Nosso conrrespondente de Hollywood, Steve Weintraub, conversou com Jai Courtney e Yuliya Snigir sobre Duro de Matar - Um Bom Dia para Morrer (A Good Day to Die Hard). No bate-papo, os atores falaram sobre como entraram para o elenco, como foi trabalhar com Bruce Willis e projetos futuros.
Como você está hoje?
Jai Courtney: Bem e você, como está?
Eu estou bem. Então, como tem sido este processo para você? Desde ser contratado para o elenco até para fazer o filme. Isto deve ter sido emocionante para você.
JC: Completamente emocionante. Como uma montanha russa. Parece que faz uma eternidade que eu primeiramente fiz o teste para o papel e realmente foi. Foram meses e meses antes que as coisas começassem a dar certo. Então, tem sido uma jornada maluca, mas uma muito divertida.
Você fez alguns filmes na Rússia.
Yuliya Snigir: Sim.
E agora você veio para Hollywood. Você pode comparar como é fazer um filme na Rússia a um filme em...?
YS: Claro que vocês têm uma indústria muito profissional. E vocês a têm há um século já, certo? Então, por 100 anos. Às vezes, quando temos grandes filmes russos, bons de bilheteria, nós tentamos trabalhar como... Nós temos muitas pessoas de Hollywood no set. E nós tentamos manter o mesmo nível daqui. Mas quando temos filmes pequenos e quando vocês têm filmes pequenos, eu acho que são bem similares. Você me entende? Quer dizer, é... Claro que há uma diferença entre filmes russos e... Mas aos poucos está se tornando melhor e, eu acho, que o mundo está tão perto, tão pequeno, então, agora eu não vejo muita diferença.
Qual foi a maior surpresa em filmar este filme com Bruce Willis? Especialmente na Europa.
JC: A maior surpresa... Provavelmente a escala da produção, não que eu não esperava isso, mas eu simplesmente pirei ao ver como eles criam este mundo ao redor deles, muitas vezes para destrui-lo. Então, isso foi uma loucura, mas Bruce é ótimo. É ótimo trabalhar com ele. Ele foi simplesmente tão generoso, legal e calmo com tudo. E, ver uma pessoa que seja tão experiente, que ainda ama o que faz, foi uma alegria e ele foi um ótimo pai na tela.
Fale um pouco sobre como você entrou para o elenco. Este foi um projeto que... Como você se envolveu com este filme?
YS: Foi bem simples. Eu estava em Moscou, eu fui fazer um teste, eles estavam procurando por um atriz russa, uma atriz que falasse russo e eles me acharam. Foi isso.
Você, obviamente, esteve em "Spartacus" e você fez por um ano. Os fãs ficaram muito tristes que você saiu no final do ano. E tenho certeza que na época você ficou: "Que merda!". Sabe, como se isso não fosse a melhor coisa, mas agora você está conseguindo fazer esses grandes filmes. Você está feliz por não ter...? Que você não estava no programa por mais...?
JC: Sim, não tenho arrependimentos. Eu acho... Na época, eu sabia que eu não iria continuar, então foi sempre uma realidade. E não foi até realmente acontecer, eu lembre de estar filmando a cena da morte e eu fiquei triste por sair do programa, porque eu estava me divertindo muito e, na época, com certeza tinha sido a maior coisa que eu já tinha feito. Sim, foi meio decepcionante, mas abriu as portas para eu vir para Los Angeles e conhecer a cidade pela primeira vez, e demorou uns anos para acontecer alguma coisa, mas eu acho que foi um tempo muito valioso e me deu tempo para crescer e amadurecer como um ator, e acabou me trazendo para este momento, então... Sim, tem sido uma jornada maluca, mas eu estou abraçando-a e me divertindo pelo caminho.
Você tem alguma coisa saindo depois deste filme?
YS: Sim. Eu terminei dois filmes independentes em Los Angeles. Um deles foi filmado em Los Angeles e o outro no Canadá, mas é um filme americano. Eu me diverti, porque quando se está em um filme pequeno, independente, você pode improvisar, fazer o que quiser, então eu tentei muita coisa diferente. Então, eu tentei fazer outras coisas. Um deles se chama "Delirium". É um thriller. Os dois filmes são suspenses, mas é como... E o segundo é com Dylan McDermott. "Freezer". Simplesmente duas pessoas, em um quarto, no freezer. Dylan e eu, então foi divertido.
"I, Frankenstein", o que você pode falar para as pessoas?
JC: "I, Frankenstein" será muito legal. Vai sair mais para o final do ano. É bem de outro mundo, bem diferente. Há muitas criações interessantes, a besta, o mundo. Eu estou muito empolgado para assistir. Eu não vi muito, porque estão na pós-produção por meses, mas será muito legal.
Legal. Eu tenho que ir. Muito obrigado.
Duro de Matar - Um Bom Dia para Morrer estreia 22 de fevereiro nos cinemas.