Antes de entrar no assunto principal da coluna de hoje, não dá para negar que a notícia mais impactante da semana é a de George Pérez. Como você já deve saber, a referência máxima em como-encaixar-478-supers-numa-página-e-deixar-bonito divulgou que tem apenas seis a doze meses de vida devido a um câncer no pâncreas.
Dói ler um trecho da carta aberta onde ele anuncia a doença (e nem imagino como deve ter doído escrever): “Espero que eu consiga comparecer a um último evento, no qual quero ser fotografado com o maior número possível de fãs, na condição de que eu possa abraçar cada um. Só quero a chance de me despedir com sorrisos, não só lágrimas.”
Pérez, nova-iorquino descendente de porto-riquenhos, entrou nos quadrinhos há quase 50 anos. Se há alguém que pode dizer que desenhou todos – todos – os personagens Marvel e DC, é ele. Às vezes na mesma splash. Depois de muito Novos Titãs, Mulher-Maravilha, Vingadores, de ficar cego de um olho e de viajar o mundo abraçando fãs – inclusive no Brasil em 2013 –, ele aposentou-se em 2019. Tem 67 anos.
Não sou o único fã de Pérez que imaginou 478 supers enfrentando células de câncer numa daquelas cenas finais, da última investida contra o vilão, quando falta seis a doze páginas pro gibi acabar e o vilão é derrotado. Nem Pérez nem nós vivemos nos mundos do Pérez, infelizmente.
Mas lembrei de um dos primeiros gibis dele que eu li, o primeiro capítulo de Crise nas Infinitas Terras, com Marv Wolfman no roteiro. Aquela cena em que o Ultraman se lança contra a onda de antimatéria – o nada que consome tudo, literalmente o branco da página. Ele sorri e diz “eu luto até o fim!”
VOCÊ PAGA PELO QUE PODE LER DE GRAÇA?
Qual é o quadrinho mais vendido nas livrarias dos EUA no momento? Segundo a lista de “Graphic Novels e Mangá” do New York Times, é Lore Olympus vol. 1. A HQ da neozelandesa Rachel Smythe desbancou o último volume de Homem-Cão que estava no topo da lista desde abril. A HQ também entrou na lista de todos os livros mais vendidos nos EUA no mês passado, segundo a Publishers Weekly, em quinto lugar.
Lore Olympus já é a HQ número um em audiência da Webtoon, a plataforma de webcomics com os quadrinhos mais lidos do mundo. Segundo a própria plataforma, a HQ já passou do bilhão de acessos. A trama é uma espécie de Gossip Girl estrelando os deuses e semideuses da mitologia grega. É dramática como romance YA, engraçada como animações da Disney e os desenhos e cores já viraram referência de ilustração.
Mas a pergunta que o site Comics Beat faz é: “O público se dispõe a comprar versão impressa do que pode ler de graça?” A autora do artigo diz que Lore Olympus é só mais um exemplo na lista de provas de que a resposta é sim.
A notícia circulou na mesma semana em que uma matéria do New York Times pôs em dúvida se o sucesso na internet se traduz em sucesso no impresso. Partindo do exemplo do livro Billie Eilish, de Billie Eilish, o artigo compara os 97 milhões de seguidores da cantora no Instagram aos 64 mil exemplares que seu livro vendeu desde maio.
Sessenta e quatro mil pode ser número grande para o mercado editorial brasileiro, mas ridículo para o mercado norte-americano – mais ainda quando a autora recebeu US$ 1 milhão de adiantamento. É óbvio que nem todos seus seguidores comprariam o livro, mas vendas abaixo de 0,007% do número de seguidores não era esperado.
Dá para comparar Lore Olympus, o livro,e Billie Eilish, o livro? Em algumas coisas, sim. O primeiro é a reprodução impressa do que você já leu ou pode ler de graça na tela do celular – com alguns extras no impresso. O segundo é uma autobiografia recheada de fotos – ou uma reprodução do que a cantora já faz de graça no Instagram, com alguns extras no impresso.
Lore Olympus tem 5,4 milhões de seguidores na Webtoon (Smythe tem 660 mil seguidores no Instagram). Não se sabe quantos exemplares Lore Olympus vol. 1 vendeu até agora, mas os 44 mil registrado na primeira semana, segundo a Publishers Weekly, já a colocam numa proporção melhor de fãs de internet/vendas de papel que Billie Eilish.
Mas deixe esses números de lado. No fundamental, Lore Olympus e Billie Eilish são bem diferentes. E os resultados mais animadores da HQ podem vir daí.
Você pode ter vários motivos para pagar pela versão impressa de um gibi gratuito. Pode ser porque você não gosta de ler em telas. Porque você pode botar na estante. Se for boa pessoa, você pode pensar que está contribuindo para a conta bancária da autora (e está) de um jeito um pouco mais direto do que somando views na Webtoon. Você nunca ouviu falar de Lore Olympus nem de Webtoon, viu o livro na livraria e achou legal.
Estes motivos valem para todas as webcomics que pulam para o impresso. Também esta semana, Cassius Medauar, editor da Conrad, comentou no podcast da Publishnews o sucesso de Mayara & Annabelle: Edição Definitiva, de Pablo Casado e Talles Rodrigues. M&A teve cinco volumes com lançamento independente (por financiamento coletivo) antes de virar webcomic e antes de virar a coletânea Definitiva. As vendas da Definitiva, que só traz de inédito alguns extras, foram animadoras.
Por outro lado, há webcomics que, na transição para o impresso, podem seguir o mesmo caminho de Billie Eilish e seu Billie Eilish. Não há como prever. Ou há?
Fala-se também na capacidade de o autor ou autora celebridade de internet conseguir engajar leitores a comprar seus livros. Mesmo aí a métrica não é fácil. Todo autor vai encher o saco dos seus seguidores com links para comprar o livro, mas não há método garantido para que isso resulte em vendas.
O escritor Chuck Wendig, comentando a matéria sobre Billie Eilish e Billie Eilish, comparou promover livros nas redes a jogar os mesmos livros de um avião sobre o público, “na esperança de que eles fiquem com um. Só que não vai rolar. Os livros vão cair em lagos, em rios, vão quebrar para-brisa de carro e olha ali você acabou de matar um schnauzer, seu monstro.” Ele conclui que, tuitando e instagramando loucamente, você consegue aumentar um pouquinho o número de pessoas que fica sabendo do livro, “mas só isso”.
O problema em todas essas análises do que funciona e do que não funciona é que elas ficam apenas nos dados fáceis de analisar: comparação de números, benefício econômico racional, métricas de engajamento. Tem um dado importante que foge à análise, mesmo porque é quase impossível de analisar: conteúdo.
Lore Olympus é um ótimo quadrinho. O que define que ele é ótimo? Uma sincronia de sei lá quantos elementos que resulta da confluência entre três grandes grupos de fatores: o que e como o autor se expressa, o gosto absurdamente volúvel do público e a época em que se vive.
Não dá para botar todas essas variáveis em um computador e perguntar se vai ser sucesso. Não dá para medir essas variáveis. Não se cria um Lore Olympus em laboratório. Nem se salva um Billie Eilish.
A pergunta, a meu ver, não é “se” nem “quando” o leitor paga pelo que pode ler de graça. O leitor compra porque gosta. Como se descobre do que 2 mil, 40 mil, 60 mil ou três milhões de leitores vão gostar? Ninguém sabe.
RISCA FACA
André Kitagawa é um daqueles quadrinistas brasileiros que, quando você bate o olho, pergunta por que ele não tem uma prateleira cheia de álbuns. Eu, pelo menos, pergunto.
Seja como for, tem trabalho novo de Kitagawa chegando neste finzinho de ano. Risca Faca, graphic novel com apoio do Proac, vai ser o primeiro lançamento da editora Monstra, empreendimento capitaneado pela Loja Monstra de São Paulo.
O álbum de 120 páginas estrela um grande elenco de personagens. Na descrição: “Piru só quer saber de seu whey. Ryta, de seu passado glamoroso. Zoinha só quer se divertir. Jamorreu pensa em... Bem, essas são algumas das figuras que se entrecruzam na história que marca o retorno de André aos quadrinhos.”
Está em pré-venda na Loja Monstra. Tem prefácio de Marcelo D’Salete e quarta capa de Marcello Quintanilha, só atestando o peso de Kitagawa. Comprando na pré-venda, você garante edição autografada.
Perguntei a Kitagawa por onde ele andava. Reclamei, educadamente, que só tenho um álbum dele – Chapa Quente, de 2006 – e que admiro suas poucas e dispersas HQs pequenas – como a que escolhi para o Fabuloso Quadrinho Brasileiro de 2015.
Kitagawa estudou arquitetura e trabalha com ilustração, design, animação e cenografia. Disse que esteve envolvido em várias coisas nos últimos anos, nestas áreas e outras.
“Há uns bons anos atrás eu estive envolvido num projeto grande de quadrinhos”, ele me contou via Facebook. “Custou um ano e meio de trabalho e deu em nada.”
Ele complementa: “Também me pergunto por que não me dediquei tanto aos quadrinhos. Gosto de dizer que foi por preguiça, pois dá muito trabalho. Mas é mais complicado.”
Risca Faca começa a ser enviada para quem comprar na pré-venda no próximo dia 22.
O FUTURO ESTÁ NOS ANOS 80
“A verdade é que o Law sempre viveu no século 21.” É isso que Márcio Jr., o parceiro de Law Tissot, escreve no posfácio de Crash 13, colaboração dos dois que entrou em pré-venda esta semana pela editora MMArte.
É uma HQ pequena, de 32 páginas, mas um dos marcos da volta de Tissot e suas imagens cyberpunk. O artista gaúcho produz quadrinhos desde os anos 1980, mas é outro que andava afastado da cena trabalhando em outras áreas.
Um cartaz e uma HQ para a Crash – Mostra Internacional de Cinema Fantástico foram o ponto de partida para Crash 13. Mas ele já estava se reaproximando das HQs.
“Comecei a usar o perfil no instagram para brincar com algumas narrativas, histórias curtas, fanzines digitais de dez páginas”, ele me contou por whatsapp. “Nesses anos de pandemia, de passar muito tempo dentro de casa, remexendo nas minhas coleções, voltando a reler e a comprar quadrinhos… toda essa conjuntura me aproximou de novo de fazer HQ.”
Quanto a viver no século 21 desde sempre, como o colega Márcio Jr. disse, ele diz que seu futuro, paradoxalmente, ainda está nos anos 1980.
“Claro que o século 21 me ofereceu muitas coisas legais, muitos amigos e amigas. Eu tenho uma filha de 16 anos, que nasceu justamente no século 21. MAS o futuro que me interessa é o futuro que eu busco, novamente, lá nos anos 1980. Foi quando eu conheci os filmes pós-apocalípticos, aquelas cópias de Mad Max 2 que eram feitas nas Filipinas, na Itália. Foi nos anos 1980 que eu descobri os fanzines, minha paixão pelas tribos urbanas, por Blade Runner, por Moebius, Druillet, Giger. Tudo está lá.”
Ele também me conta que anda comprando muito gibi da Marvel dos anos 1970. Não reedições, mas os gibis de papel tosco e impressão ruim da época. “De alguma forma isso me traz uma conexão com este futuro que eu gosto”, ele complementa.
No ano que vem, a MMArte lança Atlas e Dante, colaboração entre Tissot e Daniel Baz que concorreu este ano ao Prêmio Geek de Literatura na categoria Quadrinhos. Crash 13 está em pré-venda aqui.
QUANTOS ANOS TEM A GRAPHIC NOVEL BRASILEIRA?
Vi este anúncio de um congresso em Bologna, Itália, celebrando os “vinte anos da graphic novel italiana” e fiquei incomodado. Como assim “vinte anos” se o italiano Hugo Pratt fazia álbuns nos 1960? E o Crepax? E o Milo Manara? Quanto anos têm os álbuns gigantes do Tex?
Os organizadores do congresso se explicam na descrição do evento: “Foi no início dos anos 2000 que a graphic novel chegou de fato às prateleiras da livraria italiana, graças a editoras como Coconino Press, Phoenix, Kappa Edizioni, Black Velvet e PuntoZero”.
Também dá para discutir o termo graphic novel, importado dos EUA para a Itália e o mundo, e que virou categoria de fato no mercado editorial no início dos anos 2000. Inclusive no Brasil. Já discutimos o termo na coluna.
Fiquei pensando em qual seria o ponto de virada da graphic novel – ou, enfim, do quadrinho de história comprida em formato de livro e vendido em livraria – para nós. É claro que temos álbuns de quadrinhos desde o início do século 20. Mas tem um momento ali na virada dos anos 1990 para os 2000 que editoras como Conrad, Via Lettera e Devir estavam se movimentando para abrir a estante de HQ – de graphic novel, perdão – nas livrarias. E deu certo.
Qual é o ponto de virada? Qual é o ponto a partir do qual graphic novel virou presença certa em livraria brasileira? Fealdade de Fabiano Gorila, de Marcello Quintanilha (Conrad, 1999)? 10 Pãezinhos: Meu Coração, Não Sei Por Quê?, de Fabio Moon e Gabriel Bá (Via Lettera, 2001)? Seqüelas, de Lourenço Mutarelli (Devir, 1999)? Outra que eu não estou lembrando? Mande suas sugestões e justifique.
NÃO ESCUTARAM
Falando em Marcello Quintanilha, comentei duas colunas atrás que ele foi o primeiro brasileiro a concorrer ao prêmio de álbum do ano da ACBD, a associação francesa de críticos e jornalistas de quadrinhos. Escuta, Formosa Márcia estava entre os cinco finalistas da premiação.
Não foi dessa vez. A associação divulgou o resultado esta semana, e escolheu René.e aux bois dormantes, de Elene Usdin, como vencedor.
Quintanilha segue concorrente no Festival d’Angoulême – onde já ganhou um prêmio na categoria policial e, este ano concorre, com Escuta, na categoria geral e mais concorrida que escolhe álbum do ano, prêmio do júri e outros troféus.
VIRANDO PÁGINAS
A Caixa-Forte do Tio Patinhas estreou em “O Dinheiro que Virou Picolé”, história que saiu há 70 anos em Walt Disney’s Comics and Stories 135, de dezembro de 1951. Maga Patalójika estreou há 60 anos em “O Toque de Midas”, história de Uncle Scrooge 36, edição de dezembro de 1961. Ambas são criações de Carl Barks (1901-2000) – que completaria 120 anos em 2021 –, e são discutidas no último episódio do podcast Confins do Universo, dedicado ao Homem dos Patos.
A morte do norte-americano Joe Simon (1913-2011), criador do Capitão América junto a Jack Kirby, completa 10 anos na próxima terça-feira, dia 14. No dia seguinte a Simon morreu Eduardo Barreto (1954-2011), quadrinista uruguaio que fez carreira na DC Comics.
O roteirista norte-americano Reginald Hudlin, de Pantera Negra e outros quadrinhos – além de ser diretor e produtor de cinema –, completa 60 anos na quarta-feira, dia 15. O desenhista argentino Leonardo Manco, de Hellblazer e outras HQs, completa 50 na quinta, dia 16.
A Garota-Esquilo estreou em Marvel Super-Heroes vol. 2 n. 8, de dezembro de 1991, há 30 anos. Piada de Steve Ditko e Will Murray, a personagem acabou virando um dos melhores quadrinhos de herói da última década na série de Ryan North e Erica Henderson, quase toda inédita no Brasil.
UMA CAPA
Várias, na verdade, de Julian Totino Tedesco. Figurinha fácil aqui na coluna, o argentino ganhou um ensaio crítico no site NeoText em que Chloe Maveal compara a criatividade de suas capas ao trabalho de Norman Rockwell. Vale a pena ler e parar alguns segundos para apreciar cada capa.
UMA PÁGINA
I’ve wanted to do a risograph book for so long, and I love the way Faster came out! Such a wonderful old school look. Now available from @bulgilhan press!https://t.co/q02bAkKKsq pic.twitter.com/wBaocWuC1k
— Jesse Lonergan (@jesselonergans) October 25, 2021
Duas, de Jesse Lonergan em Faster, quadrinho em risografia cheio das sacadas visuais pelas quais Lonergan vem ganhando fama.
OUTRA PÁGINA
De Andrea Sorrentino em Batman: O Impostor n. 2. Estou bem surpreso com a HQ, com roteiro de Mattson Tomlin, que está saindo simultaneamente nos EUA e no Brasil. Não só pela arte.
(o)
Sobre o autor
Érico Assis é jornalista da área de quadrinhos desde que o Omelete era mato. Também é autor do livro Balões de Pensamento.
Sobre a coluna
Toda sexta-feira (ou quase toda), virando a página da semana nos quadrinhos. O que aconteceu de mais importante nos universos das HQs nos últimos dias, as novidades que você não notou entre um quadrinho e outro. Também: sugestões de leitura, conversas com autores e autoras, as capas e páginas mais impactantes dos últimos dias e o que rolar de interessante no quadrinho nacional e internacional.
#63 – Como se lê quadrinhos da Marvel?
#62 – Temporada dos prêmios
#61 – O futuro da sua coleção é uma gibiteca
#60 – Vai faltar papel pro gibi?
#59 - A editora que vai publicar Apesar de Tudo, apesar de tudo
#58 - Os quadrinhos da Brasa e para que serve um editor
#57 - Você vs. a Marvel
#56 - Notícias aos baldes
#55 – Marvel e DC cringeando
#54 – Nunca tivemos tanto quadrinho no Brasil? Tivemos mais.
#53 - Flavio Colin e os quadrinhos como sacerdócio
#52 - O direct market da Hyperion
#51 - Quadrinhos que falam oxe
#50 - Quadrinho não é cultura?
#49 - San Diego é hoje
#48 - Robson Rocha, um condado, risografia e Cão Raivoso
#47 - A revolução dos quadrinhos em 1990
#46 - Um clássico POC
#45 - Eisner não é Oscar
#44 - A fazendinha Guará
#43 - Kentaro Miura, o karôshi e a privacidade
#42 - A maratona de Alison Bechdel, Laerte esgotada, crocodilos
#41 - Os quadrinhos são fazendinhas
#40 - Webtoons, os quadrinhos mais lidos do mundo
#39 - Como escolher o que comprar
#38 - Popeye, brasileiros na França e Soldado Invernal
#37 - Desculpe, vou falar de NFTs
#36 - Que as lojas de quadrinhos não fiquem na saudade
#35 - Por que a Marvel sacudiu o mercado ontem
#34 - Um quadrinista brasileiro e um golpe internacional
#33 - WandaVision foi puro suco de John Byrne
#32 - Biografia de Stan Lee tem publicação garantida no Brasil
#31 - Sem filme, McFarlane aposta no Spawnverso
#30 - HQ dá solução sobrenatural para meninos de rua
#29 - O prêmio de HQ mais importante do mundo
#28 - Brasileiros em 2021 e preguiça na Marvel
#27 - Brasileiros pelo mundo e brasileiros pelo Brasil
#26 - Brasileiros em 2021 e a Marvel no Capitólio
#25 - Mais brasileiros em 2021
#24 - Os brasileiros em 2021
#23 - O melhor de 2020
#22 - Lombadeiros, lombadeiras e o lombadeirismo
#21 - Os quadrinistas e o bolo do filme e das séries
#20 - Seleções do Artists’ Valley
#19 - Mafalda e o feminismo
#18 - O Jabuti de HQ conta a história dos quadrinhos
#17 - A italiana que leva a HQ brasileira ao mundo
#16 - Graphic novel é só um rótulo marketeiro?
#15 - A volta da HQ argentina ao Brasil
#14 - Alan Moore brabo e as biografias de Stan Lee
#13 - Cuidado com o Omnibus
#12 - Crise criativa ou crise no bolo?
#11 - Mix de opiniões sobre o HQ Mix
#10 - Mais um fim para o comic book
#9 - Quadrinhos de quem não desiste nunca
#8 - Como os franceses leem gibi
#7 - Violência policial nas HQs
#6 - Kirby, McFarlane e as biografias que tem pra hoje
#5 - Wander e Moebius: o jeitinho do brasileiro e as sacanagens do francês
#4 - Cheiro de gibi velho e a falsa morte da DC Comics
#3 - Saquinho e álcool gel: como manter as HQs em dia nos tempos do corona
#2 - Café com gostinho brasileiro e a história dos gibis que dá gosto de ler
#1 - Eisner Awards | Mulheres levam maioria dos prêmios na edição 2020
#0 - Warren Ellis cancelado, X-Men descomplicado e a versão definitiva de Stan Lee