A lista de polêmicas envolvendo O Lobo de Wall Street (The Wolf of Wall Street) - acusado de glamorizar os crimes do corretor da Bolsa de Nova York Jordan Belfort, ganhou mais um item. Segundo a Wikipedia (via /Film), a quinta parceria entre Leonardo DiCaprio e Martin Scorsese, estabeleceu um novo recorde para o uso da palavra "fuck" (o palavrão preferido dos norte-americanos e que por aqui pode ser traduzido/adaptado como c*ralho, p*rra ou literalmente f*der) em uma obra de ficção.
Leonardo DiCaprio defende O Lobo de Wall Street
o lobo de wall Street
Foram 506 ocorrências em 180 minutos de filme, superando a marca de O Verão de Sam (1999), filme de Spike Lee que usou a palavra 435 vezes em 142 minutos. Outros filmes de Scorsese também figuram na lista dos mais profanos, como Cassino (1995), com 422 ocorrências (em 178 minutos) e Os Bons Companheiros (1990), com 300 (em 146 minutos). Já Os Infiltrados (2006), apesar do desbocado personagem de Mark Wahlberg, usa o "fuck" apenas 237 vezes (em 151 minutos). O recorde absoluto do uso do palavrão é de Fuck, documentário de 2005 sobre o uso do termo polêmico nos EUA, aparecendo 857 vezes em 93 minutos.
O Lobo de Wall Street mostra como Belfort (DiCaprio no longa) passou 22 meses na prisão depois de se recusar a colaborar, em 1990, com as investigações de um caso generalizado de fraude bancária que envolvia corrupção em Wall Street e até negócios com a Máfia. Jonah Hill vive Danny Porush, que é convencido por Belfort, seu futuro melhor amigo e sócio, a abandonar seu trabalho como vendedor de móveis e entrar no lucrativo, porém inconstante, mercado de ações. O filme narra a história de ascensão e queda da dupla, em meio a escândalos, fraudes e excessos.
O filme chega aos cinemas brasileiros em 24 de janeiro. Aproveitando a mídia do longa, o verdadeiro Belfort planeja um reality show, onde ajudaria pessoas como ele a se redimir perante a sociedade - leia mais.
No player abaixo, confira o último trailer do filme:
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