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DC Comics | Os Novos 52 - Análise dos títulos da reformulação - Parte 3

De Batman à Mulher-Maravilha - Semana III do reboot

29.09.2011, às 00H00.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H36

A terceira semana de nova DC Comics foi dedicada aos personagens já conhecidos do público e às séries que já existiam antes – com exceção de Red Hood & The Outlaws. As cenas explícitas nesta série e em Catwoman, aliás, acabaram dominando as discussões – mesmo porque nenhum dos lançamentos da semana virou um hit surpresa.

Só mais uma semana e o novo panorama da DC Comics estará todo apresentado.

DC Universe Presents

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DC Universe Presents

Catwoman

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Catwoman

Captain Atom

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Captain Atom

Legion of Super-Heroes

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Legion of Super-Heroes

Supergirl

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Supergirl

Batman

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Batman

Green Lantern Corps

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Green Lantern Corps

Wonder Woman

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Wonder Woman

Blue Beetle

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Blue Beetle

Red Hood and the Outlaws

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Red Hood and the Outlaws

Nightwing

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Nightwing

Aves de Rapina

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Birds of PRey

Acompanhe o que já escrevemos - sobre Justice League #1, a primeira semana de lançamentos e a segunda - e siga abaixo para ver as séries que achamos que valem a leitura. Leremos tudo.

BATMAN #1

A versão de Scott Snyder para o herói morcegão, incrivelmente, permite-se algumas piadas. Isso somado aos desenhos ao mesmo tempo leves e detalhistas de Greg Capullo são o que a série tem de mais chamativo. Snyder conquistou fãs escrevendo o Batman-Dick Grayson em histórias sombrias em Detective Comics, mas parece mudar de tática aqui. Não há mesmo como dizer o que a série vai se tornar com apenas uma edição.

Vale a pena acompanhar? Por enquanto.

BIRDS OF PREY #1

A história começa em bom ritmo, sendo praticamente uma longa sequência de ação entrecortada por flashbacks para explicar como se chegou à tal cena. A solução do desenhista Duane Swierczynski pode ser simples, mas é eficiente em dar ao leitor uma história completa e dizer o que é a série. Além de gerar boa expectativa para as próximas edições. Jesus Saiz cumpre tabela nos desenhos, não sendo nem ruim nem fantástico.

Vale a pena acompanhar? Sim.

BLUE BEETLE #1

A nova série reinicia a origem do personagem, mas só muda detalhes: ainda é Jamie Reyes, ainda é um adolescente, ainda é uma arma alienígena que se junta a seu corpo... Mas a história de Tony Bedard termina antes de vermos o que será da vida de Jamie como super-herói. Ainda não deu para gerar interesse pelo personagem. De qualquer maneira, não é ufanismo, mas o brasileiro Ig Guara deu um grande salto qualitativo nos desenhos.

Vale a pena acompanhar? Decido na próxima.

CAPTAIN ATOM #1

O herói passou por tantas mudanças nesta última década que não sei até que ponto isto é um reboot completo (mas parece ser). J.T. Krul continua nos clichês, embora não sejam tão gritantes quando em Green Arrow. Mas, se entendi bem o que vai ser a série – herói com poderes gigantes mas instáveis, respondendo a uma agência secreta do governo –, não me empolguei.

Vale a pena acompanhar? Não.

CATWOMAN #1

Não dá para fugir da comentada cena final, que faz parte de uma edição apressadíssima em mostrar a personalidade e as vontades incontroláveis da Mulher-Gato. Ainda assim fica a sensação de incógnita quanto ao que é a série e o que esperar das próximas edições. Guillem March, o desenhista espanhol, é inconstante – mas quando usa sua linha mais fina, como na capa, é um dos melhores ilustradores da DC.

Vale a pena acompanhar? Decido na próxima.

DC UNIVERSE PRESENTS #1

Paul Jenkins, que já fez ótimas histórias, tem especializado-se em ser o roteirista de quadrinhos genérico, só cumprindo a história banal e já esperada de qualquer personagem que lhe é incumbido. Não há nada de novo ou de criativo no que ele faz aqui com o Desafiador. A vantagem da série é que ela pode abrir-se para novos personagens – e novos autores – a cada poucas edições.

Vale a pena acompanhar? Por enquanto, não.

GREEN LANTERN CORPS #1

Pete Tomasi, que também faz Batman & Robin, até agora me parece o cara mais esforçado da nova DC, preocupando-se em fazer edições introdutórias que consigam combinar apresentação a provocar interesse pela trama. Aqui não há reboot, e somos levados à vida atual de Guy Gardner e John Stewart no momento em que um assassino começa a matar Lanternas Verdes no espaço. Os desenhos detalhistas de Fernando Pasarin também são um bom incentivo.

Vale a pena acompanhar? Vale.

LEGION OF SUPER HEROES #1

Nunca fui grande seguidor da Legião e, pensando que é uma primeira edição e que há uma iniciativa para conquistar novos leitores, Paul Levitz fez muito pouco para me apresentar e convencer a ficar com estes personagens. É como entrar numa festa onde todo mundo se conhece, mas você não conhece ninguém. Fica para os fãs de longa data da Legião.

Vale a pena acompanhar? Só se você for devoto da Legião.

NIGHTWING #1

Os desenhos de Eddy Barrows estão, a meu ver, cada vez mais próximos do John Byrne da minha infância – e não tem como ser melhor que o desenhista preferido da nossa infância. É o grande ponto positivo da nova série do Asa Noturna. O roteiro de Kyle Higgins, contudo, não faz nada para surpreender quem já esperava uma história banal de Dick Grayson.

Vale a pena acompanhar? Decido na próxima.

RED HOOD AND THE OUTLAWS #1

Assim como acontece com Catwoman, é difícil fugir da comentada cena com Estelar, no sentido que complica avaliar a edição como um todo. Mas Scott Lobdell põe diálogos interessantes na boca de Arsenal e Capuz Vermelho, o que os torna levemente carismáticos na interação. Kenneth Rocafort, que vem da escola Top Cow de desenho, vale por ser inventivo na diagramação. Só ainda não sei bem o que vai ser a série.

Vale a pena acompanhar? Decido na próxima.

SUPERGIRL #1

Esta sim um reboot total, mostrando desde o momento em que Supergirl cai na Terra, já adolescente. Na gelada Sibéria, ela enfrenta robôs da organização que acompanhou sua queda. A edição dura um 3 minutos de leitura e a trama é só esta mesmo. Com dois roteiristas – Michael Green e Mike Johnson – podiam ter vendido melhor a série.

Vale a pena acompanhar? Não.

WONDER WOMAN #1

Se outras séries não conseguiram apresentar-se direito na primeira edição, Brian Azzarello peca pelo excesso de suspense: você não sabe mesmo o que está se passando na trama. Mas aqui o efeito é contrário: pelo ritmo do roteiro, a expectativa para as próximas edições é muito boa. E só ajuda ter um cara como Cliff Chiang nos desenhos.

Vale a pena acompanhar? Sim.

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