Exclusivo: Omelete entrevista Stan Lee

Créditos da imagem: Gage Skidmore/Flickr/Divulgação

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Entrevista

Exclusivo: Omelete entrevista Stan Lee

Criador dos maiores heróis Marvel conversa rapidamente sobre filmes, projetos e suas participações e

02.01.2008, às 00H00.
Atualizada em 12.11.2018, ÀS 16H12

Durante o mesmo Jules Verne Adventure Film Festival, festival de cinema de aventura criado em homenagem ao escritor francês Júlio Verne (1828-1905), em que o Omelete conseguiu alguns minutos com Tim Kring (Heroes), tivemos a honra de conversar rapidamente com Stan Lee. Sim... "The Man" em pessoa respondeu nossas perguntas e Steve Weintraub, nosso correspondente e editor do site parceiro do Omelete, o Collider, ficou cara a cara com um de seus ídolos de infância.

Já tentamos falar com ele mais de uma vez, mas, ocupadíssimo, o prolífico e incansável criador do Homem-Aranha, X-Men e Quarteto Fantástico, entre dezenas de outros heróis icônicos, jamais respondeu os e-mails, mesmo depois de ter concordado em fazê-lo. Ao menos ali, na entrada do festival, ele não teve para onde correr, para a nossa sorte! Econômico nas respostas, mas sempre bem-humorado, Lee, ao 85 anos, falou sobre seus projetos e os novos filmes da Marvel. Confira!

Como vai o senhor? É uma honra conhecê-lo.

Stan Lee: Bem, é uma honra ser conhecido.

Como uma lenda do mundo dos quadrinhos, o senhor está surpreso com o interesse constante de Hollywood pelos filmes baseados em HQs?

Não, nem um pouco. Filmes de quadrinhos são os mais lucrativos que existem.

Provavelmente pelas participações especiais que o senhor faz neles. Falando nisso... como serão as de Homem de Ferro e Hulk?

Não posso falar ainda, mas a de Homem de Ferro é a melhor que já fiz. Quando você assistir ao filme vai lembrar disso. A de Hulk eu ainda não fiz... não sei quando ela vai acontecer.

Quem cria essas participações?

Não sou eu. Os diretores que as inventam.

O senhor está ansioso pela participação em Thor, que deve começar a ser filmado no fim do ano?

Claro! Fico ansioso para aparecer em todos eles. Tomara que eu carregue um martelo nesse.

E o que vem por aí pela sua empresa, a POW Entertainment?

Tenho três filmes em desenvolvimento pela Disney. E estamos trabalhando em alguns programas para a televisão. E também numa animação com Paris Hilton e outra com Ringo Starr. Mas ainda não sei em que formato serão lançados. Talvez em DVD, ou como uma série. Começamos as coisas como filmes e depois vemos como caminham. E estou trabalhando em outra dúzia de coisas, mas não posso falar delas, pois como você sabe, os estúdios gostam de anunciar eles mesmos as novidades.

E a greve dos roteiristas teve algum impacto nessas suas produções?

Ah, teve. Tudo ficou bem mais devagar. Temos que esperar a greve terminar. É uma infelicidade pois gosto de me manter ocupado.

O senhor não acha que demorou para que os jovens cineastas fãs da Marvel conseguissem atingir posições de destaque na indústria? Parece que só agora eles estão conseguindo chegar aos estúdios e dizer "deixem-me fazer esse filme como se deve"

Acho que foi um processo natural. Os estúdios estão sempre atrás de talentos e os fãs da Marvel acabaram chegando lá.

O senhor tem algum personagem da Marvel que gostaria especialmente de ver sendo transformado em filme?

Basicamente, todos estão ganhando seus filmes... Namor, Capitão América, Vingadores, Nick Fury, Shield... até o Quarteto Futuro.

E que tal a seleção de Samuel L. Jackson para viver Nick Fury?

Conheci ele outro dia em Las Vegas. Que sujeito simpático. Não consigo pensar em ninguém melhor para interpretar Nick que ele.

Alguma chance do filme dele ser um dos próximos?

Eu não sei quais são os planos deles [a Marvel Entertainment] para a ordem dos filmes. Mas sei que eles só conseguem fazer uns poucos por vez. Se dependesse de mim seriam feitos todos de uma vez. Amo esses personagens e mal posso esperar para vê-los nos cinemas.

E o senhor estará em todos esses filmes...

Claro! Afinal eles precisam atrair o público aos cinemas!

Ansioso para viver um atlante em Namor?

Acho que é mais fácil me transformarem em um dos peixes.

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