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Barbie, John Wick e mais: Os melhores filmes de 2023

Confira os eleitos da redação do Omelete

24.12.2023, às 11H15.
Atualizada em 24.12.2023, ÀS 11H58

2023 foi um belo ano para o cinema: o fenômeno Barbenheimmer mobilizou legiões de espectadores ao redor do mundo e, mesmo com uma greve dos atores no meio do caminho, a telona (e os streamings) continuaram a entregar produções brilhantes, no Brasil e no mundo. Confira abaixo os filmes preferidos da equipe do Omelete no ano que passou: 

Homem-Aranha Através do Aranhaverso

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Quando Homem-Aranha no Aranhaverso foi lançado, em 2018, muitos pensaram que seria impossível para o segundo filme alcançar sua excelência — e ele chegou bem perto. Apesar de não ter o impacto do primeiro filme, Através do Aranhaverso conquista seu próprio espaço e sua própria razão de existir. Muito além de um filme sequência, o longa conta uma história concreta, além de trazer ainda mais diversidade para o universo da Marvel. Você encontra nossa crítica clicando aqui. - Por Pedro Henrique Ribeiro

 

Barbie

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É impossível falar sobre cinema em 2023 sem citar Barbie. O filme de Greta Gerwig começou o ano sorrateiramente, com um teaser misterioso que deixou todo mundo curioso para saber o que vinha por aí. E bem, o que a diretora entregou foi um filme cheio de personalidade, um roteiro diferente de tudo o que já havia sido mostrado, atuações únicas (oi, Ryan Gosling! Estou falando de você!), e tudo o que um futuro clássico do cinema merece para ser chamado assim. Barbie foi um fenômeno em tudo o que se propôs: aclamação do público e da crítica; marketing extraordinário que rendeu milhares de dólares ao redor do mundo; memes com o material de divulgação; linhas exclusivas de vestuário, maquiagem, brinquedos… realmente, essa Barbie é tudo! - Por Ju Melguiso

 

John Wick 4: Baba Yaga

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O que sobra para o cinemão comercial americano quando as franquias produzidas em massa e o domínio do “autor-produtor” estão tão consolidados quanto jamais estiveram em Hollywood? A resposta está em John Wick 4: Baba Yaga, uma terceira sequência que, se já não tem o espectador ganho no início, certamente vai vencê-lo no cansaço - é um filme grande demais, feito com esmero óbvio demais, cheio de ideias brilhantes demais, para ser negado. A construção de mito que envolve o personagem principal encontra seu desfecho natural aqui, uma narrativa cíclica perfeita que só um quinto filme inteiramente desnecessário poderia estragar… opa, pera! Pelo menos sempre teremos Baba Yaga. - Por Caio Coletti

Mato Seco em Chamas

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Embora seja de 2022, aparece aqui nesta lista - e em outras internacionalmente, como no rol de melhores da Film Comment - por ter sido lançado comercialmente em 2023. É o longa que confirma Adirley Queirós como um dos cineastas de frente do nosso cinema, sondando as possibilidades do scifi distópico e do thriller urbano para entender os caminhos que estamos trilhando como país. Adirley é monstro mesmo, o cara faz duas horas e meia de filme com uma galera acendendo um cigarro atrás do outro num poço de petróleo, e você sai convencido de que essa é a imagem mais bonita e triste que já criaram sobre nossa condição. - Por Marcelo Hessel

Assassinos da Lua das Flores

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Martin Scorsese, mais uma vez, mostra que é um mestre de sua arte com Assassinos da Lua das Flores, que mescla ares de faroeste e suspense ao recontar a história real de uma série de assassinatos cometidos contra indígenas nos Estados Unidos dos anos 1920. É um drama tão envolvente que eu mal senti a tão comentada duração de quase 3h30. E as atuações são um show à parte: Leonardo DiCaprio e Robert De Niro estão excepcionais, mas a grande performance do filme é de Lily Gladstone, que domina todas as cenas em que aparece. - Por Beatriz Amendola

Pobres Criaturas

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A estreia oficial do novo filme de Yorgos Lanthimos no Brasil acontece só em 2024, mas alguns felizardos já puderam assisti-lo — sendo uma dessas pessoas, não poderia escolher outro filme que não Pobres Criaturas. - Por Mariana Canhisares

 

Os Fabelmans

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Repito o que disse na escolha dos nossos melhores de meio do ano - até parece que foi em 2022, mas a autobiografia cinematográfica de Steven Spielberg chegou no comecinho de janeiro e, até hoje, permanece como a obra que mais me arrancou lágrimas no cinema este ano. Ciente de que Barbie já apareceria na lista (porque, claro, é também um dos meus favoritos do ano), aproveito o espaço para lembrar daquele elenco perfeito (com um espaço especial para o Paul Dano, que atuação mais linda) vivendo uma história tão comovente quanto real. - Por Ju Sabbaga