Ozzy Osbourne enviou um pedido oficial à campanha de Donald Trump impedindo o uso de "Crazy Train" em vídeos associados ao presidente dos EUA, de acordo com uma declaração feita pela esposa do músico, Sharon Osbourne.
A reclamação veio após o presidente publicar um vídeo zombando uma falha técnica que aconteceu durante o debate entre candidatos democratas. No vídeo, Trump aparece ao som da faixa de 1980 de Ozzy Osbourne:
Thank you @MSNBC, real professionals! @chucktodd @maddow pic.twitter.com/7ZCkcUQ4yA
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 27 de junho de 2019
Após a publicação, Sharon publicou uma resposta no Twitter, e uma declaração à Variety: "Baseado no uso não-autorizado de "Crazy Train", de Ozzy Osbourne, esta manhã, estamos mandando um pedido à campanha de Trump (ou qualquer outra campanha) que está proibida de usar a música de Ozzy Osbourne em comerciais políticos. A música de Ozzy não pode ser utilizada sem aprovação".
No Twitter, Sharon enviou uma alfinetada aos músicos que apoiam o presidente, dizendo: "Talvez Kayne Kanye West ("Gold Digger"), Kid Rock ("I Am the Bullgod") ou Ted Nugent ("Stranglehold") permitam".
Based on this morning’s unauthorized use of @OzzyOsbourne’s “Crazy Train,” we are sending notice to the Trump campaign they are forbidden from using Ozzy’s music in political ads. Maybe @KayneWest (“Gold Digger”), @KidRock (“I Am the Bullgod”) or @TedNugent (“Stranglehold”)allow pic.twitter.com/5ytNoVUgZo
— Sharon Osbourne (@MrsSOsbourne) 27 de junho de 2019
Esta não é a primeira vez que Trump teve problemas com uso não-autorizado de músicas em propagandas políticas. O presidente dos EUA já recebeu pedidos do Aerosmith e do Twisted Sister, impedindo o uso de faixas das bandas.