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Leaving Neverland | Diretor rebate críticas da família de Michael Jackson

Parentes do músico chamaram o documentário de obra de "linchamento público"

29.01.2019, às 07H55.
Atualizada em 02.03.2019, ÀS 16H49

Após a família de Michael Jackson ter divulgado uma declaração oficial condenando Leaving Neverlanddocumentário que alega que o cantor molestava garotos, o diretor da obra, Dan Reed, rebateu às críticas ao THR

Respondendo aos comentários de que o filme seria baseado em tablóide, o cineasta disse:

"É um documentário de quatro horas, por um documentarista experiente, com um longo histórico de investigação de histórias complexas, e esta é uma história complexa. Eu diria que é algo além de um documentário. Qualquer um com alguma familiariedade com este tipo de obra sabe que é um documentário. Um filme de quatro horas é tablóide?

Eu não caracterizei Jackson em nenhum momento do filme. Se você assistisse, você saberia que é uma história sobre duas famílias e que Jackson é um elemento nesta história. Mas eu não procuro caracterizá-lo de modo algum. Não é um filme sobre ele. É um filme sobre relatos de abuso sexual, como o abuso sexual acontece, e quais são suas consequências para o resto da vida". 

Reed ainda disse que o interesse da família é proteger os lucros provenientes do trabalho de Jackson: "Eles tem um ativo precioso para proteger. Toda vez que uma música dele toca, o tesouro deles vibra. Não me surpreende que eles venham batalhar em defesa disso". 

A obra, que estreou na sexta-feira no Festival de Sundance, foi chamada pela família de Jackson de “linchamento público” - leia a declaração.

O longa mostra duas pessoas com cerca de 30 anos, Wade Robson James Safechuck, que alegam que Jackson atraiu a dupla quando eles tinham 7 e 11 anos e abusou sexualmente deles. Além disso, a produção sugere que eles não foram as únicas vítimas.