Em uma entrevista exclusiva, falamos com Brandon T. Jackson, Leven Rambin e Thor Freudenthal, sobre Percy Jackson e O Mar de Monstros (Percy Jackson & The Olympians: The Sea of Monsters). Eles falaram sobre o arco do personagem principal, das novas pessoas no elenco e a adaptação do livro.
Vocês estão vindo para essa sequência com perspectivas diferentes. Você está revisitando e se reunindo com o elenco. Você está sendo jogada nesse mundo novo. Vocês podem falar como lidaram com isso?
Brandon T. Jackson: Para mim, é bem rápido, porque eu fiquei empolgado com os novos personagens. Foi ótimo ter novas pessoas entrando para o filme.
Leven Rambin: Eu não me senti nem um pouco intimidada. Eles foram muito legais e eles estavam muito abertos a nós. Eles estavam empolgados. Nós trazemos uma energia nova e uma versão diferente para a mesma história que estávamos fazendo. Foi mais fácil para mim, porque nós simplesmente entramos.
Qual será o principal tema para Percy Jackson, o arco do seu personagem?
Thor Freudenthal: O principal arco de Percy nesse filme é... Eu acho que ele é, como muitos adolescentes dessa idade, mesmo que você se dê bem uma vez, você ainda duvida de si mesmo e não tem confiança em você mesmo. Tem a ver com uma questão de identidade. "Quem sou eu, eu devo estar aqui? Eu consigo conquistar o que eu acho que é o meu destino?" Então, Percy, no começo do filme, é superado por alguém que é mais forte, melhor e mais carismática no acampamento. Então, superar isso, como ele mesmo e com a ajuda de outros, é o tema central desse filme.
Vocês falaram sobre novas pessoas no elenco. Vocês têm Stanley Tucci, Anthony Head e Nathan Fillion. Vocês podem falar como foi trabalhar com esses veteranos?
BTJ: Ela trabalhou com Stanley em "Jogos Vorazes". Eu estava empolgado porque eu nunca trabalhei com ele. Ele é um ótimo ator. Ele é tão engraçado. Na cena onde ele está anunciando a jornada, eu estava rindo atrás das câmeras, porque quando você vê a cena, ele fez de uma forma bem exagerada e, na verdade, funciona com a comédia. Foi tão engraçado, porque ele sabe fazer com um toque na realismo. Porque seu personagem não quer estar lá com aquelas crianças. Todos eles têm poderes. Então, ele achou uma forma legal de fazer isso. Uma forma mais debochada de estar na câmera.
LR: Ele é hilário. Ele é um ótimo ator de comédia. Ele consegue interpretar esses ótimos personagens. Então, foi um prazer trabalhar com ele de novo.
Como você equilibra as expectativas dos fãs, dos livros mesmos, versus a sua própria visão e se manter verdadeiro com a sua criação?
TF: Bom, um filme tem as suas próprias regras de estrutura e ritmo. O verdadeiro desafio foi pegar o grande livro por Rick Riordan e realmente transformá-lo em algo que funciona por 95 minutos. Introduzindo novos personagens, introduzindo mais aspectos da mitologia de Percy Jackson, que ainda não tínhamos falado no filme. Isso foi algo que eu senti que os fãs iriam reagir bem. Entrar mais na mitologia de Acampamento Meio-Sangue. A árvore de Thalia. A profecia que fala o que Percy fará ou não fará. Eu tento focar em pedaços centrais da história e depois consolidar, às vezes sair um pouco do livro quando é necessário, mas continuar verdadeiro com o tema central da história.
Percy Jackson e O Mar de Monstros estreia 16 de agosto nos cinemas.
