A polícia de Los Angeles descobriu que Matthew Perry pediu para que seu assistente lhe desse uma dose elevada de cetamina no dia de sua morte. A informação foi revelada neste sábado (17) pelo The Hollywood Reporter, que teve acesso a documentos da nova investigação sobre a morte do ator.
De acordo com a revista, a polícia descobriu uma rede de tráfico da droga no entorno do ator, que pagou milhares de dólares para receber doses extras da substância, que era aplicada em seu tratamento. O assistente de Perry, Kenneth Iwamasa, teria organizado os encontros do artista com traficantes, que passavam a droga através de médicos.
Ainda segundo o documento, Iwamasa pagou US$ 4.500,00 a um desses médicos, que o mostrou como administrar a dose extra em Perry. O assistente administrou as doses em múltiplas ocasiões no mês anterior à morte do ator. Os valores subiram conforme o tempo passou: na última semana de vida de Matthew Perry, o ator pagou mais de US$ 21 mil por um carregamento novo de cetamina.
No dia da morte, Iwamasa injetou cetamina no ator em três horários diferentes. Segundo o assistente à polícia, Perry teria dito para ele "injetar uma dose grande" logo antes da dose final, que provavelmente o matou. Iwamasa deixou o ator na jacuzzi e, horas depois, o encontrou morto com o rosto debaixo da água.
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"Os acusados tiraram vantagem dos problemas de vício do Sr. Perry para se enriquecer. Eles sabiam que o que estavam fazendo era errado", comentou Estrada em declaração oficial. "Este foi um caso muito difícil de esclarecer. Hoje anunciamos algumas das nossas descobertas, mas teremos mais prisões no futuro".
Perry tinha 54 anos, e tomava doses controladas de cetamina para tratar depressão e ansiedade. O período de seu falecimento, no entanto, não condizia com a agenda dos tratamentos.