Enquanto Isso | A memória do quadrinho nacional como terapia

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Enquanto Isso | A memória do quadrinho nacional como terapia

E outras memórias do quadrinho brasileiro recuperadas

Omelete
12 min de leitura
13.02.2023, às 15H29.
Atualizada em 13.02.2023, ÀS 17H49

Toni Rodrigues começa me dizendo que a MeMo é sua reação aos fãs de quadrinhos mais jovens que “sequer haviam ouvido falar de nomes como Rodolfo Zalla, Jayme Cortez e Nico Rosso.” Mais à frente na conversa, ele diz que a MeMo, para ele, “é muito terapêutica”.

A MeMo é a “revista da memória gráfica”, como diz o subtítulo. A publicação recupera biografia, artes e fotos de grandes nomes do quadrinho brasileiro no século 20. Gente que os fãs jovens com quem Toni Rodrigues conversou, por um motivo ou outro, nunca ouviram falar. Cada edição destaca um nome. Já foram dez.

 

Rodolfo Zalla foi o primeiro (mais sobre Zalla à frente). Nico Rosso, o segundo. Depois vieram Monteiro Filho, duas edições dedicadas a Jayme Cortez, e individuais a Luiz Saidenberg, Diamantino da Silva, Rubens Cordeiro e Cláudio Seto. Não conhece algum destes nomes? Você devia ler a MeMo.

Rodrigues não coloca seu nome na capa, mas a revista é praticamente toda criação sua. “Pesquiso, escrevo, diagramo, ilustro, faço tudo menos a revisão”, ele me diz em conversa por Facebook.

Ele publicava a revista em PDF, que disponibilizava de graça. Há três anos, o amigo e quadrinista Marcio Baraldi propôs fazer edições impressas. Elas são vendidas exclusivamente na loja Comix.

“Estou trabalhando numa MeMo dedicada ao Eugênio Colonnese neste momento”, Rodrigues me conta. “A seguir tenho planos para José Lanzellotti, Sylvio Ramirez e Giorgio Scudellari.” Confesso que eu não conheço todos os nomes.

Há um e outro livro que registra a história do quadrinho nacional e que toca nestes nomes, como os de Gonçalo Júnior (A Guerra dos Gibis, Maria Erótica e o Clamor do Sexo). Poucos se aprofundam na vida de cada personagem. A proposta da MeMo é justamente ir a fundo.

“Todas as edições têm algum fato sobre o artista enfocado que pouca gente sabe”, diz Rodrigues. “Do Jayme Cortez, por exemplo, todo o trabalho em publicidade tende a ser ignorado, embora ele tenha feito muita coisa que ficou famosa, só que não assinou. Sobre o Rubens Cordeiro, ninguém que não tenha convivido com ele tem ideia da carreira como guarda penitenciário. Ou da expertise em seriados de cinema do Diamantino da Silva. Ou o fato de o Cláudio Seto ter sido vereador aos vinte e poucos anos pela Arena, partido do governo, para não ser perseguido pela ditadura militar quando era estudante universitário no comecinho dos anos 1970. Enfim, curiosidades.”

Além das curiosidades, as edições reúnem praticamente todas as fotos que se pode encontrar de cada artista enfocado, sem falar em artes que se perderam no tempo. Quase todas as edições também trazem HQs inteiras que só saíram há décadas.

A última edição, a dez, não se dedica a um artista, mas a um editor: Adolfo Aizen. Trata dos suplementos de jornal que Aizen criou – as estreias de Batman e Superman no Brasil, por exemplo, aconteceram nos suplementos – e da editora que fundou, a Ebal, principal selo de quadrinhos no Brasil entre os anos 1940 e 1970.

“Na minha geração era comum se achar que a Ebal ‘não dava chance ao artista nacional’, que era um mantra repetido por muitos artistas”, diz Rodrigues quando pergunto sobre as curiosidades que levantou para a edição dez. “Nada podia ser mais injusto do que isso. Desde o Suplemento Juvenil, Adolfo Aizen sempre apoiou artistas nacionais, muitos dos quais ele descobriu. Na revista, eu listo 156 artistas e roteiristas que trabalharam com ele e tenho certeza de que esse número é maior.”

A MeMo 10 já esgotou, mas deve ganhar nova tiragem em breve.

Por enquanto, todos os artistas enfocados são homens. O quadrinho brasileiro praticamente não teve autoras no século passado. “Quase não existem autoras DESENHISTAS entre as antigas”, Rodrigues me diz, “embora tenha várias roteiristas, como Maria Monteiro (tradutora pioneira de quadrinhos), Sidneia Rossi, Helena Fonseca e Maria Aparecida Godoy. E mostrar roteirista nesse tipo de publicação histórica sempre acaba mostrando muito mais os desenhistas que trabalharam com elas do que elas, pois não posso publicar histórias inteiras, apenas fragmentos.

Há casos como de Pagu, Eva Furnari e Mariza Dias Costa, que, diz o pesquisador, tiveram algumas incursões nos quadrinhos, mas fizeram (grandes) carreiras na ilustração editorial ou outras áreas.

Segundo o autor da MeMo, talvez a desenhista mais importante do quadrinho nacional que ainda não recebeu a devida atenção seja Alice Keiko Takeda. A esposa de Mauricio de Sousa atua na MSP desde os anos 1970, atualmente é sua diretora de arte e, diz Rodrigues, é “uma ótima desenhista”.

“Estou chegando numa fase da MeMo em que pretendo começar a mostrar artistas que ainda estão trabalhando”, diz Rodrigues, “aí com certeza aparecerão autoras.”

Toni Rodrigues também é artista e já atacou de quadrinista. O Guia do Quadrinhos lista seus créditos principalmente no roteiro, layout e diagramação de várias publicações desde a Mestres do Terror, nos anos 1980.

Hoje, ele está com 59 anos e vive de storyboards e animatics para agências de publicidade e produtoras de cinema. “Não recebo nem um centavo para fazer a MeMo”, ele me ressaltou. Os lucros - “se é que existem”, ele sublinha –ficam para o editor.

“Faço questão de fazer de graça mesmo e por algumas razões. A primeira é por respeito ao trabalho dos artistas. A segunda é porque isso me abre portas com as famílias, pois todo mundo tem um certo medo de que tenha alguém querendo faturar em cima dos pais/avós/irmãos deles. O fato de eu não receber nada e deixar isso claro ajuda a estabelecer uma relação. Outra razão reside no fato de que, assim, não sofro pressões do editor. Faço a revista literalmente quando eu posso.”

Como está acostumado aos prazos e cobranças da publicidade, é nisto que Rodrigues acha a MeMo “terapêutica” e que não pode “deixar que ela se torne um fator de stress”.

“Como não sou pago, o editor não se sente autorizado a me cobrar uma entrega quando estou no meio de uma campanha para a Fiat, por exemplo. Ele sabe que vai receber a revista e não me amola.”

Seja por terapia, seja para acertar as contas com jovens (como eu) que não sabem quem é Giorgio Scudellari (estou esperando essa MeMo), o indiscutível é que Toni Rodrigues está contribuindo para a memória do quadrinho brasileiro - é um nanquim que, se ninguém mexer, se apaga muito fácil.

ZALLA E O SENTIDO

A MeMo não é a única iniciativa de recuperação da memória do quadrinho nacional, felizmente. Outra foi anunciada na semana passada: o livro Rodolfo Zalla: o sentido de tudo, escrito por Gonçalo Júnior.

É uma biografia do desenhista e editor nascido na Argentina, radicado no Brasil, que se tornou uma das referências tanto no quadrinho de terror – como editor da Calafrio e da Mestres do Terror – quanto no infantil – desenhando Zorro, He-Man e personagens da Hanna Barbera para a editora Abril.

Zalla faleceu em 2016, aos 84 anos. Muito antes, Gonçalo Junior havia gravado vinte e cinco horas de entrevista com o autor, pensando numa biografia. O material ficou em banho maria por vinte anos e sai agora, num “catatau de 400 páginas”, como diz a divulgação.

As 400 páginas incluem sete HQs completas e inéditas de Zalla. Tratam de sua infância argentina, a chegada no Brasil à beira do golpe militar, as altas e baixas do mercado brasileiro de HQ em cinco décadas e como Zalla foi figura importante para colocar quadrinhos nos livros didáticos.

Zalla: o Sentido de Tudo está em campanha no Catarse pela editora Noir. A previsão de lançamento é abril.

O PORCO CAPITALISTA FAGLIANOSTRA

Há outros tipos de recuperação da memória do quadrinho nacional rolando. Uma delas partiu de Humberto Pereira e de Marcello Monteiro, os próprios autores de Fábrica Faglianostra, tira que saiu em vários jornais do Brasil entre 1986 e 1991.

A tira retratava o dia a dia de uma fábrica onde os funcionários são tipicamente alienados (e nem têm nome), seu dono tirano, seu filho e um vovô insano. O dono, típico retrato do “porco capitalista” de charuto na boca, quer que o filho herde os negócios; o filho quer ser artista. Vovô é o patrono, como eu já disse, insano.

A edição de luxo de Fábrica Faglianostra, reunindo uma seleção das quase 700 tiras em dois volumes em capa dura e box, foi lançada na CCXP 2022 pela editora Jubarte e está à venda em campanha permanente no Catarse.

Fábrica Faglianostra começou no O Globo e, quatro anos depois, era publicada em cem jornais no país. No ano seguinte, parou. Por quê?

O primeiro motivo foi o cancelamento por parte do próprio Globo, em 1991. “Gerou uma frustração e uma desmotivação, pela falta do retorno do público proporcionado pela publicação diária”, diz Marcello Monteiro, o desenhista da tira, em entrevista via Facebook. “Por isso, paramos de produzir novas tiras e ficamos somente republicando as tiras já produzidas. Com isso, acabamos perdendo o hábito de produzir diariamente, algo fundamental no processo criativo de uma tira diária. Também já trabalhávamos em outras atividades profissionais e foi ficando muito difícil conciliar tudo.”

Monteiro acabou indo trabalhar na Disney como designer e ficou mais de dez anos em Los Angeles. Humberto, o roteirista, seguiu a carreira no jornalismo e criou uma agência especializada em produção de conteúdo editorial automotivo, a AutoMotrix.

A volta à tira, mais de trinta anos depois de encerrada, aconteceu por sugestão de fãs. Humberto montou uma página da Fábrica Faglianostra no Facebook que encontrou órfãos da tira pelo Brasil, pedindo uma republicação.

O que era só papo virou projeto de verdade durante a pandemia. As tiras foram selecionadas, retocadas, recoloridas, reletreiradas e o pacote ganhou tratamento especial do designer Bruno Honda.

Pereira e Monteiro têm outros planos para a Fábrica. Querem fazer uma versão digital da tira, uma série animada ou live-action, talvez álbuns em quadrinhos com histórias completas. As relações de família, patrão/empregado e a monotonia do trabalho vão continuar nos temas, mas outras coisas devem mudar.

“Certamente a figura clássica do Porco Capitalista fumando charuto ficou um pouco ultrapassada e estereotipada”, diz Monteiro. “Nos dias de hoje, um típico porco capitalista está bem mais exposto e corre o risco de sofrer boicotes da sociedade. Ainda temos fábricas que verificam quantas vezes o funcionário vai ao banheiro durante o trabalho. O Faglianostra provavelmente pensaria em colocar fraldas geriátricas nos funcionários e manter a linha funcionando.”

Os autores também discutem se vale a pena situar as histórias nos dias de hoje ou manter a ambientação dos anos 1980, mostrando o dono da fábrica se acostumando às mudanças que as décadas trouxeram ao mundo e o crescimento do filho Júnior.

Uma das tiras mais marcantes do álbum é de um quadro só – uma meia-página, na verdade – em que Vovô Faglianostra é perseguido por mais de cem personagens dos quadrinhos, cinema, animação e cultura pop da época. Foi também uma espécie de despedida de Fábrica Faglianostra do O Globo, em 1991 – foi a penúltima tira no jornal.

“A ideia dessa tira veio do Humberto, que se não me engano escreveu ‘um bando de personagens famosos perseguindo o vovô’”, diz Marcello Monteiro.

“O vovô aprontou todas durante sua passagem pelas tiras e a ideia era que ele estivesse sendo perseguido por pessoas dos mais variados segmentos da sociedade. Já nos primeiros esboços fomos nos empolgando e acrescentamos personagens da época, cartoons favoritos, e tudo mais que curtíamos. Encontrou o Wally?”

ZEROCALCARE E O TATU

O selo Poseidon confiou com exclusividade à coluna que vai retomar a publicação do italiano Zerocalcare no Brasil. O selo da Faro Editorial comprou os direitos dos álbuns La profezia dell’armadillo e Dimentica il mio nome, dois dos mais famosos do autor.

Profezia dell’armadillo – “a profecia do tatu”, em tradução livre – foi o primeiro de Zerocalcare, lançado com sucesso na Itália em 2011. A história semiautobiográfica em que um jovem da Rebibbia, subúrbio de Roma, conversa com um tatu gigante virou filme live-action em 2018. Recentemente, foi uma das inspirações de Entrelinhas Pontilhadas, série de animação na Netflix que se baseia em toda a obra de Zerocalcare.

Dimentica il mio nome (“esqueça meu nome”) trata da morte com a avó materna e mistura, de novo, fantasia e realidade para contar a história de sua família.

Os dois livros devem sair no segundo semestre no Brasil. Zerocalcare é uma personalidade no quadrinho italiano, com quase vinte álbuns publicados por lá. No Brasil, a Nemo publicou seu Kobane Calling em 2017, quando ele foi se meter na Guerra da Síria. No ano passado ele lançou No Sleep Till Shengal, agora sobre uma viagem ao Iraque.

VIRANDO PÁGINAS

A primeira edição de Sandman Mystery Theatre, por Matt Wagner, Guy Davis, David Hornung e John Constanza, saiu em 9 de fevereiro de 1993, há 30 anos. A reinvenção do Sandman original, Wesley Dodds, pegou carona na fama do novo Sandman de Neil Gaiman e companhia e acabou rendendo uma das séries mais interessantes – e brutais – de crimes e investigação que já se viu. Durou 70 edições em 6 anos. A DC programou duas edições Compendium reunindo a série completa, a partir de maio.

Demolidor, o filme baseado no personagem da Marvel Comics, estreou nos cinemas em 14 de fevereiro de 2003, há 20 anos. Tinha Ben Affleck como Matt Murdock, Jennifer Garner de Elektra, o finado Michael Clarke Duncan como Rei do Crime e Colin Farrell na fase pirada como o vilão Mercenário. Com direção e roteiro de Mark Steven Johnson – que hoje se diz “assombrado” pelo que fez – o filme é inassistível, principalmente depois da série de TV com o mesmo personagem.

Art Spiegelman completa 75 anos na próxima quarta-feira, dia 15. Como quem leu Maus deve saber, ele nasceu na Suécia enquanto seus pais, poloneses refugiados pós-Segunda Guerra, aguardavam a realocação para os Estados Unidos - depois de perderem um filho durante a guerra.

Uma de suas tiradas prediletas é: “Me chamam de pai da graphic novel moderna. Se for verdade, quero ver o exame do DNA!”

UMA TIRA

Da Laerte, registrando em quatro quadros todo gibi de super-herói desde os anos 1940.

O que não é uma crítica negativa. Você e eu podemos ler só pelo que acontece no primeiro e no segundo quadro, e tudo bem.

Tem bons quadrinhos de super que chegam no terceiro. Alguns chegam até no quarto. Gosto dos que chegam lá.

UMA PÁGINA

De A Cegueira Iminente de Billie Scott, primeira HQ da inglesa Zoe Thorogood que vai sair no Brasil – pela Conrad (com tradução de Andressa Lelli), no mês que vem.

Enquanto a primeiro chega aqui, sua segunda produção solo, It’s Lonely at the Centre of the Earth (cuja capa tinha me empolgado em abril do ano passado) já é tratada como um dos sucessos do ano para os padrões do quadrinho autoral nos EUA. Segundo o Bleeding Cool, vendeu tanto quanto graphic novels de Brubaker & Phillips na primeira tiragem, o que surpreende para uma autora com apenas três anos de carreira.

UMA CAPA

De Jorge Fornés para Sandman Universe: Dead Boy Detectives n. 2, que saiu no mês passada pela DC/Black Label. Miyazaki via Junji Ito!

 

(o)

Sobre o autor

Érico Assis é jornalista da área de quadrinhos desde que o Omelete era mato. Também é autor dos livros Balões de Pensamento – textos para pensar quadrinhos e Balões de Pensamento 2 – ideias que vêm dos quadrinhos.

Sobre a coluna

Toda sexta-feira (ou quase toda), virando a página da semana nos quadrinhos. O que aconteceu de mais importante nos universos das HQs nos últimos dias, as novidades que você não notou entre um quadrinho e outro. Também: sugestões de leitura, conversas com autores e autoras, as capas e páginas mais impactantes dos últimos dias e o que rolar de interessante no quadrinho nacional e internacional.

#104 – Meu primeiro e quinquagésimo Festival d’Angoulême

#103 – Qual foi a notícia dos quadrinhos em 2022?

#102 – A inteligência artificial vai substituir o desenhista humano?

#101 – Os essenciais de Angoulême

#100 – O (meu) cânone dos quadrinhos

#99 – A melhor CCXP de uns, a pior CCXP de outros

#98 – Os prêmios e os quadrinhos que vão valer em 2047

#97 – Art Spiegelman, notável

#96 – O mundo quer HQ brasileira

#95 – A semana do Brasil e do quadrinho brasileiro

#94 – Todo fim de ano um engarrafatarse

#93 – Um almoço, o jornalismo-esgoto e Kim Jung-Gi

#92 – A semana mais bagunçada da nossa história

#91 – Ricardo Leite em busca do tempo

#90 – Acting Class, a graphic novel queridinha do ano

#89 – Não gostei de Sandman, quero segunda temporada

#88 – O novo selo Poseidon e o Comicsgate

#87 – O mundo pós-FIQ: você tinha que estar lá

#86 – Quinze lançamentos no FIQ 2022

#85 – O Eisner 2022, histórico para o Brasil

#84 – Quem vem primeiro: o roteirista ou o desenhista?

#83 – Qual brasileiro vai ao Eisner?

#82 – Dois quadrinhos franceses sobre a música brasileira

#81 – Pronomes neutros e o que se aprende com os quadrinhos

#80 – Retomando aquele assunto

#79 – O quadrinista brasileiro mais vendido dos EUA

#78 – Narrativistas e grafistas

#77 – George Pérez, passionate

#76 – A menina-robô que não era robô nem menina

#75 – Moore vs. Morrison nos livros de verdade

#74 – Os autores-problema e suas adaptações problemáticas

#73 – Toda editora terá seu Zidrou

#72 – A JBC é uma ponte

#71 – Da Cidade Submersa para outras cidades

#70 – A Comix 2000 embaixo do monitor

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#68 – Quem foi Miguel Gallardo?

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#64 – Quando você paga pelo que pode ler de graça?

#63 – Como se lê quadrinhos da Marvel?

#62 – Temporada dos prêmios

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#59 - A editora que vai publicar Apesar de Tudo, apesar de tudo

#58 - Os quadrinhos da Brasa e para que serve um editor

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(c) Érico Assis

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