The Walking Dead empolga em retorno com ação e novos caminhos

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The Walking Dead empolga em retorno com ação e novos caminhos

11ª temporada retorna com sua segunda parte; confira nossas primeiras impressões

Omelete
2 min de leitura
20.02.2022, às 12H00.

Após um hiato que deixou em suspenso o destino dos sobreviventes, The Walking Dead não perde tempo no retorno para a segunda parte de sua 11ª — e última — temporada, que estreia neste domingo (20), no Star+. O Omelete já assistiu aos dois primeiros novos episódios — e eles conseguem empolgar trazendo possibilidades bem interessantes para a produção.

“No Other Way”, o nono episódio da temporada, tem a função principal de fechar o arco iniciado no primeiro terço da temporada. Por isso, ele retoma exatamente onde a série havia parado: em Meridian, Daryl (Norman Reedus), Maggie (Lauren Cohan), Negan (Jefrrey Dean Morgan) e companhia estão em plena batalha com os Ceifadores; enquanto Alexandria enfrenta, simultaneamente, uma perigosa tempestade e uma invasão de zumbis.

A trama se concentra principalmente na primeira frente, acompanhando os Ceifadores lançarem uma verdadeira chuva de fogo sobre os adversários. O diretor Jon Amiel (Deuses Americanos, Carnival Row) imprime agilidade e tensão às sequências de ação, mantendo os personagens (e o espectador) sempre em alerta.

O componente dramático também permanece forte, se apoiando especialmente no relacionamento de Daryl e Leah (Lynn Collins), agora em lados opostos, e em Maggie, cujo desejo de vingança se mostra cada vez mais arriscado para o grupo.

Mas a grande virada da série vem a partir do episódio seguinte, “New Haunts”, que marca o tão aguardado mergulho no Império -- ou Commonwealth --, a grande comunidade localizada em Ohio que funciona quase como uma cidade da era pré-apocalíptica.

Embora possa parecer um alento, à primeira vista, encontrar uma comunidade onde a vida seja semelhante àquela do passado, o desconforto logo se torna palpável, já que fica aparente que o Império, por trás das superfícies brilhantes, tem uma estrutura que fomenta desigualdades sociais e exclui “indesejáveis” — algo que a governadora Pamela Milton (Laila Robbins) não parece particularmente interessada em corrigir.

Esse desconforto dá ao 10º episódio ares de thriller político e abre possibilidades bem interessantes para The Walking Dead, trazendo à série um tipo conflito que não só é novo em seu universo, como ainda obriga os sobreviventes a questionarem se o “normal” do passado, com todos os seus pontos positivos e negativos, ainda faz sentido em uma realidade que foi tão profundamente modificada. É uma ótima introdução para este segundo terço do fim.

 

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