Mr. Robot foi um dos maiores fenômenos entre as novidades da TV em 2015 e sua segunda temporada estreia agora, em 14 de julho, no canal Space. Se você ainda não viu a série, a redação do Omelete diz abaixo quais foram os motivos que os levaram a assistir ao programa - e porque eles se apaixonaram. Confira:
Aline Diniz
A primeira temporada de Mr. Robot foi uma surpresa em todas as frentes: a alta qualidade da produção, a ousadia do tema, a aposta nos atores pouco conhecidos... A série funcionou em diversos sentidos, principalmente quando o assunto é inovação; além da preocupação de Sam Esmail com a qualidade da estética, que tornou o drama imperdível para quem se interessa por tecnologia e conspirações, mas também para aqueles que apreciam as novidades da TV.
Arthur Eloi
Mr. Robot faz ótimo uso de tecnologia real para criar uma realidade paralela que não é tão diferente da nossa. De comandos colocados no Terminal de distros reais de Linux até ransomwares legitimamente usado por hackers, é impossível não ser pego pela paranoia do criador Sam Esmail e passar a ver seus aparelhos do dia a dia com um toque de incerteza e preocupação.
Gabriel Siqueira
A interação da série com o espectador foi um fator decisivo pra eu assistir Mr. Robot, desde as ações de divulgação até a experiência de ver o primeiro episódio. Sem contar a imensa qualidade na produção, atuação paranoica de Rami Malek, trilha sonora sufocante e o incrível nível de realidade que a série passa.
Guilherme Jacobs
Uma das melhores coisas que uma história pode fazer é te colocar dentro da cabeça do protagonista. Mr. Robot faz isso com tanta maestria que chega a incomodar. Você vive, conversa e vê o mundo junto com Elliot (Rami Malek). Nas atuações, fotografia, montagem e direção, Mr. Robot é incrível, mas sempre levemente desequilibrado. Como não podia ser? Estamos acompanhando um hacker com problemas mentais e um intelecto brilhante. Essa é uma das séries mais únicas, perturbadas e intrigantes da TV atual.
Jacidio Junior
O que me conduziu à série foi a temática tecnológica. Mas, em conjunto com isso, ainda estão presentes um cuidado técnico incrível, fotografia impecável, atuações muito boas e, principalmente, um roteiro que coloca em evidência muita coisa do status quo do "mercado invisível" e as artimanhas do mundo cibernético. Tudo sem duvidar da inteligência do espectador.
Marcelo Forlani
Comecei a ver Mr. Robot pelas indicações que recebia de todo mundo dizendo que era a melhor nova série do ano e em pouco tempo já estava totalmente imerso no universo, achando que já tinha entendido tudo... Quando vi que ainda não sabemos de nada!
Natalia Bridi
Pensada inicialmente como um filme, Mr. Robot tem uma qualidade cinematográfica na condução da narrativa e na composição das suas cenas. Para chegar nesse resultado, o criador Sam Esmail trabalhou com uma combinação de influências de peso, começando com Clube da Luta (Fight Club, 1999), pedra fundamental da série, e passando por Laranja Mecânica (A Clockwork Orange, 1971), Eles Vivem (They Live, 1988), Psicopata Americano (American Psycho, 2000) e Cisne Negro (Black Swan, 2010).
Patricia Gomes
Se você é viúvo de um bom drama para a TV, Mr. Robot vem para completar este vazio. Contemporânea, tensa, complexa e competente, a série prende o espectador com a história do hacker Elliot e sua cruzada pela liberdade virtual. O criador Sam Esmail já admitiu que transmitiu todas as suas paranoias sobre a sociedade atual para a produção e dificilmente você sairá de um episódio sem elas. Mas pense bem, há quanto tempo um seriado não te deixa refletindo por uma semana? É exatamente isso que Mr. Robot fará.
Thiago Romariz
A fidelidade à cultura hacker e as alfinetadas no estilo de vida moderno são alguns trunfos importantes da série. O melhor dela, porém, é a habilidade em explorar uma narrativa complexa e que não subestima a inteligência do espectador. A dedicação à Mr. Robot é recompensada no fim da temporada.
