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Anjos da Lei | Omelete Entrevista Jonah Hill e Channing Tatum

Dupla fala sobre sua primeira comédia juntos, a improvisação no set e mais!

03.05.2012, às 18H56.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 17H16

A comédia Anjos da Lei (21 Jump Street), baseada na série de TV oitentista de mesmo nome, estreia essa semana nos cinemas. A série original foi ao ar de 1987 a 1990 e contava com Johnny Depp no elenco. A trama acompanha dois jovens policiais, interpretados por Channing Tatum e Jonah Hill, que se infiltram em uma escola, trabalhando a paisana para investigar traficantes no local.

Nesta entrevista conversamos com a dupla de protagonistas. Tatum e Hill interpretam respectivamente Jenko e Schmidt, que na época do colegial pertenciam a grupos diferentes e que viram amigos ao entrarem na investigação. Os atores falaram sobre como foi a experiência de trabalharem juntos, o quanto foi improviso no filme, como é trabalhar com comédia e mais!

Como vocês estão hoje?

Jonah Hill: Estamos bem.

Channing Tatum: Bem, cara. E você?

Tenho que dizer: isso é incrível, as roupas que vocês escolheram para a entrevista. De verdade, parabéns.

JH: Obrigado.

Eu queria dizer parabéns pelo filme. Eu já vi duas vezes e amei. Também agradeço por vocês já terem retwittado coisas que escrevi. Então, obrigado.

JH: É por isso que você gostou do filme.

Não, é mesmo incrível. Quando vocês perceberam que vocês funcionavam fazendo comédia juntos? Porque vocês funcionam.

JH: Que bom.

CT: É legal, mas não sei se tem como saber. Nós nos divertíamos no set, mesmo sem fazer nada. Mas eu descobri que coisas que você acha hilária no dia-a-dia às vezes morrem na frente do público. Acho que não tem como saber. Mas você pode aproveitar o filme e rezar para dar certo.

JH: Sim.

Certo, falem um pouco sobre... Eu sei que você é um mestre do improviso no set.

JH: Eu não diria isso.

Ouvi isso de todo mundo, incluindo em "Vizinhos Imediatos de 3º Grau", que você é um mestre na improvisação.

JH: Não sei, não.

Ele está concordando.

CT: Ele tem que ser humilde, mas tenho que dizer que ele é incrível.

Fale um pouco sobre trabalhar com esse seu parceiro no crime...

CT: Eu não sei de onde vem, para ser completamente honesto. Quando ele e o Rob Riggle se encontravam eu não podia estar fisicamente em quadro. Eu não podia estar em quadro porque eu não conseguia me segurar. Vem de algum lugar diferente no cérebro deles que eu não entendo. Eu não tenho isso.

JH: Dor profunda. É uma dor crônica. Acho que o Channing e eu... Estávamos falando sobre mim por um tempo, mas honestamente acho que a surpresa do filme, no bom sentido... Eu amo quando vou ver um filme e os atores fazem algo que nunca fizeram antes. Ou algo completamente inesperado. Eu acho que o Channing leva o filme. Acho que você não... Você pensa: "por que esse cara é tão talentoso, bonito e também é o cara mais engraçado do filme?". Sabe? Acho que essa é uma surpresa legal no nosso filme, assim como o James Franco em "Segurando as Pontas" em que você não tinha certeza do que esperar e aí você sai do cinema falando: "nossa, aquele cara arrasou!". Sabe?

De novo eu queria dizer quão incrível vocês dois são juntos. Uma das coisas que é muito importante na...

JH: Isso é por causa dos retwitts. Você só quer mais retwitts.

Não quero, de verdade. Em comédia você não pode ter medo. Pelo menos isso é algo que notei em comédias assim. Falem um pouco sobre isso durante as filmagens ou em comédia em geral. Sabe, sobre não ter medo.

CT: Sim, eu estava bem inseguro quando começamos a filmar e o Jonah só me falava: "cara, trate como se fosse um drama. Não tente ser engraçado". Você tem que arriscar, sabe? Eles deixaram uma atmosfera segura para eu testar e falhar. Algumas coisas funcionaram, outras não. Eles ficavam por trás das câmeras me dando coisas e você tem que fazer. Como eu disse, você não sabe. Você não tem como saber o que é engraçado. Alguma coisa que não funciona no dia não entra no filme. Você não pode deixar o ego por cima do que está realmente acontecendo.

JH: Eu tento criar um ambiente seguro para erros. É exatamente o que ele disse. Eu sei que eu gosto disso. Se você vai tentar algo que você acha incrível normalmente acontece depois de outras 10 coisas que eram as piores do mundo. Você não quer um ambiente em que as pessoas não se sintam seguras para achar o que é bom. Você tem que cair de cara antes de aprender a dançar.

Com certeza. Tenho que encerrar, mas bem rápido: o Phil e o Chris me contaram que...

CT: "Antes de aprender a dançar".

O primeiro corte tinha 3 horas. Ou algo assim. Claro que tiveram muitas coisas deletadas. Tem algum momento que você ficou triste que não entrou no filme?

CT: Não sei, tem muita coisa... Eu espero que seja uma hora inteira de cenas do Riggle, eu quero ver essas cenas. Ele é a pessoa mais doida que eu já conheci.

JH: Tem sempre coisas que eu fico triste que cortaram mas é sempre para o bem do filme. Acho que os filmes têm que ser... Nosso filme parece uma festa de uma hora e meia e eu não acho que tenha alguma coisa... que está no filme e não deveria. Eu acho que Phil e Chris fizeram um ótimo trabalho em deixar o ritmo bem rápido. Nunca parece devagar e chato. Esse filme tem que ser divertido, e não que você senta por duas horas e fica olhando o relógio. Você tem que querer mais quando acaba.

E eu quis. Muito obrigado pelo tempo de vocês e foi um prazer vê-los.

Assista à entrevista com parte do elenco e os diretores

Anjos da Lei estreia em 4 de maio no Brasil.

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