Os irmãos Erik e Lyle Menendez retornaram às manchetes de jornais cerca de 20 anos após o julgamento que abalou o mundo nos anos 1990. A dupla matou os pais a sangue-frio e foi condenada a prisão perpétua. Agora, os dois ganharam uma série da Netflix por Ryan Murphy. O sucesso da produção comoveu jovens no TikTok, que agora pedem a libertação dos dois.
“Eu realmente aprecio o apoio das pessoas que me escreveram e estão me apoiando — me apoiando, [pessoas que] acreditam que eu não deveria passar o resto da minha vida na prisão”, respondeu Erik [via THR]. “Eu ouvi sobre muitos dos vídeos, tenho certeza de que há vídeos muito sérios do TikTok, mas também sei que há alguns que não são. Eu só consigo ver o que está na TV e as histórias sobre eles. Eu me preocupo, e acho importante, que a seriedade do meu crime não seja minimizada ou diminuída.”
“Os seguidores mais jovens que estão nesse tipo de geração de mídia social TikTok realmente têm uma esperança tremenda. Estou disposto a flutuar na esperança deles e veremos o que acontece”, acrescentou Lyle.
Ele segue: “Não estou tão desesperado quanto quando tinha 21 anos, isso é certo. Obviamente, sinto mais esperança quando a sociedade parece estar entendendo melhor essas experiências e o abuso sexual. Então, eu tenho esperança e também vejo muitas pessoas em liberdade condicional que têm sentenças perpétuas, e ainda vão para casa e recebem liberdade condicional porque se reabilitaram, e certamente sinto que meu irmão e eu nos reabilitamos.”
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Recentemente, o promotor do condado de Los Angeles, George Gascón, afirmou que a Justiça deve considerar provas apresentadas pelos irmãos no ano passado, alegando que foram abusados sexualmente pelo pai e que agiram em legítima defesa (via BBC). Durante o julgamento original, os promotores argumentaram que os assassinatos foram motivados pela ganância, alegando que os irmãos gastaram grande parte da herança em relógios Rolex, carros e imóveis de luxo antes de serem considerados suspeitos.
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As duas temporadas de Monstro estão disponíveis na Netflix, bem como o documentário sobre o caso.
