Nos últimos dias, as notícias sobre o relançamento da DC Comics, divulgadas a conta-gotas, monopolizaram os sites especializados em quadrinhos. Com o fim do anúncio, vale a pena fazer mais um balanço.
Liga da Justiça
O gesto da DC é de ousadia ou de desespero? A noção exata disso só virá depois dos lançamentos, mas o Los Angeles Times conversou com o publisher da DC, Dan DiDio, para ter uma ideia de onde a editora quer chegar. Segundo ele, o ponto principal é a estratégia comercial da empresa.
“Não se trata de modificar um só personagem ou de contar uma nova história. Trata-se de reposicionar a empresa para o futuro. O que estamos tentando fazer é ampliar o alcance das nossas histórias e o apelo dos personagens para ir atrás de diferentes sistemas de distribuição”, disse.
Todos os títulos serão vendidos digitalmente no mesmo dia em que chegam às lojas. Quanto aos personagens, o esperneio é garantido e esperado. DiDio e sua equipe, segundo a publicação, ficariam mais preocupados se os fãs não debatessem os quadrinhos e sua mitologia. ”Parte da graça dos quadrinhos é que não é apenas uma revista histórica que fica intocada para sempre. É um trabalho colaborativo, enorme, de décadas, diferente de qualquer outro na história da literatura”, diz DiDio.
Segundo o publisher, nenhum personagem vai mudar tanto quanto o Superman e a Mulher-Maravilha. Haverá mudanças no Planeta Diário. Os quadrinhos do relançamento (geralmente) não serão histórias de origem, e momentos-chave do passado serão preservados. A ideia da empresa é tornar os quadrinhos acessíveis a quem assiste a Smallville e aos filmes do Batman.
Sempre existe a chance de dar errado, porém. E, segundo o jornal, DiDio brincou que, se a ousadia der com os burros n’água, vai ser melhor ele espanar seu curriculum vitae.
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