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Chamada de Emergência | Omelete Entrevista Diretor e Elenco

Halle Berry fala sobre próximo filme dos X-Men

11.04.2013, às 12H02.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 17H19

Nosso correspondente de Hollywood conversou com Brad Anderson, Halle Berry, Abigail Breslin e Morris Chestnut, diretor e elenco de Chamada de Emergência (The Call). Eles falaram sobre a pesquisa que fizeram para o filme, sobre a produção e projetos futuros como Kick-Ass 2, X-Men: Days of Future Past e Ender's Game.

 

Quanta pesquisa você fez para o filme? Você teve que ir a um centro de emergência ou a uma das bases?

Halle Berry: Sim, eu fui. O do nosso filme é muito parecido com o grande centro de emergência que eu fui aqui em Los Angeles. É quase uma réplica exata disso. E eu fiquei horas com as mulheres de lá, ouvindo ligações da vida real, gravadas. Eu vi o processo de treinamento delas, que é brutal. Brutal.

O que elas fazem para o processo de treinamento?

HB: Primeiramente, o que você não percebe, você tem que saber datilografar. Você tem que ter habilidades de secretária. Você tem que datilografar em alta velocidade. Você tem que saber soletrar. Quando alguém liga e diz que está na... Tohanga Boulevard. Se você não sabe soletrar, será bem difícil. Eles inventam estes realmente... Você fala: "Qual o seu nome, querida?" e eles têm um sobrenome enorme que você nunca ouviu. Você tem que tentar soletrar essas coisas. Então, soletrar é muito importante, o que eu nunca tinha pensado. Me entende? Até eu vê-las sofrendo tentando digitar palavras e as pessoas estão histéricas, você não entende o que elas falam, mas acertar o nome é muito importante para isso, então... Elas têm que estar calmas psicologicamente. Elas passam por testes psicológicos que muitas pessoas não conseguiriam passar. É duro, é difícil o que elas tem que fazer.

Então, eu percebi uma fascinação por lugares fechados por todo seu trabalho. Eu vejo "Sessão 9", é um hospício, "Expresso Transiberiano" é em um trem, "Mistério da Rua 7" é em um bar. Este filme é basicamente alguns porta-malas e um centro de emergência.

Brad Anderson: Sim.

O que há em espaços fechados que particularmente te atraem?

BA: Sim. É uma ótima análise. Bom, parte disso... Não precisa dizer, mas arte disse é em função dos tamanhos dos filmes que eu já fiz. Parte deles foram filmes pequenos. Então, você tem que limitar ou conter o escopo para fazer com um certo orçamento e em um certo período, então você não pode "ver o mundo" o tempo inteiro. Então, como você cria um mundo em um ambiente menor, como "Expresso Transiberiano" ou neste filme? Como você faz um set controlado, como fizemos para o centro de emergência neste filme, e o transforma em seu próprio mundo? Ou porta-malas? Como você filme em um porta-malas e não o faz parecer…? Como você faz ser interessante visualmente também? Então, sim, eu acho que é algo meio sistemático. Eu não tenho muita certeza porque. Acredite, se eu tivesse a oportunidade de fazer um filme na floresta amazônica ou no deserto do Saara, eu amaria fazê-lo, mas estes foram os filmes que eu fiz até agora. Sim, é sempre um desafio.

Então, na maioria do tempo deste filme, você está presa em um porta-malas.

Abigail Breslin: Sim.

Quão difícil é atuar em um lugar tão pequeno?

AB: É bem difícil. É bem desconfortável e... não é ideal, mas com certeza aumentou a intensidade de fazer o filme. Então, ajudou nesta parte, mas não é ideal.

Quanta preparação você faz quando está interpretando um policial? Você anda com outros policiais ou faz entrevistas?

Morris Chestnut: Sim. Duas coisas. Nós andamos juntos com alguns policiais e eu tenho alguns amigos que são policiais, então eu pude fazer uso de algumas informações, um pouco... Um pouco do conhecimento deles sobre como se sentem em tal situação e o que eles fariam. E nós também tínhamos um consultor técnico no set. Nós fazíamos perguntas como: "Como você se sente entrando aqui?" "O que você pensa quando entra neste prédio, nesta casa, com esta mãe e barulho?" Então, nós pudemos fazer várias coisas como esta.

O ritmo do filme me parece bem diferente dos seus outros trabalhos. Como em "Sessão 9", é bem mais contido.

BA: Sim.

E este filme é bem mais rápido, mais ágil. Como você chegou a esta edição, a este ritmo?

BA: Já estava no roteiro. O roteiro já tinha um ritmo rápido, umas coisas já partiam rapidamente para a próxima e nós queríamos filmar desta forma, queríamos editar assim, com certeza. Nós não queríamos que "abaixasse a guarda". E há momentos de reflexão, mas não é este tipo de filme. É mais como um filme em que a ação não para nunca.

Você tem muitos projetos para sair. Tem "Ender's Game".

AB: Sim.

É difícil interpretar uma personagem que já existe em um livro tão adorado?

AB: Sabe, é... É uma dessas coisas que você deve fazer o seu melhor na forma de ver a personagem, espero que as pessoas gostem e eu amo Valentine Wiggin. Eu amo essa personagem. E foi bem legal,  quando eu esta filmando, eu fui a uma loja de violão em Nova Orleans e as pessoas que trabalhavam lá me falavam: "Meu Deus, você está interpretando Valentine Wiggin. Esta é uma das minhas personagens preferidas e..." Então, muita gente tem sido muito legal sobre isso e muito apoiadoras, então... Eu tive que sorte que todos parecem bem legais sobre isso.

Eu tenho que perguntar, rapidamente, sobre "Kick-Ass 2".

MC: Legal.

Quem é o seu personagem no filme?

MC: Certo. Eu interpreto Marcus Williams. Eu interpreto o guardião da personagem de Chloë Grace Moretz. Nicolas Cage era o seu pai no primeiro filme. Ele morreu no primeiro. E agora ela está sozinha e eu sou o seu guardião.

Eu tenho que perguntar sobre "X-Men: Days of Future Past". Eu sei que vão começar a filmar por abril, logo menos. Você decidiu se você vai estar no filme ou há alguma confirmação?

HB: Primeiramente, não sou eu quem decide. Vamos dizer isso. Parece que vai acontecer.

Certo.

HB: Eu não vou dar certeza, mas ao menos que algo vá completamente errado... parece que eu vou estar neste filme.

E você já viu algum roteiro do filme ou...?

HB: Mais ou menos.

Qual o tamanho do papel da Tempestade neste filme?

HB: Eu não sei. Ainda é, como sempre é com "X-Men", uma coisa em desenvolvimento constante. O filme é escrito com o decorrer dos dias. É um desses tipos de filmes.

Bom, ótimo. Muito obrigada, Halle.

HB: Obrigada.

 

 


 

 

 

Chama de Emergência estreia 12 de abril nos cinemas.

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