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Governo americano impede preservação de jogos por direitos autorais

Mudanças foram barradas

Vinha
31.10.2024, às 13H45.
Atualizada em 31.10.2024, ÀS 15H32

O escritório do governo norte-americano que fiscaliza a lei de direitos autorais nos EUA tomou uma decisão que impacta negativamente na forma com que jogos clássicos são preservados.

O U.S. Copyright Office decidiu que não vai adotar medidas que permitem a preservação de jogos clássicos em bibliotecas de arquivos públicos nos EUA. As regras em vigência dizem que jogos não podem ter cópias feitas sem autorização nem mesmo para fins de preservação e pesquisa.

A decisão foi uma resposta a uma solicitação feita pela Video Game History Foundation (VGHF), organização não-governamental que luta pela preservação de jogos clássicos para fins de pesquisa e informação. Desde 2021 a VGHF trabalha para que isso seja feito, mas por enquanto sem colher os frutos.

Nem mesmo a Entertainment Software Association (ESA), organização que cuidava do evento E3, permaneceu do lado da VGHF. Representates da ESA que estiveram na audiência pública sobre a decisão do governo informaram que nunca apoiariam o acesso remoto a jogos para fins de pesquisa.

ESA tenta se justificar e alega que faltam provas e documentos nos pedidos feitos pela VGHF, para que seja explicado que tipo de acesso seria este e quem teria acesso a estes jogos preservados, sob risco de prejudicar um mercado importante como o de games.

VGHF garante que não desistiu da luta, apenas desta batalha em específico. Os organizadores criticam a decisão do governo dos EUA e diz que cerca de 87% dos jogos lançados antes de 2010 estão, atualmente, inacessíveis por meios legais.