Em entrevista com Érico Borgo, Emily Blunt de No Limite do Amanhã fala sobre os desafios de sua personagem, o exotraje e uma história de amor inusitada.
Olá, como você está?
Emily Blunt: Estou bem, e você?
Não tão bem. Não acho que posso falar com você, você é linda demais.
Olá.
Você é linda.
Olá, como você está. Você poderia me contar um pouco dos desafios de fazer uma personagem tão única?
EB: Bom, o desafio foi, fisicamente eu queria parecer o mais letal, intimidadora e forte que eu pudesse, o treinamento para isso foi o real desafio, eu tive 3 meses antes de começar as gravações e então eu precisava parecer a guerreira mais imponente, e precisava parecer melhor que o Tom Cruise que é um veterano de filmes de ação, então eu trabalhei muito duro para ter certeza de que era eu fazendo todas as cenas de ação e sabia o que eu estava fazendo e de que ela fosse uma guerreira agressiva e brilhante. Esse foi o maior desafio.
Foi difícil esconder coisas? Porque ela tem algo rolando dentro dela, ela está sempre...
EB: Sim, porque eu acho que ela é um personagem que não revela muitas coisas. Ela não gosta de falar, ela não gosta de se relacionar, ela não é emocional, ela se tornou dura por tudo o que viu ela é uma personagem que se desligou com todo o peso do mundo em seus ombros. Então ela não revela muito. Eu sempre gostei disso nos papéis, o lento desenvolvimento de algo ao invés de mostrar tudo de uma vez logo no começo, sabe, acho que essa ambiguidade dela foi divertida de encenar.
E onde você buscou inspiração? Propaganda de guerra, pin-ups?
EB: Na verdade eu não sei, eu não necessariamente fui nessa direção. Eu tendia a pensar muito, acho.
E você pode falar um pouco da experiência de usar aquele exotraje?
EB: Bom, é bem pesado, como você deve ter ouvido, deve pesar uns 40 kg, e então, nós sabíamos que não seria fácil quando assinamos o contrato, mas eu acho que nada te prepara para isso. E aprender a se mover, trabalhar, lutar e fazer as cenas de ação nele foi uma pequena progressão até se tornar confortável, e foi algo que Tom e eu decidimos vesti-los o máximo possível para nos acostumarmos a eles.
E o filme esconde uma história de amor tão não convencional. Isso foi algo que te atraiu ao filme?
EB: Sim, sim, porque eu acho que o elemento de ficção científica dele, e sim, é um filme complexo, você tem aliens, e acho que todos já vimos esses filmes de aliens dominando o mundo antes, mas quando eu li o roteiro achei que era a história de amor mais inusitado de todos os tempos. É um homem que revive o dia centenas, potencialmente milhares de vezes e ele está se apaixonando por essa garota, Rita, mas ela o conheceu naquela manhã e eu achei que seria uma dinâmica tão legal de fazer.
No Limite do Amanhã já está nos cinemas