Após quatro semanas de julgamento, Kevin Spacey foi inocentado das acusações de assédio sexual, assédio moral e estupro pelas quais era julgado pela corte britânica. O júri chegou ao veredito após ouvir o testemunho de quatro homens (via Variety).
A primeira acusação veio de um homem que teve contato constante com Spacey durante o período em que o ator serviu como diretor criativo do teatro Old Vic no começo dos anos 2000. Segundo o acusador, Spacey lhe tocava nas partes íntimas sem consentimento e de forma repentina. Em uma das ocasiões, o homem estava dirigindo e quase perdeu o controle do carro. O ator afirmou que a relação entre eles era consensual e teria mostrado provas de que os assédios não poderiam ter acontecido no período indicado.
O segundo homem acusava Spacey de colocá-lo contra a parede e agarrar sua virilha em um evento de caridade em 2005. O ator negou ter encontrado o acusador em tal ocasião.
A mais séria das acusações afirmava que Spacey teria, de alguma forma, deixado seu acusador inconsciente e feito sexo oral nele enquanto estava desacordado. Além de afirmar que a relação havia sido consensual, o ator teria apresentado registros telefônicos que contradiziam as acusações.
O último acusador afirmou que Spacey, sem consentimento, teria beijado seu pescoço e agarrado seu pênis, dizendo “fique tranquilo, fique tranquilo”. O ator negou assédio e descreveu o acontecido como um “flerte atrapalhado”, pelo qual ele teria se desculpado depois.
Em outubro, Spacey venceu um processo civil movido por Anthony Rapp em Nova York. Rapp acusava o veterano de agressão sexual em 1986, mas teve sua acusação indeferida pelo júri.