Ayrton Senna da Silva, ou Beco, como era conhecido pela família, é um dos maiores heróis quando o assunto é esporte no Brasil. A exaltação desse ídolo foi motivo para que o país se juntasse aos domingos e acompanhasse algo que não era futebol, o esporte “oficial” do dia, ou programas de auditório. Foi pensando nesse legado que a Heineken se orgulha de poder celebrar sua história, reunindo pessoas para comemorarem os momentos inesquecíveis que vivemos com ele, agora como a cerveja oficial da minissérie Senna, da Netflix.
Ayrton acumulou momentos históricos, que popularizaram o automobilismo de uma forma que nenhum outro piloto antes dele conseguiu no país e no mundo. São quase 40 anos da primeira vitória do piloto na maior categoria do automobilismo mundial e 30 desde o fatídico acidente no GP de Ímola. Mesmo assim, ele ainda continua presente na cultura dos brasileiros.
Decidimos então escolher cinco momentos em que Ayrton Senna uniu todos os brasileiros - seja em torcida, em propósito ou celebração - e que temos a chance de brindar mais uma vez com Heineken enquanto assistimos à minissérie Senna, na Netflix.
1. O primeiro show de Ayrton Senna em Mônaco
Um dos momentos mais espetaculares da trajetória de Ayrton, já piloto da Fórmula 1, foi correr pela primeira vez com a sua Toleman, em Mônaco. O piloto chamou a atenção do mundo todo ao largar em 13º e ultrapassar um por um, todos os seus adversários - incluindo aí nomes como Niki Lauda, da Ferrari - até ficar em segundo e perseguir Alain Prost, da McLaren. O detalhe é: chovia torrencialmente durante a corrida e Senna mostrou ao mundo que ninguém pilotava melhor que ele naquelas condições. O brasileiro chegou a comemorar a vitória e a ultrapassagem em Prost. Entretanto, a corrida já havia sido interrompida e o regulamento apontava que a colocação final seria a da volta anterior à ordem.
2. Primeira vitória de Ayrton Senna
Depois de um ano promissor na Toleman, Senna vai pilotar pela Lotus, em 1985, e lá, com um carro melhor, finalmente consegue a sua primeira vitória. Sem conseguir terminar a primeira corrida do ano, no Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro - um fantasma que vai perseguir o piloto até 1991 de não conhecer vencer nenhum GP no Brasil - Ayrton alcança o primeiro lugar já na segunda prova do ano, no GP de Portugal. Mais uma vez, a chuva foi a grande parceira de Senna. O brasileiro largou na pole position e dominou a corrida de ponta a ponta, vendo seu grande rival, Alain Prost, abandonar o percurso no meio. Senna subiu ao primeiro lugar do pódio pela primeira vez. O Brasil, que já estava de olho nele, se apaixonou de vez pelo piloto e pela Fórmula 1.
3. A Rivalidade de Senna e Prost em 1988
Antes rivais, em escuderias diferentes, Ayrton Senna e Alain Prost passaram a integrar juntos a equipe da McLaren a partir de 1988. Nada foi igual para eles depois disso. A disputa nas pistas continuou e ambos lutaram em todas as corridas para superar o outro. Essa concorrência também se espalhou para os bastidores, garagens e equipes de mecânicos e engenheiros. Todo final de semana com Fórmula 1, as pessoas se uniam para torcer por Ayrton, na esperança de ouvir o hino nacional mais uma vez.
4. O primeiro campeonato de Ayrton Senna
Com o melhor carro possível na Fórmula 1, mas tendo ao lado seu maior concorrente, 1988 marcou a vitória do primeiro campeonato mundial de Ayrton Senna. A própria pressão que o piloto colocava em si, era um de seus maiores rivais. Em Mônaco, o brasileiro chegou a abrir um minuto de diferença para Alain Prost, que estava em segundo. Era uma vantagem absurda, mas Senna acabou batendo e não terminou a prova, que foi vencida pelo francês. Na penúltima corrida da temporada, em Suzuka, no Japão, Ayrton estava na primeira posição para largar, mas um problema no carro não deixou que o piloto saísse do lugar, jogando-o para a 17ª posição. Senna ultrapassou oito adversários nas voltas seguintes, até finalmente - e com a ajuda de sua amiga de sempre, a chuva - assumir a primeira posição e terminar alguns segundos na frente de Prost.
5. A primeira vitória no Brasil - e a mais difícil
Em 1991, já duas vezes campeão mundial, Senna ainda não havia conseguido vencer o Grande Prêmio do Brasil. Agora em Interlagos, ele sabia que precisava vencer. Mas nada seria fácil e Ayrton e todo o povo brasileiro só conseguiriam respirar aliviados depois que a bandeira quadriculada surgiu. Senna perdeu quase todas as marchas da McLaren que dirigia. O carro se desgastava aos poucos, a força física colocava o piloto em ponto de exaustão e o dano exigia que Senna fizesse curvas maiores, deixando suas voltas cada vez mais lentas. Senna venceu, mas mal conseguia se mexer dentro do carro, até a sua última luta naquele dia: a de ter um último pingo de energia para levantar o tão sonhado troféu.
Senna virou uma lenda e o lançamento de sua minissérie prova isso. A produção está disponível na Netflix com a Heineken como cerveja oficial. Hoje e sempre nos unindo.