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Abraham Lincoln - Caçador de Vampiros | Omelete Entrevista Elenco

Elenco fala sobre as mudanças que ocorreram durante a filmagem

05.09.2012, às 22H31.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 17H17

Steve Weintraub, nosso correspondente do Hollywood, conversou com o elenco de Abraham Lincoln - Caçador de Vampiros (Abraham Lincoln: Vampire Hunter). No bate-papo, eles falaram sobre seus filmes preferidos, seus personagens e sobre o resultado final do filme.

Como vocês estão hoje?

Benjamin Walker: Estou bem, e você?

Eu sei que perguntam muito as mesmas coisas para vocês. Eu sempre tento começar com algo engraçado. Ele, infelizmente, já respondeu a todas as minhas perguntas divertidas. Então, vamos começar com uma nova hoje.

BW: Certo.

Ou uma das mais novas. Se vocês estivessem presos em uma ilha deserta, quais os filmes que vocês teriam que ter com vocês? Quais são alguns dos seus preferidos? E eu não estou falando de uma lista de 35 filmes. Só alguns.

Anthony Mackie: "Agarre-me se Puderes".

BW: Legal."Operação França".

AM: Muito bom."Curtindo a Vida Adoidado".

BW: Claro."Rebeldia Indomável".

AM: "Um Príncipe em Nova York".

BW: Legal. Talvez... "O Jovem Frankenstein".

AM: Muito bom. "Três Homens em Conflito".

BW: Legal.

Quando vocês viram o título pela primeira vez, ou apresentaram o título para vocês, foi algo que os assustou, ou os deixou instigados, ao verem isso?

Rufus Sewell: Me fez sorrir. Mas isso tem a ver com o meu gosto. E não é só porque eu gosto de mash-up, ou eu gostar de títulos espertos, irreverentes. Mas tem "lugar" para ele. Me entende? Eu acho que eu gosto de bons exemplos de qualquer gênero. E eu já tinha ouvido falar do livro, e eu achei que parecia divertido. E, quando o título chegou para mim, com os nomes Tim Burton e Timur junto, Eu pensei: "Isso pode ser bem interessante." Então, o que é diferente no título foi o que me agradou.

Mary Elizabeth Winstead: Eu fiquei intrigada com o título. Eu não sabia o que pensar. Eu tinha familiaridade com o título, e eu tinha familiaridade com "Pride and Prejudice and Zombies". E que iam fazer um filme, em algum momento. Eu sabia que era algo que estava acontecendo. E eu sabia que as pessoas estavam empolgadas com isso por algum motivo. Então, eu sabia que valia a pena ler, pelo menos. E quando eu li, eu fiquei impressionada como funcionava bem, e como a história fluía bem, e como fazia sentido. Eu não zombei dela em nenhum momento. Eu estava imersa nela o tempo todo que eu estava lendo. Eu me senti presa à história. Isso me empolgou. Algo que poderia ir para um lado ridículo, extravagante, bobo. E realmente funcionou, de uma forma bem direta, em um filme de aventura. Então, isso foi empolgante para mim.

Dominic Cooper: Era algo repugnantemente cínico no canto da sala. Eu odiei o título. Mas eu me odiei por isso, e mencionei com alguém que falou que era um de seus livros preferidos. Então, eu li o roteiro de novo, e realmente amei. E pensei: "Farei qualquer coisa para ser parte disso."

BW: Não quero falar por você, mas acho que foi parecido para você, que foi: "Espere. Quem irá dirigir o filme?" Porque isso vai determinar como será o filme. Se vai ser uma piada, se vai ser algo novo. E quando fiquei sabendo que era Timur, eu pensei: "Isso vai ser incrível."

Quando vocês recebem o roteiro, e estão lendo. Aí no set, coisas mudam. E depois na versão final, coisas mudam. Para o seu personagem, para cada um dos seus personagens, como foi primeiramente apresentado no roteiro, e como ficou na tela? Houve muitas mudanças?

RS: Bom, para mim... foram mudanças muito positivas. Porque o meu personagem, não sei se você sabe, não estava no livro. O que me decepcionou muito quando eu vi o livro, procurei no Kindle, e não me achei. Mas, depois, quando eu li o roteiro, ele chega bem depois na história, e era muito importante, mas não tinha muita coisa nele. E, depois, o papel foi "embora", como eu disse. E quando voltou, tinha crescido muito. Então... Há também muitas coisas que não continuaram na história, e muitas coisas que tiveram que melhorar, que não estavam no roteiro original. Então, ele cresceu como personagem, o que foi bom para mim.

MEW: Eu acho que o meu personagem foi uma das poucas coisas que não mudou muito. Muitas coisas mudaram. Do roteiro para quando estávamos no set. As coisas estavam em constante mudança, e Timur estava sempre pensando em ideias novas. Mas, por muito tempo, a minha história continuou igual. Algumas coisas se perderam no último corte, mas... Por sorte, as coisas meio que... No roteiro, eu estava empolgada para fazer este papel, porque ela era muito forte, e muito complexa. E eu não acho que nada disso se perdeu, o que me deixa muito feliz.

DC: Para mim, também mudou. Foi um processo contínuo para descobrir como esse personagem funcionava na história. E o conflito entre ele e Abraham, como isso mudou. E foi incrível ver como Timur foi inteligente ao ver a história por completo. E, na verdade... precisou de um personagem bem diferente do que eu imaginei no início. Que era uma pessoa bem mais flamboyant, para uma mais obscura. E o conflito entre ele e Abraham não funcionava muitas vezes. Porque, enquanto Abraham ficava mais forte, através do que Henry o ensinou, ele ia se enfraquecendo quando Abraham rejeitava tudo o que ele dizia. Aquilo parou de funcionar, então tivemos que encontrar formas... de mudar as cenas, bem drasticamente. Então, o personagem se desenvolveu muito, eu acho. Eu sempre me senti seguro, e Timur sabia o resultado que queria daquela pessoa.

Como ficou o filme final comparado com o que pensaram quando entraram para o projeto?

BW: Ficou melhor. Porque a coisa sobre Timur é: você não consegue entrar na cabeça dele e ver o que ele vê. E eu lembro um dia no set, eram 4h da manhã, meu rosto estava derretendo, e nós estávamos fazendo uma cena estranha, com a câmera torta para um lado, talvez estivéssemos no take 35. Eu estava exausto, queria ir para casa. E eu não entendia porque continuávamos a fazer. E Timur me chamou para assistirmos no... Nós assistimos ao playback, e eu fiz: "Meu Deus! Isso é tão... É incrível!" Eu fiquei sem palavras.

AM: Certo.

BW: Eu falei: "Vamos fazer mais 30 takes. Vamos fazer até você conseguir." Porque a visão dele é tão específica, e tão diferente, que você tem que honrar isso. E, quando você vê o filme... simplesmente te surpreende. Porque você não tinha ideia que aquilo saiu da cabeça dele.

AM: Sim. Eu acho que para mim… Sou suspeito para falar. A primeira vez que eu vi ao filme foi no Oriente Médio. Na base militar em Djibouti. Com todas as tropas e soldados. E toda vez que ele matava alguém, eles gritavam: "Pegou alguém!" Então, eu... Não dava para ter tido uma melhor primeira experiência com este filme. Simplesmente vendo com todas as tropas. Então, eu fiquei... Foi muito melhor do que qualquer coisa que eu imaginei, quando eu li o roteiro pela primeira vez.

Eu vou ter que terminar. Muito obrigado. Parabéns pelo filme.

MEW: Obrigada.

Abraham Lincoln - Caçador de Vampiros estreia no feriado do dia 7 de setembro.

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