O espaço dedicado exclusivamente para quadrinhos de autores brasileiros está de volta e, dessa vez, com um novo formato. Agora, daremos dicas curtas de dois trabalhos nacionais a cada 15 dias em formato de lista, mostrando a capa e uma imagem das obras em destaque.
Na segunda edição desse retorno da coluna, falaremos de Gatilho, de Carlos Estefan e Pedro Mauro; e Eu Matei o Libório, de Orlandeli.
Confira as críticas dessa semana:
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Gatilho (Independente), de Carlos Estefan e Pedro Mauro [5 ovos]
Um legítimo bang bang à italiana (forma como eram chamados os spaghetti western no Brasil na década de 1960 e 1970). Com roteiro de Carlos Estefan e arte de Pedro Mauro, a HQ tem tudo que o gênero pede: bandidos inescrupulosos, heróis rápidos no gatilho, discussão no meio do saloon e caçada movida a vingança.
Eu Matei o Libório (Independente), de Orlandeli [3 ovos]
Bom, o título já conta o que aconteceu, mas a história mostra os motivos que levaram a tal ato e suas consequências. Divertido trabalho do Orlandeli, que até o fechamento desta coluna não se pronunciou sobre o estranho sumiço de um antigo amigo da escola chamado Libério.
Gatilho (Independente), de Carlos Estefan e Pedro Mauro [5 ovos]
Se tudo isso já não fosse suficiente, há ainda uma linda homenagem ao “homem sem nome”, personagem de Clint Eastwood nos filmes de Sergio Leone. A HQ esgotou rapidamente durante a CCXP17, mas uma segunda edição já está sendo preparada.
Eu Matei o Libório (Independente), de Orlandeli [3 ovos]
Sabe aquele colega que te acompanha na escola desde pequeno e é o perfeito da turma? Na HQ de Orlandeli, o nome desse cara é Libório. Quando nosso protagonista chegou na época da faculdade e achou que tinha se livrado deste astro de luz própria, eis que se apaixona pela irmã da namorada do Libório.