Não basta olhar para o melhor de 2018, é preciso relembrar o pior também. A seguir, listamos as séries que nos fizeram perder tempo no ano.
Veja também:
- Melhores leituras de 2018
- Melhores trailers de 2018
- Melhores episódios de 2018
- Melhores álbuns de 2018
- Melhores shows de 2018
- Melhores músicas de 2018
- Melhores trilhas sonoras de 2018
- Piores filmes de 2018
The Romanoffs
O criador de Mad Men voltou com um programa sobre descendentes da família russa e parece tão confuso quanto a linhagem dos antigos czares. Se o uísque de Mad Men o fazia bem, a vodka russa não teve o mesmo efeito - Marcelo Forlani.
13 Reasons Why
13 Reasons Why é o equivalente televisivo de compartilhar vídeos de animais sofrendo nas redes sociais: a intenção de educar é nobre, mas a execução é, no mínimo, problemática. A divisiva primeira temporada conseguiu se safar, mas o segundo ano só provou como a série gosta de explorar polêmicas de forma explícita - ao ponto de que os próprios fãs se sentiram alienados pela pretensão "educativa" da série. Suicídio, bullying e transtornos psicológicos precisam ser discutidos no audiovisual na mesma medida que 13 Reasons Why precisa acabar - Arthur Eloi.
Everything Sucks
Não passei do meio do segundo episódio, tudo pareceu bizarramente amador. Acho que o mérito vai para uma série tão bem intitulada - Julia Sabbaga.
A grande promessa que ficou só na promessa mesmo. Vendida como a "Stranger Things" dos anos 90, a série que traria toda a nostalgia dos "bichinhos virtuais", das músicas, do estilo da época, trouxe um roteiro fraco e personagens pouco cativantes. A dinâmica da escola não funcionou, muito menos os dramas dos "mais velhos" e logo a série foi cancelada na 1ª temporada. É esperar pra ver uma nova produção que faça jus a década - Patricia Gomes.
O Mecanismo
A série conta com diversos problemas, desde a narração que repete o que está acontecendo na tela até as subtramas fracas e a constante tentativa do roteiro em "criar" uma frase de efeito. Além disso, o seriado "ficcional baseado em eventos reais" faz um desserviço ao público ao colocar a frase infame de Romero Jucá na boca do personagem que representa outro político - Fábio Gomes.
The Alienist
A série começa decepcionando por não ser uma adaptação de O Alienista de Machado Assis, uma comédia capaz de observar em profundidade os absurdos da humanidade, mas do livro policial de Caleb Carr. Com um elenco notável - Daniel Brühl, Luke Evans e Dakota Fanning -, e uma direção de arte e fotografia primorosas, a série mira em ser uma mistura entre The Knick e Sherlock, mas termina por se revelar uma novela das 18h tediosa e mal construída - Natália Bridi.
Mosaic
Dirigida por Steven Soderbergh e com um elenco estelar, essa era uma das produções que eu mais ansiava ver no início do ano. A proposta de um app em que a trama toma um rumo de "você decide", a tentativa de inovação na narrativa televisiva, o drama "murder mystery"... tudo tinha um potencial gigantesco. Mas não. Foi a maior das decepções - Aline Diniz.
Altered Carbon
Com a promessa de ser o Blade Runner da Netflix, Altered Carbon veio e se foi sem muito alarde. Embora tenha um elenco bom e trabalhe um conceito interessante, a narrativa arrastada não engrena e você facilmente se cansa da investigação principal e dos dramas dos personagens. No fundo, é tudo bem esquecível - Mariana Canhisares.
Westworld
Depois da 1ª temporada, minha empolgação era enorme, mas após 4 ou 5 episódios da 2ª temporada a minha única vontade era a de dormir - Arthur Braga.
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