A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais, filmes sobre o caso Von Richthofen, tiveram o lançamento adiado por causa do surto do coronavírus, informou a distribuidora Galeria e a Santa Rita Filmes. Originalmente, os filmes chegariam ao cinema em 2 de abril e seriam exibidos em sessões alternadas.
Segundo o comunicado, as empresas estão acompanhando a evolução do cenário e, até o momento, mantêm a estreia dos longas em 2020, ainda sem data definida.
A produção dos filmes não têm nenhuma relação com Suzane Von Richthofen e Daniel Cravinhos e se baseia inteiramente nos depoimentos que estão nos autos do processo. Com isso, eles não receberam dinheiro da produção e não receberão nada após o lançamento.
O longa terá direção de Maurício Eça (Apneia e Carrossel) e roteiro assinado por Illana Casoy, criminóloga, escritora e maior especialista em serial killers do Brasil, juntamente com Raphael Montes, escritor brasileiro de literatura policial. Leonardo Bittencourt vive Daniel, e a atriz Carla Dias assume o papel de Suzane. Anteriormente, ela afirmou que se inspirou em produções como Laranja Mecânica e O Silêncio dos Inocentes para atuar na produção.
Efeito Coronavírus na cultura pop
O COVID-19 é uma nova mutação da família coronavírus que está se espalhando em ritmo alarmante desde dezembro de 2019. A China foi o primeiro país vítima da epidemia, com infecções e mortes confirmadas em todas as suas províncias. Desde então, a presença do vírus foi confirmada em quatro continentes - incluindo a América do Sul, com casos no Brasil, Argentina e Chile.
Filmes como Pedro Coelho 2, 007 - Sem Tempo Para Morrer e Um Lugar Silencioso - Parte II tiveram suas estreias adiadas por causa do surto.