Enquanto Isso | Quadrinhos que falam oxe

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Enquanto Isso | Quadrinhos que falam oxe

Autores do Nordeste explicam por que usar ou não os sotaques nos quadrinhos

06.08.2021, às 16H05.
Atualizada em 06.08.2021, ÀS 16H30

Você já deve ter lido Arlindo ou lido sobre Arlindo. Sobre a história LGBTQ+ na adolescência, fofinha, mas forte e sincera ao tratar de preconceito e aceitação. Se não viu, deve ter ouvido falar do amarelo e do rosa flúor berrantes que são o impacto visual na arte da Ilustralu. Ou conhece o case de Arlindo, de páginas no Twitter a projeto encampado por editora grande que arrecadou mais de 350 mil reais no Catarse.

Tudo isso é forte e é muito bom. Mas, sabendo de tudo isso e tendo finalmente lido Arlindo, o que me impactou foi que os personagens falam “oxe”.

Não só “oxe”. Tem “painho”, “mainha”, “voinha”, “chegue”, “besta”, “lesado”, “vixe”, “um xêro”. Arlindo se passa em Currais Novos, no interior do Rio Grande do Norte e, segundo Ilustralu – ou Luiza de Souza, também nascida em Currais Novos e hoje moradora de Natal –, os personagens da HQ falam como ela falava na adolescência.

“Eu quis que as pessoas lessem essa história com toda a potência que a regionalidade podia trazer”, ela me contou numa entrevista.

Não é o primeiro quadrinho brasileiro que coloca nos balões as expressões, as gírias e até a coloquialidade própria de uma região do nordeste. Mas esse tipo de quadrinho ainda é raro. Entre os publicados por editoras grandes – Arlindo saiu pela Seguinte, parte do grupo Companhia das Letras, de São Paulo – é uma raridade ainda maior.

O que se vê em quase todo o quadrinho brasileiro, seja de onde o autor for – ou seja de onde o tradutor for –, é o “português brasileiro padrão”. Que corresponde, em muitos casos, aos sotaques do Sudeste. A maioria das editoras do Brasil está em São Paulo e Rio de Janeiro, e as decisões do que é o “português padrão” passam por preparadores, revisores e editores do Sudeste.

Também há uma grande concentração de quadrinistas no Sudeste, como acontece com todas as artes no Brasil. Lendo quadrinho brasileiro (ou traduzido para cá), a impressão é de que o único português que se fala no país é o daquela região. Ou melhor, que o Sudeste não é uma região, e que quem usa “regionalismos” é o resto do país.

“A gente não precisa pedir desculpas pelo jeito como a gente fala”, Ilustralu me contou. “A gente não precisa pedir desculpas pelo transtorno da pessoa sudestina que não sabe o que significa uma palavra. Ela que vá aprender, como a gente passou a vida aprendendo coisas dos outros cantos.”

(Ela está parafraseando uma das frases que ela mesma escreveu e que é uma das linhas-guia de Arlindo: “A gente não devia viver com medo de gostar de ninguém, nem de ser a gente mesmo.”)

Ilustralu diz que cresceu escutando e lendo as gírias do sudeste. Nunca na vida falou “mano”, nem “caô”. Entendia, como muitos, pelo contexto e passou a achar as palavras comuns. Mas “comuns” no que lia nos quadrinhos e ouvia no audiovisual, não no que ouvia das pessoas à sua volta.

“Sempre que eu via material com sotaque daqui, as coisas vinham entre aspas”, ela conta. “Eu ficava indignada. Por que as gírias do sudeste não vinham entre aspas?”

Na transição de webcomic publicada de forma independente para livro em uma editora grande, Arlindo não perdeu nada do sotaque. A editora “corrigiu vírgulas”, segundo Ilustralu.

“Não deixei de colocar nenhuma palavra que eu queria. Nada foi dosado ou comedido por ser um livro com distribuição maior. Não fiz isso em nenhum momento. É um apagamento que já acontece naturalmente, não queria que meu livro fizesse parte.”

Parte da convicção de Ilustralu veio de papos com outros autores do Nordeste, como Aureliano Medeiros, também do Rio Grande do Norte, e Brendda Maria, do Ceará. Eles discutiam como era necessário colocar os sotaques próprios de suas regiões nos quadrinhos – inclusive mostrando que dentro de cada estado do Nordeste há vários sotaques.

“Cansei de ver várias e várias representações caricatas de sotaques nordestinos nas novelas”, diz Brendda, autora de Cais do Porto. “Vi uma criança falar ‘pai d’égua’ numa novela. Ninguém fala isso hoje em dia. E eles misturam tudo. No Ceará se fala de um jeito, em Pernambuco é de outro, na Bahia é outro.”

Cais do Porto, relançado recentemente pela Conrad, começa com a protagonista pensando: “QUE LESADA”. As personagens se tratam por “tu” conjugado na terceira pessoa – “tu tá fazendo moda, né?” –, exclamam “valei-me!”, “oxi” e “ow” – como em “ow, eu senti tua falta, sabia?”. A história se passa em Fortaleza, onde Brendda – nascida em Aracati, também no Ceará – mora há dez anos.

“No início, eu dosava as expressões”, ela diz. “Mas conversei com a Ilustralu e vi como era importante não se podar. A gente absorveu tantas vezes o sotaque paulista e carioca em outras mídias que é importante a gente, aqui, se manter.”

Ela está produzindo um quadrinho novo, uma história de terror que se passa em Aracati, e faz questão de usar expressões da região.

“Eu quero construir outras formas de se ver o Ceará, sem ser aquela visão de mais de 100 anos da Rachel de Queiroz e do José de Alencar. Quero mostrar como a gente fala hoje em dia, como a gente se porta hoje em dia, de como a gente tem diferentes visões e diferentes sotaques. É um desafio muito grande, mas é uma das coisas mais importantes que eu já fiz na vida.”

“Tem coisa que eu vejo e fico: ‘eita, ninguém da Bahia pra baixo vai entender isso aqui’”, diz Paulo Moreira, criticando seus próprios quadrinhos durante a criação.

“Mas é muito pouco, até porque eu gosto de escrever pra que pareça o mais real possível, como se pudesse escutar uma conversa ao vivo. Aí com certeza vai ter umas palavras que muita gente que não é daqui não vai sacar.”

Paulo nasceu e mora em João Pessoa, na Paraíba. Somando Instagram e Twitter, tem mais de meio milhão de seguidores. Já lançou duas coletâneas de tiras: Mar Menino e Ana, Mosquinha e Lagatixinha. Recentemente republicou um material mais antigo, Operação Dragão Negro, pela Conrad.

Uma de suas obras primas está no Twitter: “Bom Dia, Socorro”, o conflito entre duas donas de casa que tentam se superar em mensagens de bom dia no WhatsApp. “Beta está mudada”, diz uma das personagens. “Oxen, Beta? Tás vendo o jornal?”, diz outro. Não é só nas expressões típicas, mas nas construções e nos ritmos das frases que Paulo monta o sotaque pessoense.

“Tou sempre recebendo comentários de leitores”, Paulo me diz. “Tanto de gente que não entende, como de gente que acha ótimo o uso de algumas expressões daqui mesmo. E é bom porque tem muita coisa que eu acabo descobrindo que é maneira de falar só daqui depois de ver o feedback. Tipo num quadrinho que o personagem responde o outro com um ‘digaí’, que quer dizer tipo ‘pois é, tu acredita?’, e aparecia gente sem entender, perguntando ‘ué? ele quer que diga alguma coisa? Por que o outro não disse nada?’ Eu acho ótimo, porque muita gente que não entende na hora se interessa do mesmo jeito e acaba descobrindo novas expressões.”

(Fui editor de um catálogo do quadrinho brasileiro que foi traduzido para o inglês e o francês. Mar Menino, do Paulo, entrou na seleção. Perguntei a ele se o “mar” do título era o da água salgada – a capa tem um garoto dentro d’água – ou se era “mas” em paraibês. Ele levou um ano para me responder que era “mas”. Nesse meio tempo, o catálogo saiu identificando Mar Menino como Boy Sea em inglês e La Mer Garçon em francês.)

Pablo Casado é alagoano de Maceió, mas escreve histórias que se passam em Fortaleza, no Ceará – onde nasceu seu parceiro de Mayara e Annabelle, Talles Rodrigues. Um dos meus maiores prazeres é criar situações onde a nossa forma de falar ganha destaque”, Pablo me contou por e-mail. “Se vai gerar algum problema de compreensão a gente vê depois, caso algum leitor se manifeste – o que seria interessante pra se criar uma conversa maior sobre o assunto.”

Mayara & Annabelle, as aventuras sobrenaturais da “ninja paulista” e da “maga divosa” de Fortaleza, sai desde 2014 em volumes independentes. A Conrad transformou o mesmo material numa série digital e está reeditando tudo em duas Edições Definitivas. A primeira sai este mês. As duas protagonistas vão continuar falando com seus sotaques, nessas e em futuras histórias.

“Foi quando começamos a convidar colaboradores para criar histórias que sentimos que a linguagem era um fator intimidante, justamente por ser algo consolidado junto ao público”, diz Pablo. “No volume Hora Extra, o Hector Lima ficou com uma história focada só na Mayara em São Paulo, que é onde ele mora, e o Márcio Moreira, que é cearense, escreveu uma trama com as duas em Fortaleza. O sotaque da Annabelle dele é melhor do que o meu, inclusive.”

Pablo diz que fica muito contente quando leitores cearenses reconhecem seu trabalho para representar o sotaque de lá – mas também diz que Talles o corrige quando necessário. “As mudanças aconteceram justamente quando um termo que uso aqui [em Alagoas] não é conhecido ou compartilhado lá, daí o Talles me deu o toque. Então conversamos pra encontrar um termo que represente a ideia da cena.”

Ele tem a impressão de que os elogios dos leitores vêm da percepção de que os sotaques em Mayara & Annabelle são autênticos porque fogem do padrão consolidado por boa parte da TV aberta. E diz que seu próximo passo é contar histórias em Alagoas, “para poder continuar destacando essa forma de falar ‘fora do padrão’”.

Pablo Casado também é um dos colaboradores da editora Comix Zone, onde faz preparação de texto de quadrinhos traduzidos do inglês, do francês e do espanhol. A Comix Zone é administrada por outro alagoano, o editor Thiago Ferreira, e o revisor da maioria das publicações é Audaci Júnior, de João Pessoa. Com três nordestinos mexendo no texto, é de se imaginar que os quadrinhos ganhem expressões ou construções, abre aspas, “fora do padrão”.

Só que não, diz Thiago. “A gente não insere nada de ‘nordestinês’. Não é por sermos do Nordeste que exista alguma militância nesse sentido. A gente tenta, sim, ‘neutralizar’ o português. Nos quadrinhos da Comix Zone você vai encontrar o verdadeiro português-brasileiro-ABNT, aquele que pode ser lido do Oiapoque ao Chuí.”

A “neutralização” do português mira as expressões e construções típicas do Sudeste – de onde vem a maioria dos tradutores da Comix Zone, explica Thiago. “Tem uns traços de tradutor paulista que a gente percebeu, como, por exemplo, a eliminação do pronome reflexivo. ‘Você se lembra daquilo?’ chega na tradução como ‘Você lembra daquilo?’. Ou então ‘Como chama aquilo?’ ao invés de ‘Como se chama aquilo?’. A gente conserta porque vê que é um traço regional.”

Thiago diz que se permitiu usar expressões regionais algumas vezes. No primeiro quadrinho da editora, A Canção de Roland, traduzido por ele mesmo, um personagem exclama “Eita gota!”. No original, a frase é uma expressão de espanto típica da região do Québec: “Tabaslac!”. Ele achou justificado trocar uma expressão regionalizada por outra.

“Aí eu vi as duas reações na mesma resenha, um vídeo do Kitinete HQ: o Liber Paz gostou do ‘eita gota’; o Rodrigo Scama não gostou, disse que tirou ele da leitura. ‘O que essa expressão nordestina tá fazendo aqui?’”

Da minha parte – nascido e morando no interior do Rio Grande do Sul, de mãe gaúcha e pai potiguar, com parentes queridos no Rio Grande do Norte, trabalhando há vinte anos para editores do Sudeste e tentando ler gibis de todo o Brasil – o que eu posso dizer é que nunca tinha lido “mufino”, como Arlindo ouve quando chega na casa da avó. Aqui a gente fala “abatido” ou “borocoxô”.

Também não falo “mano” nem “caô”, e só ouvi alguém falar “putz”, “xará” e “truta” na minha frente quando visitei São Paulo. Já levei duas ou três puxadas de orelha por “gauchismos” nos meus textos, principalmente traduções, mas foram poucas. Editores geralmente não têm tempo de dar puxão de orelha; simplesmente trocam e não me dizem nada.

Você, leitor do gibi traduzido, sabe que em Nova York e Gotham City todo mundo fala inglês, ou que em Tóquio falam japonês, mas topa ler aquela gente falando com balões em português, como se tivesse grandes chavezinhas < > em torno do gibi. É o que se chama de “contrato de leitura”. Mas por que esse português tem que ser “padronizado”? Ou do Sudeste?

“Porque é aqui que vende mais”, já ouvi de uma editora sudestina quando fiz essa pergunta. E é verdade. Mais de 50% das vendas do mercado editorial brasileiro acontecem no sudeste, com concentração forte em São Paulo. Não é só porque as editoras ficam lá; uma parte considerável dos leitores está lá. Não é só a concentração da produção cultural no Sudeste; o acesso à cultura também é concentrado no Sudeste.

Mas as vendas são justificativa? O português brasileiro é o falado no Brasil, em todo o Brasil, e inclui “mufino”, “tchê” e “égua!”. Quadrinhos brasileiros, ou traduzidos para o português daqui, podiam se servir de todo o cardápio, em vez de focar nos regionalismos do Sudeste.

“Eu sei que nos quadrinhos de super-herói dos EUA”, diz Brendda Maria, “eles usam sotaques de várias regiões. A Arlequina, por exemplo, tem sotaque. Por que eu, fazendo quadrinhos no Ceará, vou me impedir de usar formas de falar daqui? Para que passe mais fácil? Não faz sentido.”

Ilustralu, de Arlindo, resume: “Minhas palavras valem o mesmo tanto. Quem não souber que pesquise.”

VIRANDO PÁGINAS

Foi há 20 anos, em agosto de 2001, que saiu a primeira edição de Estórias Gerais, de Flavio Colin e Wellington Srbek. Foi o último grande trabalho de Colin, que faleceu em 2002. Há várias editoras preparando edições retrospectiva do mestre brasileiro, incluindo Pipoca & Nanquim e Figura.

Nick Fury começou a ganhar a cara de Samuel Jackson em Ultimate Marvel Team-Up n. 5, de agosto de 2001, também há 20 anos. Embora ainda tivesse cabelo, foi sua estreia no universo Marvel Ultimate como um personagem negro, na reconcepção de Brian Michael Bendis e Mike Allred, que depois seria adotada nos filmes do MCU.

Também há 20 anos, exatamente no dia 7 de agosto, Bleach estreava na Shonen Jump. O mangá de Tite Kubo durou 15 anos e saiu no Brasil pela Panini entre 2007 e 2017.

Mark Gruenwald, um dos escritores e editores mais queridos da Marvel Comics, uma biblioteca ambulante sobre toda a cronologia Marvel, faleceu precocemente em 12 de agosto de 1996, há 25 anos. Ele foi imortalizado como o personagem Mobius M. Mobius, agente da Autoridade de Variância do Tempo, numa história do Quarteto Fantástico por Walt Simonson. Recentemente, Owen Wilson foi maquiado exatamente com a cara de Gruenwald para interpretar Mobius no seriado Loki.

UMA PÁGINA

Só uma das páginas acachapantes de The City of Belgium, do belga Brecht Evens, que saiu este ano em inglês. O uso de cores e a narrativa de Evens, misturando vários personagens numa noitada em Bruxelas, assusta cada vez que você vira uma das 400 páginas. Todos os trabalhos de Evens seguem inéditos no Brasil.

UMA CAPA

De Jenny Frison, em Catwoman n. 36. Sai em outubro nos EUA.

 

(o)

Sobre o autor

Érico Assis é jornalista da área de quadrinhos desde que o Omelete era mato. Também é autor do livro Balões de Pensamento.

Sobre a coluna

Toda sexta-feira (ou quase toda), virando a página da semana nos quadrinhos. O que aconteceu de mais importante nos universos das HQs nos últimos dias, as novidades que você não notou entre um quadrinho e outro. Também: sugestões de leitura, conversas com autores e autoras, as capas e páginas mais impactantes dos últimos dias e o que rolar de interessante no quadrinho nacional e internacional.

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