A centésima edição de The Walking Dead, que sai em julho nos EUA, tem tudo para ser a HQ mais vendida do ano nos EUA - ou a mais pedida pelas lojas, segundo as estimativas da distribuidora Diamond Comics. Segundo o site Comic Book Resources os pedidos da edição chegam a 330 mil exemplares.
O número é bastante raro nos quadrinhos dos EUA nestas últimas décadas. É superado apenas pela edição de Amazing Spider-Man com o presidente Barack Obama na capa, de 2009. Algumas outras publicações recentes, como edições de Liga da Justiça e Vingadores vs. X-Men só superam a marca dos 300 mil se as novas tiragens forem somadas.
The Walking Dead #100, porém, faz uso de um recurso manjado do mercado norte-americano para aumentar os pedidos: tem nove capas alternativas, oito das quais podem ser pedidas separadamente pelas lojas (a nona só pode ser pedida a partir de cada 200 exemplares - e assim vai virar uma raridade).
Seja como for, os números são surpreendentes: não só pela quantia, mas por colocar no topo uma editora que não é nem Marvel nem DC, e por ser uma HQ cuja propriedade é do autor Robert Kirkman. Além de tudo isso, a série teve pedidos de menos de 10 mil exemplares quando estreou, em 2004.
No Brasil, acaba de sair o nono volume da saga. Os Mortos-Vivos: Aqui Permanecemos reúne as edições 49 a 54 da original, além de "A História de Michonne", HQ curta publicada originalmente na revista Playboy. Tem 160 páginas e custa R$ 34,90. O lançamento é da editora HQManiacs, que afirma que vai acelerar o lançamento das coletâneas por aqui.