeppo, Buggy, Arlong e Garp.

Com oito episódios, a série live action de One Piece chegará ao catálogo na Netflix em 31 de agosto.

1 - Troca de roupas

A mudança nas roupas dos personagens existe no anime, mas não é nada tão rápido como mostrado no teaser. Por esse motivo, alguns fãs questionaram os vários looks dos Chapéu de Palha e ainda fizeram memes comparando o Luffy da série a personagens da cultura brasileira. 

Em pouco tempo, os leitores assíduos do mangá chegaram à resposta. As roupas usadas por Luffy no teaser remetem a várias capas coloridas que o criador Eiichiro Oda fez durante os quase 26 anos da série. Essas artes serviram para resolver o dilema das animações que, como One Piece, têm arcos inteiros com os personagens utilizando as mesmas roupas.

2 - Origem do Going Merry

Vemos também uma cena inusitada. Aparentemente, Luffy acompanha a construção de Going Merry, o primeiro navio a carregar a bandeira dos Chapéu de Palha. No anime, nenhum integrante da tripulação vê o navio ser construído. Ele é entregue como presente após o bando salvar a ilha de Usopp da invasão dos piratas do Gato Preto, comandados pelo capitão Kuro.

Esse pequeno desvio de rota pode sinalizar as primeiras mudanças no rumo da história, tendo em vista que a Netflix se aventurou em adaptar mais de 50 episódios do anime em menos de 8 horas de série.

3 - Humor e dinâmicas

As personalidades dos personagens também parecem estar um pouquinho diferentes em relação ao anime. Não é novidade que omais fácil de adaptar seja Zoro e o mais difícil, o Luffy. Enquanto um é simples e toma decisões previsíveis, o outro é impulsivo, imprevisível e incontrolável.

Uma cena bem comentada entre os fãs foi uma piadinha entre Luffy, Nami e Zoro. Enquanto o capitão diz que sente uma tensão entre seus tripulantes, eles respondem que não são parte da tripulação. Esse comentário de Luffy seria estranho no mangá ou anime, tendo em vista que ele é um personagem conhecido por sempre estar alheio a esse tipo de situação. Ser trapalhão e avoado faz parte da personalidade e humor do protagonista, e isso pode ter mudado para alcançar um público diferente no live action.

4 - Dia pela noite

Algumas cenas tiveram a ambientação trocada, como o soco de Luffy em Alvida, que no anime acontece durante o dia, enquanto a série deixa isso para uma cena noturna. O mesmo acontece com a cena dos pezinhos no barril. A sequência marcante mostra o momento em que o bando faz seus juramentos individuais (como encontrar o All Blue ou se tornar o maior espadachim do mundo). No anime, isso acontece em meio a uma tempestade noturna, mas na série a Netflix trouxe o momento para a luz do sol.

Apesar de parecerem mudanças simples, o motivo pode apontar para algo bem caro: o CGI. O caminho mais fácil quando se quer economizar com efeitos especiais é levar a cena para o escuro. Seja embaixo d’água ou em uma noite sem luar, a ausência de iluminação reduz a necessidade de pagar por efeitos visuaus de ponta e isso reduz, além do custo, o tempo de produção. Se Luffy socou a Alvida durante a noite, pode ser que seu braço de borracha fique mais feio à luz do sol.

5 - Caracterização

Por fim, além de roupas, CGI e luz, a trama traz pequenas mudanças na caracterização dos personagens. Sanji não tem sobrancelhas enroladas e Luffy trocou seu chinelão por sapatinhos. A cena em que Shanks sacrifica o braço para salvar Luffy de um rei dos mares também teve uma pequena mudança. Agora, ambos estão num barquinho e não mais boiando à deriva.

Bom, nada disso faz diferença no fim, mas se você for um fã detalhista, provavelmente encontrará várias coisas como essas nos episódios da Netflix. Vale ressaltar que todos os apontamentos dessa lista foram feitos com base em teaser de menos de dois minutos. Ou seja, há muito mais material para ser visto — o que pode melhorar ou piorar a nossa relação com o live action. De qualquer forma, ainda temos a obra original de Oda, que está longe do fim.

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