Num
final de temporada em que sucessos como Buffy
e Dawson´s
Creek deram adeus a seus fãs e outras séries
como O Desafio sofreram mudanças radicais,
24 Horas conseguiu agitar o ambiente com seu final
cheio de reviravoltas.
Continue lendo o texto por sua conta e risco.
S
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Depois de ser torturado, morrer (isso mesmo) e sobreviver a uma bomba atômica, Jack Bauer terminou o dia no hospital, enquanto o Presidente Palmer está à beira da morte na luta contra um vírus, transmitido por um aperto de mão. Para quem acompanha a série desde o início, a ameaça foi reconhecida, já que a a mulher que comprimenta Palmer é a mesma que explodiu o avião no primeiro episódio, cena que forçou o adiamento da estréia da série devido aos ataque de 11 de setembro. Desde então, com a mudança do humor do público, 24 Horas não teve medo de incluir em seu enredo os maiores temores americanos desse início de século: terroristas, maquinações políticas e, agora, a guerra bacteriológica. Ter enfrentado um ataque terrorista em casa, no entanto, informou os americanos que, após um evento dessa magnitude, o prefeito de Nova York poderia ser encontrado na rua, mas não o Presidente dos Estados Unidos, o que afetou a credibilidade da cena de Palmer sendo infectado durante um discurso.
Além das polêmicas do milagre da ressurreição de Bauer, e da falha no esquema de segurança presidencial, a novidade do último episódio foi deixar a história em suspense, ao invés de fechar o dia como na primeira temporada. Parte da imprensa americana acredita que a mudança foi exigida pela Fox, acostumada, como as outras emissoras, a ter um suspense no final para chamar o público para a temporada seguinte.
A alteração no fluxo da história esquentou a discussão sobre o destino de 24 Horas. Afinal depois de terminar o último episódio numa ambulância com ferimentos graves, fica difícil acreditar que Jack vá pular da cama e sair em busca do antídoto para Palmer logo no dia seguinte. Embora nenhum dos autores tenha dado qualquer explicação, já que todos estão em férias até junho e as filmagens do terceiro ano só comecem no final de julho, as apostas são por alguns dias de descanso para o super-agente. Mas, ninguém sabe explicar que tipo de vírus vai ficar esperando enquanto Jack se recupera e encontra uma maneira de acorrentar a filha em algum lugar onde ela não tome uma decisão boba por minuto.
Toda a discussão, no entanto, garante que a série mexeu com o público o suficiente para fazê-lo voltar em setembro, pelo menos para saber como os roteiristas vão sair do buraco em que se enfiaram.
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