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Enquanto Isso | A semana mais bagunçada da nossa história

Que também pode trazer uma decisão importante para o quadrinho brasileiro

30.09.2022, às 15H59.
Atualizada em 30.09.2022, ÀS 17H11

Hoje vai ser uma daquelas colunas bagunçadas. Muito assunto, muita novidade para botar em dia, muita coisa acontecendo. Reflexo dos tempos: é uma das semanas mais importantes na história do Brasil.

Pode ser que um dia a gente olhe para trás e ache que não, que foi só uma nota de rodapé. Tomara. No momento, parece que domingo, depois de amanhã, é a escolha entre o inferno e um degrauzinho para sair do inferno. Escolha bem.

 

O ARACNOIDE

“Certo dia, após assistir a um experimento nuclear, o jovem Pedro Prado foi picado por uma aranha contaminada com radiação. Com isso, ele adquiriu superforça, capacidade de escalar paredes e um sensacional sentido contra o perigo. Sua vida mudou totalmente. Ele logo descobriu que com grandes poderes vêm grandes responsabilidades.”

É o que diz a página de abertura de Batata-Quente, HQ de Diego Gerlach que será (re)lançada na semana que vem. É uma história d’O Espetacular Aracnoide.

E a HQ estrela, sim, nosso herói Pedro Prado. Também tem Maria Joana, Tia Maria, Franco Franchetti o Homem-Aranha Italiano, Stanley e Stephen. Um dos vilões é o Olavo de Carvalho disfarçado de Prof. Caraglio de Oliva.

Meio paródia, meio homenagem, meio nostalgia, 100% do traço nervoso do Gerlach e engraçada pra caraglio, Batata-Quente tinha sido lançada pelo autor gaúcho como zine em fins de 2019, naqueles doces tempos em que você achava que Corona era uma cerveja. Agora sai em nova edição pela editora MMarte.

O lançamento vai acontecer na Gibirama, evento que a própria MMarte promove em Goiânia de 6 a 9 de outubro – a partir da próxima quinta-feira. Gerlach estará presente com Batata-Quente e outros quadrinhos. Amanda Miranda, Fabio Zimbres e Max Andrade estão entre os outros convidados.

Quem não puder comparecer, pode comprar as aventuras do Aracnoide em pré-venda no site da MMarte. A nova edição inclui um posfácio de Gerlach sobre sua relação com o Aranha, com Steve Ditko (ou o Stephen) e com Stan Lee (Stanley).

DAN SLOTT, NUNCA CRITIQUEI

Nosso amigo aracnídeo está em ano de festa. Para comemorar os 60 anos de Amazing Fantasy n. 15, a Marvel lançou Amazing Fantasy n. 1000 no final do mês passado. E contratou pesos pesados: tem histórias de Armando Iannucci, de Michael Cho, de Ho Che Anderson, de Olivier Coipel, de Jonathan Hickman, de Neil Gaiman

Mas a história que me pegou mesmo foi a de Dan Slott e Jim Cheung (com Jay David Ramos nas cores e Joe Sabino nas letras). Slott, você sabe, foi roteirista do Aranha por duzentos anos. A premissa da sua pequena homenagem ao cabeça de teia é que Peter Parker está completando 60 anos. Segue uma história delicada sobre ele, Mary Jane, tiros e a relação do Aranha com Nova York. E tem Peter Parker de cabelo branco.

Sai por aqui em novembro, em uma edição da mensal do Aranha. E a história do Neil Gaiman (com Steve McNiven) é interessante, mas só.

MEU FACÃO

Tai Silva, ou TI, é uma quadrinista nativa de Mairi Tupinambá ou, como se diz hoje, Belém. É dela uma das HQs que você vai ler na terceira edição da revista Mina de HQTI também assina a capa da nova edição.

“Eu queria ter uma artista indígena na capa desse ano”, me disse Gabriela Borges, editora do site e da revista Mina de HQ. Quanto à história nas páginas internas: “Acho que, neste momento político, um quadrinho com temática indígena cai bem.”

Na HQ, T△I fala de história, memória, lutas dos povos originários e dos invasores que seguem até hoje no poder. A mensagem fica bem clara no preview acima, exclusivo da coluna.

A Mina de HQ n. 3 também trará HQs de Laura Athayde, Jéssica Groke, Diana Salu, da argentina Ana Oly e da norte-americana Liz Fosslien, entre outras, além das matérias e entrevistas de sempre. A revista está em campanha no Catarse até 17 de outubro e sai em dezembro.

TERAPIA

Dado seu histórico familiar, perguntei a Crumb se ele já fez terapia. “Não”, ele diz, embora tenha tentado uma vez. Ele não fez faculdade e, quando tinha 19 anos, mudou-se para Cleveland. “Eu tinha depressão crônica profunda”, diz Crumb. “E não tinha grana pra ir a terapeuta. Então fui numa clínica ligada à Western Reserve University. Eram os alunos que faziam terapia, se ensaiando para ser psiquiatra ou sei lá. Passei umas horas conversando com o cara. Ele não falou muita coisa. No final eu perguntei: ‘O que acha?’ Ele disse: ‘Ah, acho que você supera.’” Fazer quadrinhos virou “a terapia, mais ou menos”, ele diz. “Na prática, foi o que me deixou vivo. Se não, eu era um nada – um enigma, um fantasma no mundo. Eu não sabia fazer outra coisa. De repente foi o que não me deixou virar sociopata.”

De um excelente perfil de Robert Crumb que M.H. Miller publicou no New York Times de duas semanas atrás. Miller confirma que Crumb não se vacinou contra Covid porque acha que é uma conspiração do governo (a esposa Aline se vacinou). Ele até pegou a doença no ano passado, mas passa bem.

O “histórico familiar” de que o autor fala no início? O pai militar nervoso, a mãe viciada, o irmão que abusou sexualmente de mulheres e o outro irmão que se suicidou. A casa de Crumb não era balinha.

O perfil também comenta que George Lucas comprou todos os originais de Gênesis por US$ 2,9 milhões em 2015, e que Leonardo DiCaprio já comprou uns originais. É famosa a história de que a casa em que Crumb mora desde os anos 1990, um castelinho medieval numa minúscula cidade da França, foi permutado por dois sketchbooks.

Crumb completa 80 anos em agosto de 2023. Entre as comemorações, deve sair a biografia (definitiva?) do autor, Only Human, por Dan Nadel.

JODO NOEL

Não é só Junji Ito nem só Zidrou. Outro nome que apareceu forte no mercado de quadrinhos brasileiro em 2022 é Alejandro Jodorowsky.

Reapareceu, é claro. O dramaturgo, cineasta, tarólogo etc. já tem bom histórico por aqui, a começar pelas tantas edições de Incal (com Moebius). Mas este ano ele também será Papai Noel dos brasileiros: três álbuns do chileno vão sair quase ao mesmo tempo no final do ano.

E cada um por uma editora. Serão:

  • Gilles Hamesh: Detetive (Totalmente) Particular, de Jodorowsky com Durandur, pela Veneta (tradução de Alexandre Barbosa de Souza), do qual você viu a capa com exclusividade logo acima;
  • Cara de Lua, com François Boucq, em edição integral com os três volumes originais, pela Comix Zone (tradução de Fernando Paz);
  • e o primeiro tomo de A Casta dos Metabarões, com os quatro volumes iniciais desenhados por Juan Giménez, pela Pipoca & Nanquim.

Sem contar Juan Solo, com Georges Bess, que a Conrad lança no final do mês que vem (com tradução de Eduardo Nasi) e está em pré-venda. Sem contar Incal Final, com José Ladrönn e Moebius, que a Pipoca & Nanquim lançou no início do ano (com tradução de Pedro Bouça). E sem contar o segundo volume de Os Cavaleiros de Heliópolis, com Jérémy, que a Mythos lançou na finaleira de 2021 (com tradução de Pedro Bouça).

Somando tudo, são mais de 1500 páginas de quadrinhos de Jodorowsky em um ano.

Não é só aqui que o velhinho está causando. A coleção Jodorowsky 90 ans ainda está em destaque nas livrarias francesas, com seus 12 volumes lançados simultaneamente (cada um com média de 400 páginas). Nos EUA, a coleção está saindo desde o ano passado com o nome Jodorowsky Library. Nos dois casos, com lombadas que formam uma fotinha sedutora do sósia do Paulo Coelho.

TRABALHE COMO DRUILLET

Philippe Druillet resolveu comemorar seus 78 anos entrando na internet. O veterano francês de Lone Sloane, Salammbô e outros chegou no Instagram em junho e no Twitter em julho. São das arrobas mais legais dos quadrinhos.

Os melhores posts são aqueles em que ele responde a perguntas do público. Trago só dois de palhinha:

A pergunta é: qual é o sacrifício e o ganho de uma pessoa que busca criar universos na arte?

“Em primeiro lugar quero dizer que odeio a palavra ‘criador’. Eu vi os imbecis da publicidade, os imbecis da moda, esses cuzões se dizendo criadores. Eu não sou criador. Eu sou uma pessoa que trabalha. Eu sou um quadrinista que foi atraído por outras tecnologias, pelos desejos pela escultura, pela pintura, pelas expressões, seja em vitrais, em móveis etc. Não existe sacrifício. Recuso o nome ‘criador’, que é imbecil e reservado aos imbecis. Nós trabalhamos. Somos trabalhadores. Você faria essa pergunta ao Van Gogh ou a qualquer pessoa daquela época: ‘Você é um criador?’ Eles trabalhavam. Ponto. O resultado da minha vida, do meu trabalho diário é esse: Eu trabalho.”

A outra pergunta é: Como você faz para não se sentir esmagado/esgotado quando a vida complica?

“Num dia em que eu me sinto bem, quando começam essas merdas de câncer, morte, gente doida, só uma coisa me ajuda: meu trabalho, minha cultura, minha saúde, minha vida. Minha receita é: cale a boca e trabalhe, cuzão!”

É isso: trabalhe, cuzão.

UMA CAPA

De Carlos Pacheco (com Rafael Fonteriz e Rachelle Rosenberg) para Damage Control n. 2. No Twitter, Pacheco diz que será sua “ÚLTIMA” capa – as maiúsculas são dele.

No início da semana, Pacheco revelou que recebeu o diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica depois de uma paralisia na perna. Ele passará por cirurgia e uma recuperação de 8 a 12 meses.

A esclerose lateral amiotrófica é uma doença que afeta o funcionamento dos músculos – a pessoa perde progressivamente os movimentos. Não se sabe a gravidade da situação de Pacheco, mas ele vai parar de desenhar por algum tempo.

O espanhol de 60 anos desenha quadrinhos desde o início dos anos 1980 e ficou famoso pelas passagens por X-Men, Quarteto Fantástico, Superman e Lanterna Verde a partir dos anos 1990.

Que ele esteja errado no tuíte.

UMA PÁGINA

Não conheço nada além de meia dúzia de páginas, mas gostei muito do que vi de L’Amica Geniale, adaptação para os quadrinhos do livro mais famoso da italiana Elena Ferante. A versão ficou a cargo de Chiara Lagani e Mara Cerri.

Saiu na Itália em maio deste ano pela Coconino. Tem aquela cara de adaptação bem feita: longa (256 páginas), sem focar na íntegra do texto original, realmente adaptando para o que a linguagem dos quadrinhos tem de bom. Fiquei curioso para ler. Tem um preview no site da editora.

A Amiga Genial é um fenômeno literário lido e elogiado mundo afora. Lançou a carreira da autora no Brasil em 2015, virou seriado da HBO e tem sequência em outros três livros que formam a chamada Tetralogia Napolitana. Mara Cerri, a desenhista da adaptação, já havia colaborado com Ferrante no livro infantil Uma Noite na Praia, lançado no Brasil.

UM BALÕES

Continua no Catarse a campanha de Balões de Pensamento 2: ideias que vêm dos quadrinhos. É um livro e eu sou o autor.

Balões 2 é uma coletânea de textos que escrevi para o Blog da Companhiasobre autores de quadrinhos, sobre leitores de quadrinhos, sobre o mercado de quadrinhos, sobre tradução de quadrinhos e sobre pesquisar quadrinhos. Tem material inédito, como comentários sobre os textos e ilustrações que eu nem merecia de tão incríveis do Alexandre S. Lourenço(Robô Esmaga, Você é um Babaca, Bernardo, Boxe). Compre pelo menos pelas ilustrações.

A campanha fica no Catarse até o dia 7 de novembro. Você pode apoiar em várias modalidades, inclusive comprando com meu primeiro livro, Balões de Pensamento (ou Balões 1). Quem participar do Catarse também ganha descontos exclusivos na Loja Monstra.

Se você curte o que eu escrevo aqui, acho que vai curtir o que escrevi no livro.

COM LULA

Uma iniciativa puxada pelos quadrinistas Fábio Paiva e André Queiroz com o editor Rogério de Campos já conta com Lula na presidência a partir do ano que vem. E não só com um executivo, mas também com um legislativo que preste atenção numa das forças comprovadas da indústria criativa brasileira: os quadrinhos.

“As Histórias em Quadrinhos fazem parte da história do Brasil. Ajudaram a espalhar as ideias abolicionistas e republicanas através de Angelo Agostini, participaram da resistência à ditadura com Henfil e Laerte, alcançaram os quatro cantos do país com Mauricio de Sousa e Ziraldo e encantam o mundo com Marcelo Quintanilha e Marcelo D ́Salete”, diz a apresentação do Comitê Quadrinhos com Lula. Você pode ler o projeto na íntegra aqui.

O documento lista 13 propostas concretas: criação de escolas e eventos de quadrinhos, aquisição de quadrinhos para bibliotecas, inclusão da profissão de quadrinista no MEI, editais de fomento da produção, apoio às lojas e outros.

Escrita por Paiva e Queiroz e assinada por mais de 250 nomes do quadrinho nacional (e eu), a proposta já está circulando entre nomes como o senador Humberto Costa (PT-PE) e o candidato ao senado Camilo Santana (PT-CE). Se ainda não chegou, chega às mãos de Lula em breve.

Como diz o texto de apresentação, é tanto reconhecimento do valor histórico dos quadrinhos no Brasil quanto do impulso que o quadrinho brasileiro está, neste momento, com o mercado interno aquecido e os prêmios no exterior.

Assim como o cinema, a música e os próprios quadrinhos são impulsionados pela iniciativa pública em países como Estados Unidos, França e Coreia do Sul, com ótimos resultados, a hora é mais do que certa para apoio estatal ao quadrinho nacional.

Vote bem neste domingo.

 

(o)

Sobre o autor

Érico Assis é jornalista da área de quadrinhos desde que o Omelete era mato. Também é autor dos livros Balões de Pensamento – textos para pensar quadrinhos e Balões de Pensamento 2 – ideias que vêm dos quadrinhos.

Sobre a coluna

Toda sexta-feira (ou quase toda), virando a página da semana nos quadrinhos. O que aconteceu de mais importante nos universos das HQs nos últimos dias, as novidades que você não notou entre um quadrinho e outro. Também: sugestões de leitura, conversas com autores e autoras, as capas e páginas mais impactantes dos últimos dias e o que rolar de interessante no quadrinho nacional e internacional.

#91 – Ricardo Leite em busca do tempo

#90 – Acting Class, a graphic novel queridinha do ano

#89 – Não gostei de Sandman, quero segunda temporada

#88 – O novo selo Poseidon e o Comicsgate

#87 – O mundo pós-FIQ: você tinha que estar lá

#86 – Quinze lançamentos no FIQ 2022

#85 – O Eisner 2022, histórico para o Brasil

#84 – Quem vem primeiro: o roteirista ou o desenhista?

#83 – Qual brasileiro vai ao Eisner?

#82 – Dois quadrinhos franceses sobre a música brasileira

#81 – Pronomes neutros e o que se aprende com os quadrinhos

#80 – Retomando aquele assunto

#79 – O quadrinista brasileiro mais vendido dos EUA

#78 – Narrativistas e grafistas

#77 – George Pérez, passionate

#76 – A menina-robô que não era robô nem menina

#75 – Moore vs. Morrison nos livros de verdade

#74 – Os autores-problema e suas adaptações problemáticas

#73 – Toda editora terá seu Zidrou

#72 – A JBC é uma ponte

#71 – Da Cidade Submersa para outras cidades

#70 – A Comix 2000 embaixo do monitor

#69 – Três mulheres, uma Angoulême e a década feminina

#68 – Quem foi Miguel Gallardo?

#67 – Gidalti Jr. sobre os ombros de gigantes

#66 – Mais um ano lendo gibi

#65 – A notícia do ano é

#64 – Quando você paga pelo que pode ler de graça?

#63 – Como se lê quadrinhos da Marvel?

#62 – Temporada dos prêmios

#61 – O futuro da sua coleção é uma gibiteca

#60 – Vai faltar papel pro gibi?

#59 - A editora que vai publicar Apesar de Tudo, apesar de tudo

#58 - Os quadrinhos da Brasa e para que serve um editor

#57 - Você vs. a Marvel

#56 - Notícias aos baldes

#55 – Marvel e DC cringeando

#54 – Nunca tivemos tanto quadrinho no Brasil? Tivemos mais.

#53 - Flavio Colin e os quadrinhos como sacerdócio

#52 - O direct market da Hyperion

#51 - Quadrinhos que falam oxe

#50 - Quadrinho não é cultura?

#49 - San Diego é hoje

#48 - Robson Rocha, um condado, risografia e Cão Raivoso

#47 - A revolução dos quadrinhos em 1990

#46 - Um clássico POC

#45 - Eisner não é Oscar

#44 - A fazendinha Guará

#43 - Kentaro Miura, o karôshi e a privacidade

#42 - A maratona de Alison Bechdel, Laerte esgotada, crocodilos

#41 - Os quadrinhos são fazendinhas

#40 - Webtoons, os quadrinhos mais lidos do mundo

#39 - Como escolher o que comprar

#38 - Popeye, brasileiros na França e Soldado Invernal

#37 - Desculpe, vou falar de NFTs

#36 - Que as lojas de quadrinhos não fiquem na saudade

#35 - Por que a Marvel sacudiu o mercado ontem

#34 - Um quadrinista brasileiro e um golpe internacional

#33 - WandaVision foi puro suco de John Byrne

#32 - Biografia de Stan Lee tem publicação garantida no Brasil

#31 - Sem filme, McFarlane aposta no Spawnverso

#30 - HQ dá solução sobrenatural para meninos de rua

#29 - O prêmio de HQ mais importante do mundo

#28 - Brasileiros em 2021 e preguiça na Marvel

#27 - Brasileiros pelo mundo e brasileiros pelo Brasil

#26 - Brasileiros em 2021 e a Marvel no Capitólio

#25 - Mais brasileiros em 2021

#24 - Os brasileiros em 2021

#23 - O melhor de 2020

#22 - Lombadeiros, lombadeiras e o lombadeirismo

#21 - Os quadrinistas e o bolo do filme e das séries

#20 - Seleções do Artists’ Valley

#19 - Mafalda e o feminismo

#18 - O Jabuti de HQ conta a história dos quadrinhos

#17 - A italiana que leva a HQ brasileira ao mundo

#16 - Graphic novel é só um rótulo marketeiro?

#15 - A volta da HQ argentina ao Brasil

#14 - Alan Moore brabo e as biografias de Stan Lee

#13 - Cuidado com o Omnibus

#12 - Crise criativa ou crise no bolo?

#11 - Mix de opiniões sobre o HQ Mix

#10 - Mais um fim para o comic book

#9 - Quadrinhos de quem não desiste nunca

#8 - Como os franceses leem gibi

#7 - Violência policial nas HQs

#6 - Kirby, McFarlane e as biografias que tem pra hoje

#5 - Wander e Moebius: o jeitinho do brasileiro e as sacanagens do francês

#4 - Cheiro de gibi velho e a falsa morte da DC Comics

#3 - Saquinho e álcool gel: como manter as HQs em dia nos tempos do corona

#2 - Café com gostinho brasileiro e a história dos gibis que dá gosto de ler

#1 - Eisner Awards | Mulheres levam maioria dos prêmios na edição 2020

#0 - Warren Ellis cancelado, X-Men descomplicado e a versão definitiva de Stan Lee

 

(c) Érico Assis