Séries e TV

Entrevista

Colin Farrell nunca pensou que faria film noir, mas Sugar o fez mudar de ideia

Ator disse ao Omelete que personagem é mais idealista do que o normal no gênero

Omelete
2 min de leitura
05.04.2024, às 08H48.
Atualizada em 05.04.2024, ÀS 09H21

O que convenceu Colin Farrell a entrar no mundo do film noir para a série Sugar? Em entrevista ao Omelete, o ator confessou que nunca tinha pensado em se aventurar no gênero, mas que uma particularidade do personagem John Sugar o convenceu a bancar a ideia — confira abaixo:

Se Farrell não tinha fazer film noir escrito na sua lista de desejos profissionais, o cineasta brasileiro Fernando Meirelles estava no mesmo barco. “Eu não era um fã do gênero”, confessou ao Omelete. “Claro que tinha assistido a Chinatown, O Falcão Maltês, Columbo, alguns outros filmes do cinema noir... e até gostava deles, achava que tinha algo de divertido e cínico ali que me agradava. Mas eu não era um grande conhecedor, alguém que tinha se aprofundado nisso”.

Coube ao showrunner Mark Protosevich, portanto, educar seus parceiros criativos nas “manhas” do gênero, segundo Meirelles: Ele fez uma lista de 25 filmes que queria que eu assistisse antes das filmagens. Então, durante a pré-produção da série, eu chegava em casa à noite e colocava um filme da lista para assistir. Confesso que não vi tudo, devo ter riscado uns 15 ou 16 da lista, mas adorei! Adorei aqueles personagens meio errados, fora do esquema... e muitos deles cometem o que eu chamo de "sincericídio", o que é muito engraçado. Gosto do humor que existe ali”.

O produtor Simon Kinberg, enquanto isso, especulou sobre o que fascina tanto o público em histórias de detetive. Além de Sugar, Kinberg já lidou com protagonistas investigadores em Sherlock Holmes (a versão de 2008, com Robert Downey Jr.) e nas recentes adaptações de Agatha Christie estreladas por Kenneth Branagh, iniciadas em Assassinato no Expresso do Oriente (2017).

Hoje em dia, vivemos em um mundo mais desordenado e caótico do que jamais foi. De certa forma, o mundo sempre foi um pouco dessas coisas, mas recentemente tem se tornado cada vez mais difícil entender onde está a verdade, seja nas redes sociais, no noticiário ou nos nossos líderes políticos”, comentou ao Omelete. “Nesse contexto, o detetive é como um anjo que chega e transforma caos em ordem, que encontra ao menos uma pequena verdade para nos apresentar… e isso já é um grande alívio”.

Os dois primeiros episódios de Sugar já estão disponíveis no Apple TV+. Os capítulos seguintes serão lançados semanalmente, sempre às sextas-feiras.

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