Os fãs da Pixar já podem ficar alvoroçados. O novo longa de um dos estúdios mais amados do mundo tem data para sair e ganhou seu primeiro teaser. Elementos, previsto para estrear em junho do ano que vem, mostrará o amor entre fogo e água em um mundo ocupado apenas pelos quatro elementos da natureza. E o Omelete conversou com o responsável por trazer essa nova animação ao público.
O diretor Peter Sohn explicou que o filme será uma história de amor entre os diferentes, sem perder a diversão que é marca da Pixar. “Estou certo de que será realmente divertido. E será sobre romance, sobre amor nas famílias e tudo que passa dentro desse sentimento. Eu fiz um filme divertido sobre o amor e as impossibilidades de ele acontecer.”
“Não é um amor impossível como Romeu e Julieta, mas sim a ideia de que pessoas completamente diferentes, que não podem ficar juntas, mesmo assim se amam. É baseado em muitas histórias reais que enfrentam algo assim”, completou Sohn.
Mas se a história clássica de um amor impossível de Shakespeare não encontra espaço em Elementos, o diretor fez questão de apontar outras referências. “Esse filme vai ser como um dos meus musicais favoritos, Amor, Sublime Amor. Será sobre amores em que os opostos se atraem, histórias de amores impossíveis. Foi totalmente inspirado nesse caminho.”
“A ideia do filme começou com um pensamento de como seria se o fogo se apaixonasse pela água e todas as questões que isso traria”, seguiu o cineasta, que anteriormente dirigiu O Bom Dinossauro, também da Pixar. “Significa muito saber da ansiedade das pessoas sobre esse filme. Foi um grande desafio construir personagens como esses.”
Ficando dentro de casa, Peter Sohn não escondeu que Elementos também terá algo de dois filmes de muito sucesso do estúdio: Divertida Mente e Soul, ambos dirigidos por Pete Docter, hoje chefe da Pixar. “Definitivamente eles me inspiraram. Admiro muito o trabalho de Docter, assim como de muitos outros cineastas. Mas acho que Elementos terá uma perspectiva muito única, até por isso pode lembrar desses filmes.”
“Eu tentei criar uma realidade imaculada, parte de um grande mundo que parecesse real para os personagens. Isso já aconteceu em O Bom Dinossauro, em que a natureza era um personagem e o próprio vilão. Agora, os elementos serão parte da identidade e isso vai ajudar a entender nossos personagens principais”, finalizou.