Um grupo quer banir Mulher-Maravilha dos cinemas do Líbano por conta da nacionalidade da protagonista Gal Gadot, que nasceu em Israel (Via Vanity Fair).
Um grupo intitulado "Campanha para Boicotar Apoiadores de Israel-Líbano" citou a associação de Gadot com o exército israelense, que é obrigatório por dois anos, como a razão principal para banir o longa do país.
[Atualizado] A Variety confirma que Mulher-Maravilha foi oficialmente banido no Líbano, apenas duas horas antes do longa chegar às telas do país. [Atualizado]
O Líbano está oficialmente em guerra com Israel e conta com mais de uma década de leis que boicotam produtos e proíbem cidadãos libaneses de viajar para Israel ou ter contato com pessoas do outro país.
Em uma série de posts de Facebook, a campanha usa frases da atriz em uma entrevista em 2015 para revista Fashion, quando disse: “O exército não era tão difícil para ela. Os militares me deram um treino para Hollywood”.
Eles ainda condenam o apoio da atriz ao exército de Israel na controversa invasão a Gaza, onde ela escreveu em seu Facebook. “Mando meu amor e orações para os cidadãos de Israel, especialmente para todos os meninos e meninas que estão arriscando sua vida protegendo meu país contra os terríveis atos do Hamas, que estão se escondendo como covardes atrás de mulheres e crianças... Vamos superar!!! Shabbat Shalom!”.
O mesmo grupo tentou proibir Batman Vs Superman: A Origem da Justiça justamente por conta de Gadot.
Mulher-Maravilha tem estreia marcada para 1º de junho, com Gal Gadot e Chris Pine no elenco. A personagem também estará em Liga da Justiça, que estreia em novembro. Nós visitamos o set e contamos 25 segredos - leia aqui.