Quando criança, Sandro Gomes era daqueles que ia na banca todo sábado. Seus pais nem sempre estavam bem de grana, mas gibis nunca faltaram. Ele e o irmão sempre tinham Zé Carioca, Luluzinha e Bolinha, Recruta Zero, as revistas de Mauricio de Sousa e de Daniel Azulay. Eram os anos 1970.
Aos 14, ele fuçou as estantes da casa de um tio e descobriu “A história de Gerhard Shnobble” – um dos clássicos de Will Eisner no Spirit. Foi um ponto de virada. “Cavaleiro das Trevas veio depois, Watchmen veio depois, e achei as duas legaizinhas”, ele me contou em entrevista. “Mas não consegui achar nenhuma do caralho – porque eu tinha lido ‘Gerhard Shnobble’. Na hora em que eu li ‘Gerhard Shnobble’, eu pensei que, se dá pra fazer quadrinho assim, é isso que eu quero fazer da vida.”
Corta para hoje e você encontra Sandro Gomes fazendo isso da vida. É o que ele faz há trinta anos. Sandro não atende mais por Sandro – fora no Facebook, que insiste no nome de batismo. No mercado e entre os amigos, ele é conhecido por Lobo. Lobo escreveu algumas HQs, editou várias e está num novo ponto de virada: abriu sua própria editora focada no quadrinho nacional, a Brasa.
A Brasa anunciou recentemente dois projetos: Brega Story, de Gidalti Jr. (do qual eu já tinha falado em janeiro) e Lovistori, colaboração entre o próprio Lobo e Alcimar Frazão (que eu citei em outra coluna de janeiro). As duas HQs estão no Catarse, com previsão para entrega em dezembro.
Quanto à intenção da Brasa, “eu quero fazer o nosso quadrinho pros nossos leitores e, quem sabe, ganhar o mundo com eles”, Lobo me respondeu por e-mail. “Pra mim, o quadrinho brasileiro nunca deixou nada a dever ao quadrinho produzido nos outros países.”
E esse é o momento certo pro quadrinho brasileiro? “Não existe momento perfeito, ainda mais no Brasil. Volto num dos piores momentos da história desse país, em meio a uma pandemia com quase 600 mil mortos, uma crise econômica e um governo genocida. Ninguém me disse que seria fácil, mas não precisava ser tão difícil assim.”
Lobo diz “volto” porque teve um período intenso como editor de quadrinhos, dentro de editoras que foram referência no que se fazia de quadrinho na época. O período acabou há quase dez anos. Ele esteve envolvido com vários projetos editoriais desde lá, mas a Brasa é a volta genuína.
O primeiro trabalho de Lobo foi nas Bienais Internacionais de Quadrinhos do Rio de Janeiro, de 1991 a 1993. Cursando faculdade, ele foi estagiário de figuras ainda importantes no mercado nacional, Ricky Goodwin e Heitor Pitombo, e teve várias funções nos eventos. Um dos resultados do estágio foi “Bingulu, o homem mais engraçado do mundo”, colaboração com o cartunista Caco que foi sua primeira HQ – e que venceu o primeiro lugar dessa categoria no X Salão Carioca de Humor.
No início do milênio veio a Mosh!, a revista de “quadrinhos roquenrou”, em formato de bolso, que destacou gente como Fabio Lyra, Vinicius Mitchell e outros. Ele era o editor. A revista ganhou quatro Troféus HQ Mix.
Foi da Mosh! que veio o convite para editar quadrinhos na Desiderata, que estava surgindo na época em que o mercado de quadrinhos em livraria aqueceu. A Desiderata tinha uma linha de humor que publicou alguns dos primeiros livros de André Dahmer e Allan Sieber, mas também investiu em graphic novels nacionais de autores como Wander Antunes, Allan Alex, Leandro Assis e a estreia de Rafael Grampá. Irmãos Grimm em Quadrinhos, um dos projetos, é o melhor retrato da geração de quadrinistas daquela época. Copacabana, colaboração de Lobo e Odyr, também saiu pela Desiderata.
Da Desiderata ele passou à Barba Negra, selo resultado da colaboração entre a editora Leya e o escritório de design Retina 78, capitaneado por Christiano Menezes e Chico de Assis. A Barba teve vida curta, mas marcante: além de trazer autores estrangeiros como Bastien Vivès, David Small e Jen Wang, foi editora do Encruzilhada de Marcelo D’Salete, do Ultralafa de Daniel Lafayette e de Morro da Favela, de André Diniz.
Diniz, que já tinha anos de publicação independente, explicou qual era o diferencial que surgia na época para ele e outros autores, ao ter um editor: um acompanhamento que buscava tirar o melhor do que o artista queria contar, além de trabalhar o produto gráfico do livro.
“A participação do Lobo em Morro da Favela não foi mínima”, Diniz me contou em entrevista. “Ele acompanhou o projeto todo. Debatemos algumas cenas e desenhos, mesmo que a criação em si seja minha e não tenha havido imposição nenhuma da parte dele. Nunca julguei uma intervenção. Há edições minhas, anteriores, onde cometi erros que um editor mais presente não me deixaria cometer.”
Lobo diz que Morro da Favela foi o livro em que ele ganhou “maturidade editorial”. Ele conta da época: “A gente apontava pro André onde estavam os problemas e as inconsistências, sugeria alterações para que ele entendesse possíveis caminhos. Na semana seguinte ele voltava com ideias muito melhores que as nossas sugestões e com todas as questões modificadas ou justificadas. O resultado está aí, no mundo.” Morro da Favela foi publicada em cinco países além do Brasil.
Tanto no mercado nacional quanto no estrangeiro, a função do editor vai desde a atuação mais ativa, de direcionar os autores quanto ao que quer de um quadrinho, até a mais passiva, de receber um projeto e apenas dizer se vai publicar ou não. Desde as primeiras experiências na Mosh!, Lobo prefere um meio termo.
“Aprendi a editar como quem troca o pneu de um carro em movimento. Como era diretor de criação de uma minúscula agência de publicidade, era comum eu discutir as questões de texto e arte das peças publicitárias durante o processo de criação. Então foi natural começar a discutir as histórias em quadrinhos ainda nas fases de roteiro ou rafe. Sem contar que refazer o trabalho nesse momento é bem menos trabalhoso do que refazer trechos de uma história já pronta. E o resultado era uma melhor integração das histórias ao perfil da Mosh! Eu não conseguia o mesmo efeito quando recebia as histórias prontas.”
Ele comenta que é compreensível um autor chegar com um quadrinho pronto e não se dispor a fazer alteração. Porém, “isso reduz as possibilidades de ele receber um sim e aumenta exponencialmente a de ganhar um não.” Revistas como a Mosh! precisavam de integração entre as histórias, editoras como a Desiderata, a Barba Negra e a Brasa precisam de coerência no catálogo, integração entre os títulos. “Muitas vezes uma minúscula alteração no projeto em desenvolvimento possibilita isso.”
Com o tempo e os projetos, ele refinou a filosofia de editor de HQ: “O editor é um primeiro leitor técnico. Ele tem que funcionar como uma caixa de ressonância que amplifica as questões da obra, ilumina os pontos cegos do autor em relação ao trabalho e antecipa as necessidades do leitor. O editor talvez seja um tipo de médium, coordenador do trabalho editorial e gestor das expectativas do autor e do público, durante o processo de concretização do livro.”
Gidalti Jr. procurou Lobo para ser o “editor independente” de seu primeiro quadrinho, Castanha do Pará, em 2016. O autor queria opiniões e orientações profissionais sobre o álbum, tanto em história e arte quanto no produto gráfico. Castanha do Pará ganhou o Prêmio Jabuti na categoria Quadrinhos, na estreia da categoria, em 2017.
“Ele já tinha manifestado interesse em abrir uma editora e publicar meu material e de outros”, Gidalti Jr. me explicou em entrevista, agora falando do novo projeto. “E o processo de edição aconteceu de uma maneira muito natural, que me deixa mais confiante. A realidade de Brega Story, que se passa no Pará, é muito distante da realidade do Lobo, com sua vivência no eixo sul-sudeste. É um universo que eu trago que tem um tempero novo, do norte, e foi interessante ver as reações dele, que fizeram eu mensurar as minhas escolhas.”
Com Alcimar Frazão, a colaboração é diferente. Lobo apresentou o roteiro de Lovistori ao parceiro por volta de 2014, e eles começaram a trabalhar de fato na HQ há poucos anos.
“Praticamente reescrevemos todo o roteiro, dividindo questões e reconstruindo”, Frazão me explicou. “Quase um roteiro a quatro mãos. E tem sido uma parceria bem interessante, porque o Lobo é um cara com escuta muito atenta.”
Como Lobo não ia editar um projeto do qual ele também é autor, ele e Frazão contrataram Lielson Zeni, que também edita na Darkside Books, para fazer a função de editor em Lovistory.
“Todo material tem que passar por edição para que chegue maduro na mão do leitor”, diz Lobo – advogando em causa própria, mas com justificativas. “O leitor pode não entender as questões técnicas do nosso trabalho, mas percebe quando a capa não é perfeita, quando a leitura está atravancada, quando tem páginas com problemas de impressão ou o livro está mal produzido. Tudo atrapalha o momento mágico da leitura.”
Ele já teve desavenças, sim. “Acontece quando autor e editor não estão afinados quanto ao resultado do projeto. Daí um começa a atrapalhar o trabalho do outro, é infernal. Eu já passei por isso algumas vezes. É um cabo de guerra em que ninguém ganha e a história só perde.”
Nos trinta anos trabalhando nos quadrinhos, ele viu vários fatores que contribuíram para aquele momento especial da HQ brasileira entre 2005 e 2015, no qual ele chegou antes com a Mosh!, pegou com a Desiderata e saiu antes devido ao fim da Barba Negra. O barateamento da impressão, a ampliação das redes sociais, as plataformas de financiamento coletivo e a percepção das editoras quanto ao nicho são os fatores que ele aponta para o que chama de “explosão do quadrinho nacional” na época.
E hoje? “Pelo que leio, o mercado editorial parece estar aquecido. Vejo projetos vencendo as metas de financiamento coletivo. Novos autores e editoras chegando a cada dia.”
Por que voltar com uma editora própria? “Por anos fui um publicitário medíocre. Me descobri um roteirista razoável e um editor de mão cheia. Aqui eu faço alguma diferença. Por que com editora própria? Pasme, mas não recebo propostas irrecusáveis diariamente.”
Brega Story e Lovistori, os títulos de estreia da Brasa, já estão com metas superadas no Catarse, mas continuam à venda na plataforma até o fim deste mês. Lobo me garante que tem mais publicações em vista e que nem todas terão “story” ou “stori” no título. Mas ele continua querendo contar, editar e publicar histórias que tenham o mesmo impacto no leitor que a de Gerhard Shnobble teve para um leitor de 14 anos, muito tempo atrás.
O PRESIDENTE DA MARVEL E A SAÚDE PÚBLICA
Back at it again with Ike Perlmutter https://t.co/PYh5ScYaPt
— God Hurricane “JOG” (@snubpollard) October 1, 2021
Não vi circular no Brasil a notícia sobre Ike Perlmutter, presidente da Marvel Entertainment, e a acusação de crime que recebeu do Congresso dos EUA em fins de setembro. Não é um processo para tribunal (ainda), mas é visibilidade negativa para um homem que tem poder de decisão nos rumos da Marvel – cinema, quadrinhos e tudo mais – e que não gosta de visibilidade nenhuma.
Perlmutter foi conselheiro no governo de Donald Trump. Avesso a fotos durante décadas, o israelense-americano de 78 anos agora tem várias ao lado do ex-presidente dos EUA, como a do tuíte acima. Perlmutter e dois sócios, Marc Sherman e Bruce Moskowitz, aconselhavam Trump quanto à Administração de Saúde dos Veteranos, a rede de saúde pública do EUA exclusiva para ex-militares.
Segundo a denúncia, assinada por deputados do Partido Democrata (oposição a Trump), Perlmutter e os colegas tinham um plano para lucrar com seu acesso ao governo e aos Hospitais dos Veteranos, vendendo prontuários e outras informações médicas a empresas como Johnson&Johnson e Apple.
Além disso, a parceria com o governo também teria dado outros lucros indevidos a empresas de Perlmutter: personagens da Marvel apareceram em apresentações públicas e numa campanha de prevenção ao suicídio em colaboração com os Hospitais dos Veteranos e com a Johnson&Johnson.
Everyone is asking why Marvel doesn't sue Trump for the Thanos video.
— Ted Corcoran (RedTRaccoon) (@RedTRaccoon) December 11, 2019
This is why.
This is Ike Perlmutter, chairman of Marvel Entertainment meeting with Donald Trump.
Ike Perlmutter is one of the Mar-a-Lago 3 who have been steering policy in the Department of Veterans Affairs. pic.twitter.com/mb7vU35KEc
Além de, como conselheiro do governo, Perlmutter ser proibido de ter vantagens particulares ou para suas empresas, lucrar com a Administração de Saúde dos Veteranos é mexer num sistema que o Partido Democrata tem como ideal para a saúde pública nos EUA. Como comentou o articulista Paul Krugman, os Hospitais dos Veteranos são o que os Estados Unidos tem de mais próximo do NHS britânico – ou do SUS brasileiro: saúde pública paga pelo governo. Os EUA ainda não têm saúde totalmente pública.
Krugman, aliás, já alertava para os interesses de Ike Perlmutter em 2019.
Perlmutter é multibilionário e um dos maiores acionistas da Disney. Ele e esposa doaram mais de US$ 1 milhão, que se sabe, à campanha de Trump e frequentavam Mar-a-Lago, o clube do ex-presidente. Sua função como presidente da Marvel Entertainment influencia o que editora e estúdio fazem – embora ele perca quedas de braço com Kevin Feige.
O Bleeding Cool levantou, além disto, uma animosidade série entre Perlmutter e uma executiva poderosa da Warner, que envolve racismo e assédio. Pode ser o início da queda de Perlmutter.
LINT
No meio de tantos lançamentos – e no meio de tantos lançamentos caros, o que não dá pra negar –, tenho medo de que Rusty Brown passe despercebido entre os leitores de quadrinhos este ano. Porque Rusty Brown é um acontecimento.
O álbum de Chris Ware tem quatro histórias, focadas no personagem do título e outros próximos ou tangenciais. Rusty é um garoto em idade escolar na gélida cidade de Omaha, Nebraska, nos anos 1970.
Tem gente que ama a segunda história, do autor de ficção científica. A personagem da quarta história, a professora de Rusty, é a que gera mais empatia entre outros. A minha preferida ainda é a terceira: “Lint”.
Há um pouquinho mais de dez anos, quando “Lint” saiu pela primeira vez, resenhei aqui no Omelete. Na época, já tratava como um acontecimento. (Ignore os “três ovos” da resenha, que estão errados.)
Ware inventa linguagem a cada página, sendo que cada página conta (mais ou menos) um ano na vida de Jordan W. Lint – um bully de Rusty Brown. Vamos conhecer Lint do nascimento até a morte. As primeiras páginas são narrativa que que nunca se viu em HQ, o miolo é brilhante e, nas últimas, parece que Ware inventou outro jeito de fazer poesia. Leia com atenção.
Sou obrigado a dizer que dei uns pitacos na edição da Quadrinhos na Cia., com tradução do gênio-entre-nós Caetano W. Galindo. Ainda não peguei a edição na mão, mas vi que tem todas as firulas gráficas da original, inclusive a possibilidade de você transformar a sobrecapa em quatro versões. O pacote é tão incrível quanto o conteúdo.
DAVE McKEAN E UM LÁPIS
Não ando com muita paciência para vídeos. Deixo alguns rodando de segunda tela enquanto trabalho ou vejo as redes. Mas parei e prestei toda atenção, depois voltei, depois vi de novo, quando Dave McKean apareceu com um lápis.
Encontra-se por aí vários vídeos de quadrinista desenhando. Quando a pessoa tem experiência, é mágico ver o desenho se formando no papel. Você que assiste fica tentando adivinhar o processo mental de quem desenha, como se acerta as proporções, como a composição aproveita o suporte, por que aquele traço vem antes do outro etc.
Este vídeo em específico tem poucos segundos do McKean desenhando com o lápis. Mas é o Dave McKean. Com tantos trabalhos espetaculares que a gente conhece do McKean, usando tinta, fotografia, tipografia, distorção digital, escultura, circuito integrado, máscaras e pedaços de bonecas, tem algo de especial em ver ele ali, debruçado, desenhando em lápis sobre papel.
O vídeo também vale pelo passeio pelo ateliê de McKean. Se você quiser mais, McKean deu mais de duas horas de entrevista ao canal Comix Experience na semana passada. Lamentavelmente, não aparece desenhando. Mas os pinguinhos de tinta que sujam sua webcam sugerem que os processos do homem espirram para todo o lado.
VIRANDO PÁGINAS
Enki Bilal, o iugoslavo autor de Trilogia Nikopol, Tetralogia Monstro, presença frequente na Heavy Metal e em piadas com seu sobrenome, completou 70 anos ontem, dia 7.
O editor Russ Kick faleceu no início de setembro – muito cedo, aos 52 anos. Quadrinhos eram algo tangencial na vida de Kick, mas ele foi o responsável pelos volumões (400 páginas ou mais) de Cânone Gráfico, coleções de adaptações literárias em HQ. Foram seis, sendo que dois saíram no Brasil. O Washington Post tem um longo obituário de Kick, destacando seu trabalho como jornalista independente.
A primeira edição da revista O Grilo saiu em 12 de outubro de 1971, há 50 anos. O Grilo misturava personagens das tiras dos EUA – Peanuts, Andy Capp, Pogo – com outras figuras de destaque no quadrinho mundial da época, como Robert Crumb e Guido Crepax. Foi a introdução de alguns desses nomes e personagens no Brasil. A revista durou dois anos. O Universo HQ tem uma matéria sobre o histórico da Grilo.
Superman: The Wedding Album, o famoso casamento do Superman, saiu nos EUA em 7 de outubro de 1996, há 25 anos. O material chegaria aqui dois anos depois, numa época em que o personagem ainda era chamado de “Super-Homem”.
UMA CAPA
De Greg, na Plaf n. 6. A revista brasileira sobre quadrinhos e com quadrinhos ganhou nova edição esta semana e está à venda aqui.
UMA PÁGINA
De Catherine Meurisse, com cores de Isabelle Merlet, em La jeune femme et la mer. Sai este mês na França, pela Dargaud.
(o)
Sobre o autor
Érico Assis é jornalista da área de quadrinhos desde que o Omelete era mato. Também é autor do livro Balões de Pensamento.
Sobre a coluna
Toda sexta-feira (ou quase toda), virando a página da semana nos quadrinhos. O que aconteceu de mais importante nos universos das HQs nos últimos dias, as novidades que você não notou entre um quadrinho e outro. Também: sugestões de leitura, conversas com autores e autoras, as capas e páginas mais impactantes dos últimos dias e o que rolar de interessante no quadrinho nacional e internacional.
#57 - Você vs. a Marvel
#56 - Notícias aos baldes
#55 – Marvel e DC cringeando
#54 – Nunca tivemos tanto quadrinho no Brasil? Tivemos mais.
#53 - Flavio Colin e os quadrinhos como sacerdócio
#52 - O direct market da Hyperion
#51 - Quadrinhos que falam oxe
#50 - Quadrinho não é cultura?
#49 - San Diego é hoje
#48 - Robson Rocha, um condado, risografia e Cão Raivoso
#47 - A revolução dos quadrinhos em 1990
#46 - Um clássico POC
#45 - Eisner não é Oscar
#44 - A fazendinha Guará
#43 - Kentaro Miura, o karôshi e a privacidade
#42 - A maratona de Alison Bechdel, Laerte esgotada, crocodilos
#41 - Os quadrinhos são fazendinhas
#40 - Webtoons, os quadrinhos mais lidos do mundo
#39 - Como escolher o que comprar
#38 - Popeye, brasileiros na França e Soldado Invernal
#37 - Desculpe, vou falar de NFTs
#36 - Que as lojas de quadrinhos não fiquem na saudade
#35 - Por que a Marvel sacudiu o mercado ontem
#34 - Um quadrinista brasileiro e um golpe internacional
#33 - WandaVision foi puro suco de John Byrne
#32 - Biografia de Stan Lee tem publicação garantida no Brasil
#31 - Sem filme, McFarlane aposta no Spawnverso
#30 - HQ dá solução sobrenatural para meninos de rua
#29 - O prêmio de HQ mais importante do mundo
#28 - Brasileiros em 2021 e preguiça na Marvel
#27 - Brasileiros pelo mundo e brasileiros pelo Brasil
#26 - Brasileiros em 2021 e a Marvel no Capitólio
#25 - Mais brasileiros em 2021
#24 - Os brasileiros em 2021
#23 - O melhor de 2020
#22 - Lombadeiros, lombadeiras e o lombadeirismo
#21 - Os quadrinistas e o bolo do filme e das séries
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#12 - Crise criativa ou crise no bolo?
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#8 - Como os franceses leem gibi
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#5 - Wander e Moebius: o jeitinho do brasileiro e as sacanagens do francês
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#3 - Saquinho e álcool gel: como manter as HQs em dia nos tempos do corona
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#1 - Eisner Awards | Mulheres levam maioria dos prêmios na edição 2020
#0 - Warren Ellis cancelado, X-Men descomplicado e a versão definitiva de Stan Lee