Will Ferrell não vai mais viver o ex-presidente americano Ronald Reagan nos cinemas. Segundo o Page Six, o ator e comediante deixou o projeto após a reação negativa do público e da família de Reagan sobre sua escolha para o papel.
Um representante de Ferrell afirmou ao site que o roteiro de Reagan estava sendo considerado pelo ator e negou veementemente que o longa trataria de forma cômica a doença de Alzheimer sofrida pelo ex-presidente, como uma reportagem do Hollywood Reporter sugeriu.
A possibilidade de a doença de Reagan ser tratada com elementos de comédia foi recebida com fúria pela família de Reagan. Patti Davis e Michael Reagan, filhos do ex-presidente, criticaram duramente Ferrell por aceitar o papel. O representante do ator, entretanto, não disse se a sua saída seria uma consequência da reação negativa.
O roteiro de Mike Rosolio ficcionaliza o segundo mandado de Reagan, que foi de 1985 a 1989, quando ele adoece com demência e um ambicioso estagiário fica com a missão de convencê-lo de que Reagan é um ator interpretando o papel do presidente dos EUA.
Na realidade, Ronald Reagan foi ator antes de entrar para a política, e assumiu publicamente em 1994 que sofria do Mal de Alzheimer. Naquele mesmo ano, aos 83, Reagan fez sua última aparição pública, no funeral de Richard Nixon. Reagan morreu em 2004.
Rosolio é conhecido pelos curtas-metragens, e Reagan é o seu primeiro roteiro de longa que deve sair do papel. Por enquanto o longa não tem diretor contratado.