O ator Robert Downey Jr. esteve no Brasil para promover Sherlock Holmes - O Jogo de Sombras, segundo filme da franquia dirigida por Guy Ritchie, em que ele atua ao lado de Jude Law interpretando o famoso detetive criado por Sir Arthur Conan Doyle.
No dia após falar com o Omelete no tapete vermelho da première do filme no Rio de Janeiro, o ator conversou sobre a câmera Phanton, que filme a espantosos mil quadros por segundo, a relação de amizade de seu personagem com Watson e como ele acha que Sherlock se comportaria no Rio de Janeiro.
Primeiro, muito obrigado por me receber.
Robert Downey Jr.: Claro.
É sua primeira vez no Brasil? Como está sendo?
Estou gostando, eu devia passar mais tempo aqui.
Nós temos um livro aqui no Brasil chamado O Xangô de Bakerstreet. Provavelmente você não conhece. É de um apresentador brasileiro. Ele coloca o Sherlock Holmes andando pelo Rio de Janeiro tentando solucionar um crime. Como você acha que o Sherlock Holmes se sairia no Rio?
Eu acho que ele ia se divertir muito. Eu acho que ele colocaria o Watson em muitas confusões aqui.
Muitas caipinhas e coisas assim.
Sim. Ia levá-lo para uma balada.
Para mim pareceu que este segundo filme tem mais efeitos práticos que o primeiro. Ou é uma computação gráfica melhor? Uma tecnologia melhor?
Acho que todo o mercado cinematográfico está muito competitivo hoje em dia. Temos tantos estúdios de efeitos visuais e isso e aquilo... Nós avançamos neste departamento mas acho que avançamos mais na história e nos personagens.
Você pode contar como foi filmar aquela cena em slow-motion? Claro, você está correndo normalmente, mas que câmera foi usada e foi divertido correr tão desesperadamente?
O Guy Ritchie tinha essa ideia de usar as câmeras Phantom em cima de um tipo de trenó-foguete, pendurado em um cabo, que ia a 50km/h. E nós estávamos no meio da floresta mas deu tudo certo. Ele queria passar esse sentimento de guerra, explosões e correr pela sua vida para aumentar o nível. E na verdade estamos correndo de Moriarty. Para ele essa cena devia mostrar quão poderoso Moriarty é.
Tem essa franquia, o Sherlock da BBC e, claro, o House. Por que você acha que o Sherlock ainda é um personagem tão amado até hoje?
Bem, ele é meio que o gângster original. Sabe? Mas eu gosto, o filme está sendo um bom negócio e tudo mais. Acho que se relaciona com uma audiência querendo... assistir algo que é familiar para eles. Que sabem ter uma certa marca, uma credibilidade.
Quão importante você acha que é a amizade dele com Watson?
Isso meio que aconteceu do nada e o Guy Ritchie nos encorajou a aproveitar esse aspecto do filme. É como se fosse o coração do filme.
Vocês já estão discutindo um terceiro Sherlock ou...?
Ah, sim. Quero dizer, foi um ano interessante para os negócios, fizemos coisas mais sólidas que fez a Warner Bros. dizer: "ei, vamos começar a conversar sobre um terceiro". Estamos felizes com isso.
Você tem contrato para um terceiro filme ou...?
Não, nós não temos nenhum contrato... Estamos apenas conversando.
Okay, muito obrigado.
Obrigado você.
Sherlock Holmes - O Jogo de Sombras já está em cartaz no Brasil.
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