Ao longo dos anos, grandes roteiristas e artistas da indústria dos quadrinhos passaram suas carreiras alternando entre Marvel e DC, incluindo Alan Moore, Jack Kirby, Brian Michael Bendis, G. Willow Wilson, George Pérez, Neil Gaiman e Kelly Sue DeConnick. Com a expansão de ambas as marcas no cinema, era uma questão de tempo para que cineastas fizessem o mesmo caminho. E foi com O Esquadrão Suicida que a troca aconteceu pela primeira vez, com James Gunn, responsável por Guardiões da Galáxia na Casa das Ideias, assumindo o comando da franquia iniciada em 2016. Peter Safran, produtor do longa, celebrou o trabalho do diretor pelos dois selos, dizendo que ele é “grande exemplo de que você pode ir e voltar entre as empresas”.
Em entrevista ao Deadline Podcast, Safran afirmou que Gunn mostra “você pode trabalhar para Marvel e para a DC e não é nenhum problema”. “Todos nós nesse mundo amamos quadrinhos, essas histórias, personagens e que o que une os fãs [de ambas as editoras] é muito maior do que os separa”.
O produtor também afirmou que o sucesso da Marvel inspira a DC a levar seus filmes a um novo patamar. “Eles continuam elevando a qualidade e nós precisamos igualar esse padrão”, disse Safran, que comentou ainda que entregar filmes de diferentes gêneros dependendo dos personagens faz com que as empresas “continuem aumentando as expectativas para o outro continuar atendendo-as”.
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O longa se inspira nas HQs do grupo na década de 1980, escritas por John Ostrander - que, inclusive, aparece no primeiro trailer - e Kim Yale. O Esquadrão Suicida chega aos cinemas brasileiros em 5 de agosto.
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