Conhecido por co-escrever grandes filmes inspirados em HQs, David S. Goyer não carrega boas memórias de O Corvo: A Cidade dos Anjos. Durante um painel online na San Diego Comic-Con, o roteirista descreveu o filme como uma “uma aula de como não adaptar HQs” e isso se deve à pouca liberdade criativa que recebeu do estúdio.
Como um fã da HQ e do primeiro filme, Goyer afirmou que “parecia errado” pensar em uma sequência, mas aceitou escrevê-la pela insistência da Miramax. Porém, como forma de honrar Brandon Lee, que morreu após um trágico acidente no set de O Corvo, ele teve a ideia de colocar uma mulher como protagonista do longa.
Sua história original para A Cidade dos Anjos teria como protagonista uma das vítimas de Jack, O Estripador, que foi morta pelo assassino enquanto estava grávida. Ela então ela reencarnaria nos tempos atuais, assim como ele. Goyer chegou a escrever um roteiro de 20 páginas, que foi descartado pela Miramax, que queria fazer com um cara que se parecesse com Brandon Lee. “Eu deveria ter saído do projeto, mas não o fiz e foi uma experiência miserável”, finalizou o roteirista.
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