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Gravidade | Omelete Entrevista Sandra Bullock

Atriz fala sobre a filmagem do longa

26.08.2013, às 16H01.
Atualizada em 05.10.2017, ÀS 01H05

Em uma entrevista exclusiva, diretamente da Comic-Con, conversamos com Sandra Bullock sobre seu mais novo filma, Gavidade (Gravity). A atriz falou sobre as filmagens e como foi trabalhar com George Clooney e Alfonso Cuarón.

 

Como Alfonso Cuarón a ajudou no processo de filmagem?

Sandra Bullock: Nós fizemos muito... Ter certeza desde o início que tudo que queríamos dizer, passar estava lá. Nós sempre estávamos prestando atenção nisso. Estávamos sempre nos lembrando de alguma coisa e nos ajudando. A única coisa que eu ouvia era a voz dele. Raramente eu via o seu rosto. Depois que entrava no meu cubo e na grua tudo era escuro e silêncio. Tudo o que eu tinha era a voz dele. Então, nós tínhamos estabelecido uma confiança entre nós, que tudo o que eu precisava era a sua voz. Na câmera, ele estava sempre vendo o meu rosto. Não importa o que eu estivesse sentindo, se eu não visse alguém, ele sempre sabia o que eu estava sentindo. Então, ele sempre me guiava com pensamentos e o que eu precisava para fazer a cena. É uma conexão muito íntima e doce que você tem que ter. Muita confiança.

Como você compararia as exigências emocionais da sua personagem com as suas exigências físicas?

SB: Esse filme foi muito físico. Ninguém podia me falar o que precisava para me preparar, então eu fui por conta própria. Eu percebi, enquanto estava filmando: "Eu tenho muitas habilidades que são inúteis para as outras pessoas e, pela primeira vez, essas coisas que eu consegui durante a minha vida, eram todas necessárias. E se eles tivessem pegado alguém que não tinha experiência com dança, ou não fosse uma ginasta, ou que não tivesse um entendimento musical de ritmo?" Tudo isso era necessário para executar matematicamente o que eles precisavam na cena, porque todas as cenas eram equações matemáticas. Você começava com a sua mão aqui, esta parte da fala continuava na próxima cena, que tinha terminado nessa fala, mas a sua mão tinha que estar aqui em 15 segundos. Então, o seu corpo tinha que se tornar um robô natural. Por isso suas emoções tinham que estar novas, vulneráveis e livres. É um exercício estranho, mas as minhas muitas habilidades da juventude valeram finalmente. Elas nunca serão úteis novamente, mas foram nesse filme. Eu sou muito grata por isso.

Como foi trabalhar com George Clooney?

SB: Eu conheço George Clooney desde antes de termos uma carreira. Nós temos o mesmo grupo de amigos. Nós gostamos de trabalhar juntos. Nós não tínhamos muitas cenas juntas, a maioria das vezes nós nos falávamos por uma escuta. O mesmo homem que eu conheci, há milhões de anos, antes dele ser um doutor em "E.R", é a mesma pessoa que eu conheço hoje. Ele sabe pensar no grupo. Ele é um ator, um diretor, um roteirista. Ele é um colaborador e tudo o que importa para ele é o que é bom para o filme. Se isso significa mostrar outra pessoa, ele faz isso. O mesmo homem que eu conheça há anos e foi um ótimo momento para nós.

Como foi trabalhar com Alfonso Cuarón?

SB: Ele é um gênio. Quando você encontra pessoas que são verdadeiros mestres de seus trabalhos, eles admitem que não têm ideia do que estão fazendo. Eles são humildes. Mais humildes do que aqueles que não sabem o que estão fazendo e se baseiam em seus egos. Não há ego algum. Não há ego algum no homem. Sua humildade, sua bondade, sua fé, sua espiritualidade, tudo aparece no trabalha conosco e é por isso que todos nós que trabalhamos com ele, queremos fazer o melhor trabalho possível para ele, porque ele é um homem de honra, mas ele também já conseguiu provar quão bonitas ele faz as histórias se revelarem.

 

 

 

Gravidade estreia 23 de novembro nos cinemas.

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