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Onze coisas que você não sabia sobre Mulher-Maravilha

Estrelando dinossauros, butiques de roupa e minutas de reunião!

30.05.2017, às 12H56.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H35

Em seus 75 anos, a Mulher-Maravilha nem sempre foi o emblema do feminismo a que nos acostumamos, e sua história na DC Comics está cheia não apenas de altos e baixos mas principalmente de casos curiosos. Na galeria abaixo, listamos 11 coisas que você talvez não saiba sobre a maior super-heroína dos quadrinhos.

Suprema

Quando ofereceu a ideia da super-heroína para a All-American Publications (uma das três editoras que se fundiram com a National para formar a DC Comics), o autor William Moulton Marston queria chamá-la de Suprema, a Supermulher. Foi o editor Sheldon Mayer que decidiu que Wonder Woman seria um nome melhor. Na época, Marston havia sido contratado pelo publisher Max Gaines como consultor, depois que Gaines viu um artigo de Marston defendendo as HQs na educação das crianças.

Torneio

Nas histórias de Ano Um do Renascimento, publicadas ano passado, o roteirista Greg Rucka resgatou uma ideia que estava na origem da personagem nos anos 1940: a princesa de Temíscira, Diana, não escolheu abdicar da ilha paradisíaca e seguir o náufrago Steve Trevor até o mundo dos homens, e sim foi escolhida num torneio entre outras guerreiras amazonas. A diferença é que naquela época Trevor lutava contra os nazistas ao lado dos Aliados na Segunda Guerra.

Secretária

No filme com Gal Gadot, Mulher-Maravilha ironiza o fato de Etta Candy, a secretária de Steve Trevor, ter um trabalho similar à escravidão. Nos quadrinhos, a super-heroína também já foi secretária, quando entrou para a Sociedade da Justiça, o primeiro supergrupo de que Diana fez parte, em 1941. Sobrava para ela a "honra" de bater à maquina as minutas das reuniões com Gavião Negro, Starman, Espectro, Sr. Destino...

Aos 45 do segundo tempo

Israelense nascida em 1985, Gal Gadot prestou o serviço militar obrigatório do seu país, competiu como miss e chegou a cursar uma faculdade de direito antes de se tornar atriz na franquia Velozes e Furiosos. A primeira intérprete da Mulher-Maravilha no cinema pensou em desistir dessa carreira quando precisava voar sempre a Los Angeles para testes de câmera que não davam em nada, até que ela foi escolhida para viver Diana em Batman vs Superman.

Presidente

Em julho de 1972, a Mulher-Maravilha serviu de modelo de capa para a primeira edição regular da revista Ms., publicação conhecida por sua postura feminista e liberal e por ter entre suas colaboradoras nomes importantes do movimento, como Gloria Steinem. A capa, que defendia a Mulher-Maravilha para presidente dos EUA (ecoando uma ideia de uma HQ dos anos 1940), revitalizou a personagem nas HQs, e três anos depois ela ganharia sua série de TV estrelada por Lynda Carter. 

Braceletes

Na Era de Ouro dos quadrinhos, os braceletes indestrutíveis da Mulher-Maravilha foram criados pela deusa Afrodite como um emblema da submissão das amazonas ao Olimpo. A deusa do amor e da beleza foi também a criadora das amazonas, e ícone supremo dessa sociedade temente dos céus. Com os anos, esse papel de devoção nos quadrinhos passou a ser dividido com outras deusas, como Atena e Hera.

Moda

Nos anos 1960, Mulher-Maravilha não escapou do modismo que tentava acompanhar as tendências dos jovens na música, na moda e no comportamento. Inspirada pela espiã Emma Peel da série de TV dos Vingadores, a heroína adotou o nome Diana Prince, deixou seus poderes de lado para se habituar ao mundo dos homens, abriu uma butique de roupas e arrumou um mentor, I Ching, para ensiná-la artes marciais. Com essas novas habilidades ela embarcava em aventuras de espionagem internacional e outros gêneros.

Thor

Na minissérie DC vs Marvel, crossover de 1996 que juntou os dois universos, descobrimos que a Mulher-Maravilha é digna de levantar o martelo de Thor. Ela depara com a inscrição no Mjolnir, questiona o fato de "digno" ser um valor muito subjetivo, e se transforma numa versão feminina de Thor ao levantá-lo. Quando a Tempestade dos X-Men aparece para duelá-la, porém, Diana deixa o martelo porque acredita que esse poder divino desequilibraria o duelo - e apanha de Ororo.

Falando com animais

Um elemento preservado nas HQs dos Novos 52 nesta década é o fato de Mulher-Maravilha ganhar poderes específicos de certos deuses gregos. Conhecida por falar dezenas de línguas (como aparece no filme), ela pode também se "comunicar" com animais e mesmo dinossauros. Eles não exatamente dialogam; Diana ganha da rainha da caça, Artemisa, o dom da empatia, e por isso sua aproximação com animais permite que ela estabeleça com eles uma conexão sem hostilidade. Dinos são um tema recorrente, pelo visto, porque numa HQ de 1957 Diana vira babá de um tiranossauro.

Vira-casaca

Atriz associada com o Universo Marvel, depois de ter vivido Maria Hill nos filmes dos Vingadores, Cobie Smulders já foi a Mulher-Maravilha. Ela emprestou sua voz à personagem na animação Uma Aventura LEGO.

Comédia

Em 1967, o produtor da série de TV do Batman, William Dozier, gravou um curta intitulado Who's Afraid of Diana Prince? para tentar convencer a Warner a produzir uma série de TV da Mulher-Maravilha. A ideia de Dozier era seguir a tendência de Captain Nice (seriado de 1967 sobre um filho mimado que vira super-herói) e fazer uma série cômica mesmo, em que Diana morava com sua mãe, que reclamava sempre que a filha não arrumava um namorado. Assista aqui.

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