Ao contrário de outros live-action da Disney que respeitaram os elementos de suas animações, o filme Mulan promoveu grandes mudanças na estrutura. Uma delas foi a ausência do dragão Mushu, e a diretora Niki Caro deu a sua versão sobre o motivo que levou a Disney a cortá-lo do longa (via USA Today).
Segundo a entrevista dada pela diretora, o motivo foi para não fugir do realismo. Niki explicou que eles estavam cientes do papel de Mushu no filme original, que era para dar humor e leveza, mas que eles queria mostrar a relação real entre Mulan e seus colegas soldados.
"Mushu era adorado como personagem da animação e um confidente de Mulan, mas a transposição para um filme levou a nos comprometermos com o realismo de sua jornada, e ela precisava ter aqueles laços com os outros soldados", explicou.
Em fevereiro deste ano, o produtor Jason Reed deu uma outra explicação sobre a ausência de Mushu em uma entrevista, alelgando que o dragão é um símbolo de respeito, força e poder, e usá-lo como um mascote brincalhão não caiu muito bem para o público tradicional chinês. Na época, ele afirmou ainda que Mulan teria um outro mascote mitológico.
Mulan reconta a lenda chinesa homônima e traz a atriz Liu Yifei no papel principal. Donnie Yen será o mentor Tung e Jet Li interpreta o Imperador.
Após perder sua estreia nos cinemas norte-americanos, Mulan chegará à Disney+ em 4 de setembro. Ainda não se sabe se a medida afetará o lançamento em outros mercados internacionais como o Brasil, onde o streaming chega em 17 de novembro.