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HQ/Livros
Crítica

Power Man and Iron Fist #1 | Crítica

Luke Cage e Punho de Ferro refazem parceria em ritmo de anos 1980

MH
23.02.2016, às 18H09.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H42

Parceria tradicional dentro das HQs da Marvel Comics, Luke Cage e Punho de Ferro ficaram conhecidos como uma dupla nos anos 1970 e 1980, quando eram os Heróis de Aluguel, na mesma época em que faziam sucesso os filmes e séries de duplas policiais como 48 Horas, Miami Vice e Starsky and Hutch. A nova Power Man and Iron Fist, que a editora voltou a publicar na semana passada, preserva o espírito daquele tempo.

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Especificamente o teor mais leve e a mistura de humor, pancadaria despojada e química emocional entre os dois vigilantes, da fase da escritora Mary Jo Duffy à frente do título, nos anos 1980, é a matriz que o escritor David Walker escolheu seguir nesta nova encarnação da HQ. Ainda que sigam esse tom, puxado para o cartunesco, os desenhos de Sanford Greene e a colorização de Lee Loughridge têm personalidade suficiente para trilhar um caminho próprio.

A primeira edição faz referência a eventos passados - em meio a uma dúzia de easter eggs pelas paredes que evocam com nostalgia as velhas glórias da Marvel - sem impedir que o leitor iniciante aproveite a história. No centro da trama está a velha secretária da agência Heroes for Hire, Jennie Royce, que está saindo da prisão por ter matado Eugene Mason e pede um favor à dupla (que não é mais uma dupla e se reuniu apenas porque se sente em dívida com Jennie).

Não é preciso saber se Jennie matou mesmo Eugene ou não - história contada em 2011 na encarnação anterior de Power Man and Iron Fist, quando a dupla prometeu ajudar no caso da ex-secretária. Embora eles visivelmente tenham um histórico juntos, isso mais serve de piada na nova HQ (como a menção à tiara de Luke Cage) do que de informação essencial. O fundamental aqui é entender como a dinâmica de Danny Rand e Luke Cage dará à nova série não só seu humor mas também seu lado emocional.

Isso já fica patente na primeira edição, em que a dupla age como Riggs e Murtaugh em Máquina Mortífera, outra referência oitentista. Danny é tão letal quanto falastrão, e não parece se dedicar a ter uma vida pessoal fora da sua parceria com o amigo, assim como o personagem de Mel Gibson nos filmes. Já Luke Cage promete à esposa Jessica Jones que não voltará à ativa com Rand, nem falará palavrão diante do bebê do casal. É só o homem da lei aposentado que decidiu curtir sua caretice em família. Só ficou faltando Cage dizer, como Danny Glover, que "está velho demais para essa merda".

A receita que Walker e Greene reciclam e reembalam na nova Power Man and Iron Fist tem, sim, um componente de nostalgia, mas, se essa ótima e despojada primeira edição servir de base, a HQ não vai se contentar apenas com isso.

Nota do Crítico

Ótimo
Marcelo Hessel

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