A notícia circulou assim que eu fechei a coluna da semana passada: a Marvel/Disney processou as famílias de Steve Ditko (1927-2018), Gene Colan (1926-2011), Don Heck (1929-1995), Don Rico (1912-1985) e o irmão ainda vivo de Stan Lee, Larry Lieber. Descendentes e autor querem parte nos direitos de vários personagens – Homem-Aranha, Homem de Ferro, Dr. Estranho, Viúva Negra, Blade e outros. A Marvel diz que eles não têm direito nenhum.
Na verdade, os processos Marvel vs. autores são reconvenções, ou “contraprocessos”. Famílias e autor abriram processos contra a Marvel durante este ano e a Marvel, na semana passada, processou todos de volta. Só pra mostrar as armas.
No que processos e contraprocessos vão dar? Nos tribunais, provavelmente nada. Por fora, as famílias devem ganhar uma grana da Disney/Marvel. Não toda a grana que pedem, mas uma boa grana.
Para isso acontecer, as famílias e os autores estão contando com você. Arrã, você.
É o seguinte: os cinco processos movidos contra a Marvel querem o mesmo resultado que a família de Jack Kirby (1917-1994) conseguiu na briga jurídica que rolou entre 2009 e 2014. A família Kirby queria sua parte nos lucros de personagens que Kirby ajudou a criar. Quase tudo que interessa na Marvel, no caso.
Os Kirby perderam o processo. Entraram com recurso. Perderam de novo. Tinham mais uma chance de recorrer, agora com a Suprema Corte dos EUA. Não é todo processo que chega lá, mas a juíza Ruth Bader Ginsburg (falecida no ano passado) declarou que tinha interesse no caso. Isso pesa.
Se a Suprema Corte julgasse a favor dos Kirby, o precedente podia desestabilizar Marvel, Disney, DC, Warner e toda indústria de entretenimento. Com o precedente, um monte de autores iria atrás de sua divisão de lucros nos quadrinhos. Quem sabe na animação, no cinema, nos brinquedos…
Então a Marvel propôs um acordo extrajudicial aos Kirby. Que é sigiloso, mas dizem que ficou na faixa dos US$ 50 milhões e o compromisso de destacar o nome de Kirby sempre que se promove um dos personagens que ele criou. (A divulgação de Eternos, por exemplo, destaca o nome de Kirby.) Não se falou mais em Suprema Corte. Fim do processo.
Pela lei norte-americana, nenhuma das famílias pode pedir o controle total dos personagens. Podem reivindicar, sim, a propriedade conjunta de Homem-Aranha e outros – e divisão de lucros na exploração dessas figuras – a partir de 2023.
A família de Steve Ditko quer dividir Aranha e Dr. Estranho. A de Don Heck quer o mesmo com Homem de Ferro, Viúva Negra e Gavião Arqueiro. A de Don Rico, também a Viúva Negra. A de Gene Colan: Blade, Falcão e Capitão Marvel. E Larry Lieber quer sua parte em Homem-Formiga, Thor, Homem de Ferro (também) e Mago (o vilão do Quarteto Fantástico).
Aqui tem um detalhamento muito bom dos processos. Há uma grande curiosidade que é o envolvimento dos advogados Marc Toberoff, do lado das famílias, e Daniel Petrocelli, do lado da Disney/Marvel – os mesmos que já brigaram em tribunal representando respectivamente os herdeiros dos criadores de Superman e a Warner. Toberoff versus Petrocelli ainda vai virar filme.
O que mudou do processo de Kirby para cá? Pouca coisa. Falou-se que a falta de Stan Lee (falecido em 2018) como depoente – provavelmente a favor da Marvel – ajudaria as famílias e ajudaria até seu irmão. Mas os precedentes judiciais continuam contra as famílias dos autores e o autor. Se o processo andar, eles vão perder.
Algum destes processos pode chegar na Suprema Corte? Pode, mas a chance é pequena. Essas famílias, esse autor e seus advogados sabem disso? Sabem.
É aí que entra você.
Heidi MacDonald, no site The Beat, deu a letra: “Com a ascensão do fandom ruidoso da internet, sempre com opinião sobre tudo, estúdios de cinema aprenderam que é muito melhor fazer acordos do que ser alvo de notoriedade negativa que vem de autores de idade [ou suas famílias], geralmente vivendo em circunstâncias parcas, reclamando em público que foram passados para trás.”
É uma verdade histórica que ninguém gosta de brigar com a Disney nos tribunais. A empresa tem advogados infinitos e dinheiro infinito. Poderia até pagar uma campanha de relações públicas contra essa “notoriedade negativa”, mas talvez ela fosse mais cara que um acordo extrajudicial de US$ 50 milhões. E vai saber se ia dar certo. Mesmo que agora não seja só um Kirby, mas “cinco Kirbys” querendo US$ 50 milhões cada…
Ontem, a Disney fechou um desses acordos extrajudiciais com a atriz Scarlett Johansson, antes de o processo que ela tinha aberto chegar à primeira audiência. O caso é só tangencial aos quadrinhos, mas tem a ver com visibilidade: Johansson fez o devido estardalhaço quando processou a Disney por lucros que alegou ter perdido com o lançamento de Viúva Negra em streaming e podia abrir precedente para outros atores/autores fazerem o mesmo. No acordo extrajudicial, estima-se, ficou com US$ 40 milhões. E Johansson não tem o “fator coitadismo” dos autores de quadrinhos.
No Facebook, Paul Gravett declarou que boicota a Marvel há anos por conta de práticas como essas. “Essa cobiça corporativa imoral e corrupta já me afastou de tudo que seja Marvel. Quando eu era menino, eu confiava em ‘Stan The Man’ e era dos Crentes e Fiéis (…) Já faz anos que não volto, e não dou nem mais um centavo, nem mais uma partícula de fé ou afeto pelo que a Marvel se tornou, e que na essência sempre foi. (…) Por que se esconder dentro de uma ‘Casa das Ideias’ quando podemos sair a explorar o ‘Mundo das Ideias’?”
Boicotes são válidos, mas aparecem menos que retuítes, comentários, likes, matérias, vídeos, podcasts. Vale conhecer e compartilhar a história dos autores envolvidos no processo e ressaltar a discrepância entre o que se ganha com Homem-Aranha e Viúva Negra hoje e o quanto ganharam carinhas de talento, em início de carreira, quando criaram o Aranha e a Viúva. Compartilhar é pressionar.
Há sessenta anos, nem Marvel nem autores sabiam que esses personagens iam render bilhões. Hoje, Marvel e autores sabem, contudo, que isso não aconteceria sem colaboração das duas partes, sessenta anos atrás. Nada mais justo que uma colabore com os boletos dos outros.
A TORNEIRA
James Tynion IV, na newsletter desta semana:
"Com tanto tumulto por aí, dá pra ver por que cada vez mais autor de quadrinho tenta armar pra si um sistema que contorne a estrutura do mercado direto. A máquina que nós construímos no mercado direto exige fluxo de caixa constante e produção constante, e ela não sobrevive se tiver uma ruptura que seja. É implacável. Muita loja funciona sem margem pra uma falha e muito autor precisa fazer vários projetos ao mesmo tempo para juntar a grana do aluguel. As maiores editoras são engrenagenzinhas de empresas gigantes e as editoras de médio porte são alimentadas pelo capital de risco, sujeitas à expectativa de crescimento infinito, o que só acontece explorando propriedade intelectual.
E todo mundo que trabalha na indústria de quadrinhos viu de perto, no ano passado, o que aconteceu quando fecharam a torneira."
Sim, Tynion está reclamando de bolso cheio. É um autor de sucesso em um mercado que, com todos seus defeitos, funciona e cresce. Ele cresceu numa editora grande, a DC, e conseguiu sair para traçar a própria carreira, coisa que poucos conseguem. Ele que não queira conhecer a realidade de um quadrinista brasileiro.
Porém, também é um texto para acabar com a ilusão em torno dos números e das declarações de sucesso sobre o mercado dos EUA. Às vezes o estardalhaço é só estardalhaço. A “torneira fechada” de que ele fala foi a pisada no freio do mercado ano passado, quando a crise do coronavírus travou a distribuição de revistas e, por conseguinte, travou também a produção de vários quadrinhos. Um abalo desses destrói qualquer ideia de solidez.
Também é bom para lembrar que, no fim das contas, tem autor que trabalha para editora grandona no pujante mercado norte-americano e que mesmo assim ainda junta os caraminguás para pagar o aluguel.
NOVOS 52
Anda circulando um longo artigo, organizado pelo jornalista Graeme McMillan, que é a “história oral” dos Novos 52 – a iniciativa de reset da DC Comics que completou dez anos.
McMillan conseguiu depoimentos de gente importante que não está mais envolvida com a DC, como Dan DiDio e Scott Snyder, e que se sente à vontade para falar dos podres da época. Ainda faltaram muitos depoimentos, infelizmente. Não é todo mundo que quer falar, continue trabalhando para a DC ou não.
No meio de reclamações de falta de plano, de interferência editorial absurda e, enfim, de bagunça generalizada, tem um comentário curioso de DiDio, na época Publisher da DC (junto a Jim Lee):
“Os Novos 52 era a diversidade que eu esperava que o mercado podia ser: aqui tem série romântica, aqui tem de guerra, tinha de tudo. Quando chegamos no Renascimento, deu para perceber que o foco e a voracidade estão nos personagens principais. Então foi o que servimos, com reforço.”
Ele comenta algo parecido no final do texto, dizendo que “A meta era ver se havia mais público por aí. E acho que a gente sabe a resposta.”
A resposta: não, o público não queria mais série romântica ou de guerra ou do que for. Queria mais Batman. Então, tome mais Batman.
Dizer que você tentou diversificar o mercado e o público não ajudou é coisa séria. E extremamente discutível, pois o quadrinho “diversificado” não tem que ser só diversificado, mas bom e bem trabalhado – o que o resto dos depoimentos no texto sugere que não tinha como acontecer.
Mas não consigo deixar de pensar que o DiDio tem um pouquinho de razão.
DESPOLARIZANDO
Crisálida, de Vinicius Velo, sai daqui a alguns dias pela Universo Guará. É um pequeno grande quadrinho brasileiro nesse ano de tão pouco quadrinho nacional.
Grande porque tem fôlego: mais de 200 páginas. Pequeno porque conta uma história singela: Pedro, pai solteiro, vai fazer um tratamento de câncer, precisa que alguém cuide de sua filha. Ele recorre a seu próprio pai, com quem não conversa há uma década. O foco da HQ é a relação entre a menina, Ana, e o avô que nunca tinha visto, Cássio.
No fundo dessa história sobre avô e neta tem toda a história recente do Brasil: polarizações, conservadorismo recrudescido, radicalizações e o mundo maior que cresce, muda e inclui apesar dos nossos bate-bocas.
A ideia de Crisálida vem de 2014, segundo Vinicius – piracicabano que hoje mora em Jundiaí. Ele resolveu elaborar melhor em 2019 e teve o projeto aprovado no Proac.
Perguntei pra ele um pouco mais da origem da HQ.
“2014 foi ano de eleição. Havia acontecido as grandes manifestações de 2013 e nas redes sociais as pessoas estavam se organizando em ‘bolhas’ com pessoas de mesma opinião, compartilhando apenas as informações com que concordavam, reforçando as mesmas ideias e confrontando as pessoas com ideais divergentes, resultando no período que hoje conhecemos como ‘Coxinhas vs. Petralhas’. Sete anos passaram e, não é que eu ache que antes era mais simples, mas hoje é definitivamente mais complexo, hahaha;”
“Hoje nós temos um outro movimento, que é o de radicalização. Estamos vivendo a ‘Polarização 2.0’, onde há uma profissionalização da informação dirigida à bolha. O que importa não é se a informação é verdadeira, mas sim se ‘EU’ concordo com ela ou não e se ela é conveniente para o meu grupo ou não. É muito mais difícil construir um diálogo e consenso em uma sociedade que não concorda sobre os seus fatos e seus problemas. “
“Crisálida propõe um exercício de empatia e de amor. De sair do ‘EU’ e se colocar no lugar do outro e tentar entender o mundo pela perspectiva do outro, mesmo quando é inconveniente e mesmo quando dói.”
É um belo de um exercício. E dá um otimismo de que a próxima etapa da nossa polarização vai chegar: a despolarização.
BOM DIA!
Outro singelo e imenso quadrinho nacional concluiu esta semana. E que também aborda outra tensão subjacente do povo brasileiro na contemporaneidade: quem manda as melhores mensagens de bom dia no WhatsApp.
Chama-se “Bom Dia, Socorro” e está no twitter de Paulo Moreira. É a disputa entre Beta e Socorro, duas donas de casa de João Pessoa cuja concorrência whatsáppica vira batalha de sayajins.
Não é só uma grande piada com uma mania nacional, nem só referência a mangá. “Bom Dia” tem a sensibilidade de Moreira com diálogos, que já comentei aqui, com os personagens secundários – como Henrique, o moleque que sempre tropeça – e um timing que merecia estudo.
Só tem uma coisa que eu não gosto: o Twitter é um péssimo lugar pra se ler e para se mostrar quadrinho com tantas páginas. Urge alguém publicar “Bom Dia, Socorro” num formato decente. E repito: é um dos grandes quadrinhos deste ano.
VITRAL
Também chegou ao fim a Sarjeta, coluna de Ramon Vitral no site do Itaú Cultural. Foram 24 edições.
Acompanho o trabalho do Vitral, principalmente suas longas entrevistas com autores do Brasil e do mundo, há bastante tempo. A coluna foi um espaço para ele encaixar essas entrevistas e tudo mais que ele achasse interessante em torno de HQ, com atenção especial a novos nomes na cena brasileira. Fui participante de uma e roubei ideias de outras. (Mas avisei que estava roubando, juro.) O último texto, que trata de Aqui e de por que quadrinhos são tudo na vida, é o melhor que já li do Vitral.
Vale a pena fazer uma maratona das 24 colunas. Ou torcer que elas virem livro?
VIRANDO PÁGINAS
Takao Saito faleceu na última sexta-feira, dia 24. Tinha 84 anos, fazia mangás desde os 19 e coordenava um estúdio, o Saito Production, desde 1960. Sua maior produção foi Golgo 13, série sobre o assassino profissional que bateu o recorde de volumes de mangá em julho, quando chegou no 201º.
“Uma das maiores virtudes que Golgo e os salarymen têm em comum é a aptidão para a persistência”, Saito disse em entrevista ao Financial Times em 2019. “Até a natureza da persistência dos dois é a mesma. Ambos são pacientes. Golgo é puro Japão.” Persistente, paciente e japonês também era a descrição de Saito.
A primeira tira de Dick Tracy, de Chester Gould (1900-1985), saiu no jornal Detroit Mirror em 4 de outubro de 1931, há 90 anos. A tira ainda é publicada e atualmente está nas mãos de Joe Staton e Mike Curtis.
Tintim e a Arte-Alfa, o último álbum de Tintim, saiu em 4 de outubro de 1986, há 35 anos. Por decisão editorial, o álbum saiu incompleto e com várias páginas em branco – Hergé faleceu no meio da produção, em 1983.
Em outubro de 1981, há 40 anos, a revista Capitão América virou Almanaque do Capitão América na edição 29 – e pulou de 56 para 84 páginas. Era a Editora Abril ganhando mais espaço com a licença da Marvel e no mercado de heróis, espaço que acabaria sendo só seu nos anos seguintes e duraria mais de uma década.
UMA PÁGINA
De Silvio Camboni, com cores de Gaspard Yvan e Jessica Bodart, no roteiro de Denis-Pierre Filippi. Já falei várias vezes na coluna, mas é bom lembrar que Mickey e o Oceano Perdido sai este mês pela Panini (com tradução de Júlio de Andrade Filho).
OUTRA PÁGINA
“Paul Goes Fishing”, Michel Rabagliati, 2006 pic.twitter.com/wfDqWp6FqS
— Érico Assis (@ericoassis) September 26, 2021
De Michel Rabagliati em Paul Goes Fishing, de 2006. O último trabalho de Rabagliati, Paul em Casa – que resenhei aqui – sai na semana que vem pela Comix Zone (com tradução de Fernando Paz).
A CRÍTICA E OS CRÍTICOS E AS CRÍTICAS
Na próxima segunda-feira, eu, Alexandre Linck (Quadrinhos na Sarjeta), Maria Clara Carneiro (Balbúrdia) e Gabriela Borges (Mina de HQ) vamos participar de um debate sobre Crítica de Quadrinhos, dentro da 6ª edição do Banca de Quadrinistas do Itaú Cultural. A live acontece aqui, dia 4, das 18 às 20h.
O Banca de Quadrinistas abriu hoje com 20 HQs de autores brasileiros, que ficarão disponíveis para leitura gratuita até o final deste mês. Tem Lu Cafaggi, Pablito Aguiar, Aureliano, Cartumante e outros. Confira aqui.
(o)
Sobre o autor
Érico Assis é jornalista da área de quadrinhos desde que o Omelete era mato. Também é autor do livro Balões de Pensamento.
Sobre a coluna
Toda sexta-feira (ou quase toda), virando a página da semana nos quadrinhos. O que aconteceu de mais importante nos universos das HQs nos últimos dias, as novidades que você não notou entre um quadrinho e outro. Também: sugestões de leitura, conversas com autores e autoras, as capas e páginas mais impactantes dos últimos dias e o que rolar de interessante no quadrinho nacional e internacional.
#56 - Notícias aos baldes
#55 – Marvel e DC cringeando
#54 – Nunca tivemos tanto quadrinho no Brasil? Tivemos mais.
#53 - Flavio Colin e os quadrinhos como sacerdócio
#52 - O direct market da Hyperion
#51 - Quadrinhos que falam oxe
#50 - Quadrinho não é cultura?
#49 - San Diego é hoje
#48 - Robson Rocha, um condado, risografia e Cão Raivoso
#47 - A revolução dos quadrinhos em 1990
#46 - Um clássico POC
#45 - Eisner não é Oscar
#44 - A fazendinha Guará
#43 - Kentaro Miura, o karôshi e a privacidade
#42 - A maratona de Alison Bechdel, Laerte esgotada, crocodilos
#41 - Os quadrinhos são fazendinhas
#40 - Webtoons, os quadrinhos mais lidos do mundo
#39 - Como escolher o que comprar
#38 - Popeye, brasileiros na França e Soldado Invernal
#37 - Desculpe, vou falar de NFTs
#36 - Que as lojas de quadrinhos não fiquem na saudade
#35 - Por que a Marvel sacudiu o mercado ontem
#34 - Um quadrinista brasileiro e um golpe internacional
#33 - WandaVision foi puro suco de John Byrne
#32 - Biografia de Stan Lee tem publicação garantida no Brasil
#31 - Sem filme, McFarlane aposta no Spawnverso
#30 - HQ dá solução sobrenatural para meninos de rua
#29 - O prêmio de HQ mais importante do mundo
#28 - Brasileiros em 2021 e preguiça na Marvel
#27 - Brasileiros pelo mundo e brasileiros pelo Brasil
#26 - Brasileiros em 2021 e a Marvel no Capitólio
#25 - Mais brasileiros em 2021
#24 - Os brasileiros em 2021
#23 - O melhor de 2020
#22 - Lombadeiros, lombadeiras e o lombadeirismo
#21 - Os quadrinistas e o bolo do filme e das séries
#20 - Seleções do Artists’ Valley
#19 - Mafalda e o feminismo
#18 - O Jabuti de HQ conta a história dos quadrinhos
#17 - A italiana que leva a HQ brasileira ao mundo
#16 - Graphic novel é só um rótulo marketeiro?
#15 - A volta da HQ argentina ao Brasil
#14 - Alan Moore brabo e as biografias de Stan Lee
#13 - Cuidado com o Omnibus
#12 - Crise criativa ou crise no bolo?
#11 - Mix de opiniões sobre o HQ Mix
#10 - Mais um fim para o comic book
#9 - Quadrinhos de quem não desiste nunca
#8 - Como os franceses leem gibi
#7 - Violência policial nas HQs
#6 - Kirby, McFarlane e as biografias que tem pra hoje
#5 - Wander e Moebius: o jeitinho do brasileiro e as sacanagens do francês
#4 - Cheiro de gibi velho e a falsa morte da DC Comics
#3 - Saquinho e álcool gel: como manter as HQs em dia nos tempos do corona
#2 - Café com gostinho brasileiro e a história dos gibis que dá gosto de ler
#1 - Eisner Awards | Mulheres levam maioria dos prêmios na edição 2020
#0 - Warren Ellis cancelado, X-Men descomplicado e a versão definitiva de Stan Lee